Friday, June 30, 2017

Karl Marx, quem diria, já pode voltar.


NEGATIVO - A SAÍDA ESTÁ NO POSITIVISMO DE  AUGUSTO COMTE - VIDE COMENTÁRIOS ABAIXO.

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De: Pedro Augusto Pinho <pedroaugustopinho@hotmail.com>
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Assunto: The Economist: Karl Marx, quem diria, já pode voltar
Data: 28/06/2017 13h40min18s UTC
no Outras Palavras

Karl Marx, quem diria, já pode voltar
por Vicenç Navarro

Uma das colunas mais conhecidas da revista semanal The Economist, a Bagehot (que tem como responsável Adrian Wooldridge) publicou, na edição de 13 de maio, um artigo que seria impensável encontrar nas páginas de qualquer revista econômica de orientação igualmente liberal, na Espanha [ou no Brasil].

Sob o título “O momento marxista” e o subtítulo “Os trabalhistas têm razão: Karl Marx tem muito a ensinar aos políticos de hoje”, Bagehot analisa o debate entre o dirigente do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, e seu ministro sombra da Economia e Fazenda, o John McDonnell, por um lado, e os dirigentes do Partido Conservador e os jornais conservadores Daily Telegraph e Daily Mail, por outro. 

Definir esse diálogo como debate é, sem dúvida, excessivamente generoso por parte da coluna Bagehot, pois a resposta dos jornais conservadores e dos dirigentes conservadores aos dirigentes trabalhistas é uma demonização tosca, grosseira e ignorante de Marx e do marxismo, confundindo marxismo com stalinismo, coisa que também acontece constantemente nos maiores meios de comunicação, em sua maioria de orientação conservadora ou neoliberal.

Uma vez descartados os argumentos da direita britânica, a coluna Bagehot passa a discutir o que considera as grandes profecias de Karl Marx (assim as define), para entender o que está acontecendo hoje no mundo capitalista desenvolvido. Conclui que muitas das previsões do velho economista resultaram corretas. Entre elas destaca que:
1. A classe capitalista (que a coluna Bagehot insiste que continua a existir, ainda que não use esse termo para defini-la), a dos proprietários e gestores do grande capital produtivo, está sendo substituída – como anunciou Marx – cada vez mais pelos proprietários e gestores do capital especulativo e financeiro, que Marx (e a coluna Bagehot) consideram parasitários da riqueza criada pelo capital produtivo. Essa classe parasitária é a que, segundo a coluna, domina o mundo do capital, sendo tal situação a maior responsável pelo “abusivo” e “escandaloso” (termo utilizado por Bagehot) crescimento das desigualdades.
Os capitalistas conseguiram cada vez mais benefícios, à custa de todos os demais. Para demonstrá-lo, o colunista do The Economist assinala que, enquanto em 1980 os executivos-chefes das cem mais importantes empresas britânicas tinham rendimento 25 vezes maior que o do empregado típico de suas empresas, hoje, ganham 130 vezes mais. As equipes dirigentes dessas corporações inflaram sua remuneração às custas de seus empregados, ao receber das empresas pagamentos (além do salário) por meio de ações, aposentadorias especiais e outros privilégios e benefícios. Mais uma vez, Bagehot ressalta que Marx havia previsto o que ocorreu. E mais: a coluna descarta o argumento segundo o qul essas remunerações devam-se às exigências do mercado de talentos, pois a maioria desses salários escandalosos dos executivos foi atribuída por eles mesmos, através de seus contatos nos Comitês Executivos das empresas.

2. Marx e Bagehot questionam a legitimidade dos Estados, instrumentalizados pelos poderes financeiros e econômicos. As evidências acumuladas mostram que o casamento do poder econômico com o poder político caracterizou a natureza dos Estados. A coluna Bagehot faz referência, por exemplo, ao caso de Tony Blair, que de dirigente do Partido Trabalhista britânico, passou a ser assessor de entidades financeiras e de governos indignos. Em qualquer outro país, poderíamos incluir uma longa lista de ex-políticos que hoje trabalham para as grandes empresas, colocando a seu serviço todo o conhecimento e contatos adquiridos no exercício do seu cargo político.

