Caros Amigos
e Colegas,
Vejam os comentários em letra vermelha, sobre parte do artigo do Economista Adriano Benayon
– datado de 5/05/2014 – intitulado Juros – Taxa Efetiva e Taxa SELIC, realizada por um Grupo de Trabalho, onde alguns
Brasileiros, que se reúnem quase todas as noites, no Bairro do Leblon – Rio de
Janeiro Brasil, que preocupados com os Problemas Nacionais, procuram esclarecer
as mentiras que andam pela mídia.
Para os brasileiros terem alguma
esperança do seu País organizar-se para ter condições de vida toleráveis,
precisam avaliar o que realmente significa a Dívida Pública, seus juros e
amortizações. Mas
há dois meses estávamos com pleno
emprego e melhor renda de todos os tempos, o que mostra que estamos organizados, com relação a parte
econômica, mesmo sofrendo com uma crise mundial. Neste momento os Bancos para
apoiarem a oposição, no prejudicar a campanha política da reeleição da
Presidente Dilma Rousseff estão cortando e dificultando o crédito de
financiamento ao consumidor, alegando o nível de inadimplência elevado, o que
não é verdade. Prejudicando o nível de consumo que por sua vez favorece a
inflação e a estagnação (ESTAGFLAÇÃO).
2. Se vocês desenvolverem uma análise
perceberá a ação devastadora do “Serviço da Dívida”, um dos principais
instrumentos da brutal extorsão que o País vinha sofrendo há decênios. Sem defender o Governo
Lula e PT, no que diz respeito à corrupção, pecado que é nato da herança dos
nossos Descobridores, notamos que nos últimos 10 anos, depois que ele pagou a
Dívida Externa – ficamos livres do FMI e conseguimos alongar o Prazo Médio da
Dívida Pública que era de pagamento em 3 meses, na época do FHC ( Fernando
Henrique Cardoso), que passou para +/- 3 anos (36 meses), e por isso muitas
vezes ficávamos dependendo do FMI. A Dívida Pública/PIB (DP/PIB) na
época do FHC que chegou a 70% do PIB, com prazo de 3 meses para pagamento dos
juros – e os juros flutuavam com o câmbio; hoje é de ~33% do PIB com prazo médio
de +/- 3 anos ( 36 meses) e 60% dos Títulos da Dívida Pública não estão atrelados
ao câmbio,
estão pré-fixados. (Esclarecimento - O que é melhor? Assumir uma
dívida de US$ US 7.200 para pagamento em 3 meses ou assumir uma dívida de
US$ 12.000 para pagamento de 36 meses? Desde que haja condições de pagar e
realizar investimentos em infraestrutura e etc.
Nós gostaríamos de alertar que o Governo do FHC provocou um
gasto de US$ 51 bilhões (1R$=1 US$) para salvar o Banco Nacional de sua nora,
com a criação do PROER. O dinheiro foi para o lixo. Um erro (?!)
não justifica outro, como por exemplo; a compra da Refinaria de Pasadena da
Petrobras ( US$ 1,6 bilhões). Não houve perda. Está pelo que dizem dando
hoje US$ 100 Milhões de Lucro por ano
3. As pessoas mal informadas já têm razão de
sobra para escandalizar-se com a altura e as elevações da taxa básica de juros
SELIC determinadas formalmente pelo Conselho de Política Monetária
(COPOM) e, na realidade, pelo Banco Central (BACEN). A maioria das Dívidas
Públicas é lastreada por Títulos Prefixados, não sofrem influencia das
flutuações da taxa básica de juros SELIC.
4. De fato, as taxas básicas de juros
da SELIC voltaram a ter várias elevações, a última das quais as fixou em 11% aa
, um valor absurdo, uma vez que as correspondentes taxas nos EUA, Europa, Japão
etc., não chegam, na maioria dos casos, a 1% aa. Na época de Bill
Clinton a taxa de juros atingiu 5% embutida a inflação de taxa média de 2,3%aa.
O juro SELIC é formado do Juros Real mais a Inflação. Nossa inflação está em 6%
aa, logo
nosso juro real é de 5% aa. A dos USA em pleno aquecimento econômica
na era Clinton 5-2,3 = real de 2,7 aa . Hoje são 0,25% porque o
mercado está desaquecido, está em recessão redundando hoje, em uma inflação de
2,0% aa, dando uma Taxa “SELIC” nos USA de 2,25% aa.
Hoje nos U.S. hoje a taxa é de 2,25 e no
Brasil é de 5 - a diferença é representativa, mas não é tão falacioso
quando comparado a 11%.
5. Nada justifica essa diferença. É
falacioso o argumento, considerado verdade absoluta pela mídia e por
grande número de economistas, segundo o qual taxa de juros altos ou em
elevação detém os aumentos dos preços dos bens e serviços (inflação). Estes
assuntos estão
explicados acima. Os juros do crédito combatem o consumo e por isso controlam a
inflação.
6. Ademais, a dívida pública interna
do Brasil, é inferior à daqueles países, em proporção aos respectivos
PIBs. Já
abordamos acima, no item 2.
7. A demonstração a seguir comprova
que a principal função e o objetivo (não declarado) das altas taxas de juros no
Brasil é assegurar seu subdesenvolvimento, bem como fabulosos lucros para investidores
financeiros locais e estrangeiros. Como a Divida Liquida está caindo, pois
os Títulos são remunerados por taxas pré-fixadas, não importa se os juros sejam
elevados ou não. Pois hoje, o governo brasileiro dispõe atualmente de aproximadamente
US$ 400 bilhões de dólares registrados como Reservas Internacionais no balanço
do Banco Central. É pela primeira vez em nossa História que temos Reservas.
8. Muitos brasileiros captam, no
exterior, dólares criados irresponsavelmente pelo FED e por bancos comerciais
da oligarquia financeira anglo-americana - sem lastro, ou seja, do
nada - e os convertem em moeda brasileira para aplicar em títulos do
Tesouro no País.
Isto é problema do Mercado Financeiro
Internacional. Cada um capta o dinheiro e aplica a onde ele desejar.
Aumentar o Carregamento da Dívida (Prazo
de pagamento) em Títulos Pré-Fixados, pois estes não sofrem com a flutuação da
Taxa Básica de Juros, pois a Divida Líquida que estava em 2010 - FHC
- em cerca de 70% , Lula resgatou os Títulos Cambiais que alcançava
30% da Dívida.
A razão da existência destes Títulos é
que o Mercado não acreditava na Moeda Nacional, e só comprava Títulos da Divida
Pública atrelado ao Dólar.
No inicio os plano do FHC foi positivo,
depois ele congelou os salários – e o plano quebrou:
“
......................................Bolso Vazio”. Redunda em ............— Consumo
reduzido --- e crescimento da Inflação.
Os Governos do Lula e da Dilma Trouxeram
40 Milhões de pessoas para a Classe Média – fora o aumento de Serviços.
Com relação aos demais
Itens Citados neste artigo - JUROS - TAXA EFETIVA E TAXA SELIC, solicitei ao
meu grande amigo Dr. Ricardo Bergamini que me enviasse dados para que meus
amigos leitores interpretassem com base em informações estatísticas
corretas as suas conclusões.
Com relação aos demais itens deste
trabalho, solicito que os senhores
contate o Dr. Adriano Benayon. abenayon.df@gmail.com
Sem mais para o momento, desejo-lhes
Saúde, com respeito e fraternidade
Paulo Augusto
Lacaz
Presidente
SCCBESME HUMANIDADE