Conhecendo o
Diagnóstico Científico de sua Patologia, na procura dos Remédios Sociais e Morais para sua
Salvação e Cura.
O Diagnóstico Científico da Patologia
Atual da Nação Brasileira,
e o
Remédio para sua Salvação e Cura.
A crise brasileira reinante no social, no moral e no material, não
encontrará solução neste momento por meio de discrições de natureza puramente
doutrinária no que tange as variáveis da democracia. As análises da situação
neste enfoque são absolutamente inúteis.
A realidade objetiva é de um cenário em que de um lado, o Brasil se
defronta com forças econômicas organizadas, tendo como objetivo a liquidação do
Estado Nacional e, portanto submetido, aos interesses privados do lucro; do outro,
uma sociedade arcaica movida por uma minoria política dirigente, afinada, na
qualidade de sócia minoritária com esses interesses, porque de algum modo
compartilha dessa filosofia.
Intermediando a comunicação desse objetivo, os meios de comunicação e
informação dotados de fabulosos recursos materiais e de técnicas de manipulação
das mentes das massas populares, no sentido de levá-las à passividade e
indiferença nas ambiciosas posições de conseguir ou obter vantagens de ordem
material.
Em contraposição às massas populares, existe uma reduzida
intelectualidade, que tem consciência dessa situação, mas é incapaz de se
desligar dos parcos resultados que lhes favorece das satisfações de
necessidades e privilégios. Um núcleo elitista, historicamente desassociado da
marginalizada massa popular, e deformada por uma cultura intelectual reflexa
que, em termos idealistas, amalgama a mudança desse cenário; mas que no fundo
despreza a massa popular e dela tem medo e muitas das vezes asco.
Dentro do reduto desse quadro existe uma minoria, que tem efetivamente
consciência do que são essas enormes desigualdades sociais, que é sinalizada
pela exclusão social, mas desprovida de recursos para defender seus pensamentos
e mobilizar a vontade dessa maioria despossuída e relegada a uma condição de
vida inferior.
No plano das ações
sociais que possam reverter este cenário a esperança de mudança é muito remota;
dado que é necessário vencer o analfabetismo político a que se referiu Bertolt
de Brecht (1898 - 1956). Analfabetismo que tanto dominava as massas como as
elites. E o mundo caminhava tocado pelo berrante soprado pela oligarquia
financeira da burguesia, em seu novo estilo de colonialismo baseado na
corrupção dos valores éticos e morais que provocam a sensação ilusionaria da
felicidade, a todos os humanos.
Esta oligarquia lembra o que o banqueiro e político Jacques Lafitte,
disse ao Rei Luís Filipe de Orleans, o "Rei Burguês": “finalmente
estamos no poder” - 1830. Todas as facções da burguesia, como
industriais e comerciantes, haviam participado da luta contra o poder real e a
velha aristocracia, mas quem assumiu o poder foi apenas uma parcela da
burguesia - a do capital financeiro.
Era este poder que a referida oligarquia precisava manter e expandir
pelo controle internacional da moeda e do crédito; por isso, ai está o FMI e o
Banco Mundial criados mais tarde na reunião de Breton Wood em 1945.
Somados as atitudes sociais altamente negativas dos governos brasileiros
após 1984, iniciou-se a destruição do amor a Pátria - Patriotismo e dá-se
início ao amor a cidade – Cidadania. Destrói-se a figura do Chefe de Família e
da Mulher Mãe. Desestruturam-se as Famílias. Criam-se as creches. Propagam o
sexo de forma vexatória – e promovem o casamento entre gays. Comercializam-se
as religiões e a medicina passa a ser mercenária. Promovem os vícios e etc.
Os políticos são os orquestradores da corrupção.
Já desestruturaram as FFAA. Os Comandantes são “Comandantes de
Escrivaninhas” e não de Campo, faltam-lhes equipamentos, munições e coragem
para discordar.
E agora a Presidência da República está distorcendo a história do
Brasil.
Vendem parte do Território Nacional para ONGs estrangeiras.
O CAOS IMPERA, com apoio da Amoralidade.
O Moral decrescendo,
incrementa a Auto Destruição, fazendo desta forma que
a sociedade perca sua capacidade de alto determinação do Estado, no que tange
ao desleixo, quanto a Segurança Nacional. Pois neste momento
a Venezuela está se armando militarmente. Será que os USA fazem vista grossa e
torcem para que a Venezuela invada a terra dos índios Yanomani, para obter os
minérios que os próprios Americanos desejam tê-los, usando os venezuelanos e
brasileiros como bucha de canhão? Chavés conflita com os USA, mas continua
comercialmente cordeiro, vendendo o petróleo para eles. E de posse do
território em Roraima venha passar seu gasoduto para atingir mais facilmente
seus pontos de venda e assim não dependerá de aprovação para entrar no
Mercosul? (*) O território nacional
é cercado de bases militares americanas. Não devemos nos esquecer da Guerra do
Paraguai, onde os Ingleses provocaram o conflito, para defender seus interesses
econômicos e financeiros da época, na América do Sul. A Guerra do Chaco - A causa do conflito foi à descoberta de petróleo no sopé dos Andes.–
Bolívia – armamento americano e Paraguai –
armamento inglês – Guerra do Petróleo -(ESSO e SHELL) foi a maior e a mais sangrenta guerra travada no Hemisfério Ocidental, no século vinte. Durante três anos, de
1932 a 1935. Morreram 90.000 pessoas - Caso “eles” entrem
na Amazônia, seja lá qual for o pretexto, jamais sairão de
lá.