3. Outra característica do capitalismo prevista por Marx – segundo a coluna Bagehot – é a crescente monopolização do capital, tanto produtivo como especulativo, que está ocorrendo nos países capitalistas mais desenvolvidos. Bagehot aponta como essa monopolização foi ocorrendo.

4. E, como se não bastasse, Bagehot assinala que Marx também tinha razão quando observou que o capitalismo cria pobreza por si só, através da redução salarial. Na realidade, Bagehot esclarece que Marx falava de “pauperização”, que é – segundo o colunista – um termo exagerado mas correto na essência, pois os salários foram baixando desde que a atual crise teve início, em 2008, de tal maneira que, no ritmo atual, a tão proclamada “recuperação” econômica não permitirá que se alcancem, por muitos anos, os níveis de emprego e de salário anteriores à Grande Recessão. Além dessas grandes previsões, a coluna Bagehot ainda afirma que a crise atual não pode ser entendida, como observou Marx, sem compreender as mudanças dentro do capital, por um lado, e o crescimento da exploração da classe trabalhadora, por outro.

Pode o leitor imaginar algum grande jornal espanhol [ou brasileiro], seja de economia ou não, que permita a publicação de um artigo como esse? 
The Economist é o semanário liberal mais importante do mundo. 
Promove constantemente essa ideologia. 
Mas alguns de seus principais colunistas são capazes de aceitar que, depois de tudo, Marx, o maior crítico do capitalismo, tinha muita razão. Seria, repito, impensável que, em outros países, qualquer grande jornal publicasse tal artigo, com o tom e a análise que tornam a coluna uma das maiores da revista, assinada por um dos liberais mais ativos e conhecidos.
 A coluna e seu responsável não se converteram ao marxismo, com certeza.  Mas reconhecem que o marxismo é uma ferramenta essencial para entender a crise atual.

 Na realidade, não são os primeiros que o fizeram. Outros economistas reconheceram essa verdade ainda que, em geral, não se enquadrem na sensibilidade liberal. Paul Krugman, um dos economias keynesianos mais conhecidos hoje, disse recentemente que o economista que melhor havia previsto e analisado as crises cíclicas do capitalismo, como a atual, havia sido Michal Kalecki, que pertenceu à tradição marxista.

Onde a coluna Bagehot se engana, por certo, é no final do artigo, quando atribui a Marx políticas levadas a cabo por alguns de seus seguidores. Confundindo marxismo com leninismo, a coluna conclui que a resposta histórica e a solução que Marx propõe seriam um desastre. O fato de o leninismo ter uma base no marxismo não quer dizer que todo marxismo tenha sido leninista, erro frequentemente cometido por autores pouco familiarizados com a literatura científica dessa tradição. Na verdade, Marx deixou para o final o terceiro volume de O Capital, que deveria dedicar-se precisamente na análise do Estado. Por desgraça, nunca pude iniciá-lo. 

Mas o que ele escreveu sobre a natureza do capitalismo foi bastante acertado, de modo que não se pode entender a crise sem recorrer a suas categorias analíticas. A evidência disso é claramente contundente, e o grande interesse que surgiu no mundo acadêmico e intelectual anglo-saxão, sobretudo nos EUA e no Reino Unido (onde The Economist é publicado) é um indicador disso. 

Mas temo que o que está ocorrendo la não se repetirá neste país, onde os maiores meios de informação são predominantemente de desinformação e persuasão.

* Tradução de Inês Castilho 

UM JUDICIÁRIO AUTISTA PARA UM DIREITO LIBERAL

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De: Pedro Augusto Pinho <pedroaugustopinho@hotmail.com>
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Assunto: UM JUDICIÁRIO AUTISTA PARA UM DIREITO LIBERAL
Data: 29/06/2017 22h20min21s UTC