Estamos a caminho da ruína do Estado. Com certeza. Aqueles que podem
fazer se acovardam com as leis do Direito; esquecendo de cumprir as Leis dos
DEVERES, com sua Pátria.
Lá nas Nações ditas estruturadas nada disso ocorre. Nos USA todos os
alunos, nas escolas cantam o Hino Nacional de seu País, prestam homenagem
diária ao maior símbolo da Pátria – A Bandeira; aqui quase ninguém
sabe a letra e principalmente o significado das estrofes; bem como o que
representam os dizeres “Ordem e Progresso”, as estrelas, as cores e a origem do
Pavilhão. Só se fala de patriotismo quando do futebol – somos tapeados, até
pelo PAN.
“Dê Circo e Pão ao Povo, e tudo se
acomodará” para o mal do Povo.
Temos que tomar as
devidas providências para mudar o rumo; bem como o destino desta Nação; e o que
é o mais difícil, manter a sua continuidade, dentro deste novo rumo e destino.
O resto é quimera, como dizia Espinosa
(1632 - 1677).
O que fazer? Como temos que fazer? Quem deve fazer? E por onde iniciar?
Sem alterar o poder econômico financeiro nacional e internacional; mas
provavelmente o alertando e punindo dos crimes que lesam a nossa Pátria –
principalmente ao que tange a corrupção e os elevados juros praticados, que
devem reduzir-se com a queda da Dívida Pública Interna, em função da redução
dos gastos públicos, devido à reestruturação Conjuntural de Governo, do novo Regime Societocrático Republicano Federativo, Presidencialista, Municipalista,
Capitalista / Trabalhista, a ser implementado.
No próximo documento a ser redigido sobre este assunto, espero ter
recebido muitas sugestões para as respostas às perguntas acima indicadas no
parágrafo anterior.
Sem mais, desejo-lhes.
Saúde, com respeito e
Fraternidade.
Paulo Augusto
Lacaz
(*) – Sonho de um estrategista corajoso, perseverante e semiprudente.
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05/07/2007 -
15h39
Site da
Presidência da República distorce história do Brasil
Antonio Carlos
Olivieri*
Especial para o UOL
De uma seção didática,
voltada para o público infantil, no site de uma instituição como a Presidência
da República, deve-se esperar, no mínimo, duas coisas: primeiro, que ela seja
educativa e, segundo, republicana. Não é o que acontece no site da Presidência
da República Federativa do Brasil.
Em artigo publicado em "O Estado de S. Paulo", o historiador Marco
Antonio Villa fez uma breve relação dos erros e distorções ideológicas que
compõem a "Versão para
Crianças" do site da chefia de Estado e de Governo. No âmbito
educacional, trata-se de um problema grave. Em vez de propiciar uma formação
para a cidadania, o site tem um caráter desinformativo.
É melhor começar comentando os erros, pois eles são tão crassos que não há como
discuti-los. O site diz que a primeira Constituição do
Brasil data de 1822, o ano da Independência. Na verdade, ela foi
outorgada por dom Pedro 1º à nação dois anos depois, em 1824.
Do mesmo modo, afirma-se que o Duque de Caxias participou
do afastamento de dom Pedro 2º. Quando a República foi proclamada,
em 1889, Caxias já estava morto havia oito anos.
Os erros não se restringem à história. A julgar pelo que ali se vê, os
responsáveis pelo site também sabem pouco a respeito do funcionamento da vida
política brasileira, tal qual ela está consignada nas leis em vigor.
Ao chegar à história
recente do país, os erros fatuais abrem caminho para a eclosão das distorções
ideológicas, que não são poucas. Por exemplo, afirma-se que "em maio de 1978,
ocorreu a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964".
As greves dos trabalhadores de Osasco e Contagem, dez anos antes, parecem não
vir ao caso.
Aliás, nada parece vir ao caso nos últimos 30 anos, se não se relacionar com
Lula. Como bem notou Villa, o site transforma o atual presidente num
"personagem onipresente na história do Brasil", nessas últimas três
décadas. Tanto que Luiz Inácio da Silva é
proclamado o líder "da mobilização nacional contra a corrupção que acabou
no impeachment do presidente Fernando Collor".
Trata-se de um exagero. Lula contribuiu, sim, para o afastamento de Collor, que
hoje faz parte da base do presidente. No entanto, a liderança do movimento incluía
muitos políticos de outros partidos e instituições da sociedade civil, como a
OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.
Não bastassem omissões e exageros no trato da história, o site também peca na
extensão da biografia de Lula,
que é maior que a de todos os outros presidentes da República, como ainda
inclui uma biografia de dona Marisa - a única
primeira-dama brasileira que tem a vida relatada aos jovens internautas.
O nome que se dá a
isso há algum tempo é o de "culto à personalidade" e a pedagogia que
dela deriva pode produzir efeitos desastrosos. E aí é que se chega ao X do
problema: transformar o site da instituição Presidência da República em peça de
propaganda político-pessoal é misturar a coisa privada, particular, partidária,
com a coisa pública. Em poucas palavras, é ser anti-republicano.
Vale encerrar lembrando
que a idéia de República, nos tempos modernos, sempre caminhou ao lado do
conceito de uma educação sem doutrinação, em especial nas repúblicas
verdadeiramente democráticas.