    Tenho dedicado alguns artigos sobre a questão do direito e da justiça. Em especial os que se desenvolvem hodiernamente no Brasil. Esteio do  neoliberalismo, que é o mesmo liberalismo, velho de quase três séculos,  sob a denominação dada, no final do século XX, pela banca (sistema financeiro internacional). Suas consequências jurídicas foram magistralmente descritas por António Manuel Hespanha, em seu Prefácio, de 2004, ao livro, que já trás no título a ironia da razão liberal: “Guiando a mão invisível” (Almedina, Coimbra, 2004):

“O liberalismo foi um projeto constitucional que, além de teoricamente algo inconsistente, não podia também realizar os pressupostos da sua realização prática. Ou, pondo as coisas de forma diferente: um projeto constitucional que, para realizar os seus pressupostos de realização prática, tinha que começar por desmentir alguns dos seus postulados teóricos” E, “aquilo que se cria ser natureza nos fins do século XVIII – ou seja, um mundo social e econômico em que pequenos e médios produtores, pequenos e médios comunicadores, se encontrassem, libertos dos entraves artificiais da tradição – sofreu mudanças bruscas com o surgir da produção em massa de bens ou com a criação de um espaço público alargado e agilizado pelo progresso dos meios de comunicação de massa”.

Efetivamente se, com os gigantescos e multinacionais conglomerados industriais e financeiros, a ideia de concorrência já estava fortemente abalada, o que dirá agora que as próprias holdings são conduzidas pelo sistema financeiro; este que denomino a banca, e que congrega menos de meia centena de famílias, quase todas residentes nos Estados Unidos da América (EUA) e na Inglaterra (Reino Unido, UK).

Estive acompanhando o debate, que se travou no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a delação premiada, tendo por estímulo a recentemente realizada pelos donos da JBS – surpreendendo os coxinhas que sempre acreditaram ser a Friboi do filho do Lula. Impressionou-me, em especial, o cuidado que cada um dos ministros tinha em se mostrar sabido e prudente aos pares; pois quase todos telespectadores, dos poucos que dedicavam sua tarde para os volteios verbais dos magistrados, nada entendiam do que ali era discutido.

O delator é, e sempre foi, na história e na ficção, uma figura ignóbil. Aquele que para se salvar trai a confiança de seus antigos sócios, amigos ou parceiros no negócio ou na aventura. O crime, se crime havia, já se cometera ao se juntarem para o feito; os sórdidos detalhes só interessariam às mentes pequenas. Assim me ensinavam meus pais, os padres do colégio que frequentei e a literatura que me apaixonava.

Mas os tempos são neoliberais, e nada mais corrupto do que o tempo onde a banca é a dona e senhora!

Voltemos pois aos ensinamentos de Hespanha e do que dele nos proveita este período de governo golpista.

Hespanha analisa as constituições de Portugal de 1822, 1826 e 1838, isto é, no século que o financismo da Inglaterra, a potência imperialista do século XIX, propalou-se pelo mundo, implantando o liberalismo econômico.

Com a má fé de quem não encontra argumento para escravizar o povo, confunde-se a ideologia política ou o pensamento liberal com o liberalismo econômico. Já é comum, principalmente nos estudos jurídicos, tratar da questão da linguagem. A palavra liberdade é uma destas capazes de gerar os maiores e mais disparatados absurdos. Uma política liberal, o que não é seguida necessariamente pelos partidos liberais, é a que procura garantir a livre expressão do pensamento, a opção não se submeter aos ditames do poder, seja ele qual for e qual seja sua origem. Já o liberalismo econômico propugna que o rico possa escravizar o pobre, que ambos, com suas desigualdades, se enfrentarão sem ressalvas. Em outras palavras; o econômico coloca raposas e galinhas no mesmo espaço e diz: vocês são livres para buscar alimento. O liberalismo político diria vocês são livre para defender seus pontos de vista, respeitando-se mutuamente.

Em seu magnífico estudo, Hespanha vai apresentando os diferentes entendimentos do Estado. Mas este não é nosso propósito no artigo. Vejamos somente a relação do Estado, das leis, dos aplicadores da lei e a banca, representando o poder maior, supranacional. E fixemo-nos no Brasil, objeto maior de nossos cuidados.

Desde o período colonial, como descrevem os jovens historiadores brasileiros, o poder estava nas mãos dos proprietários de terra. Portugal só lhes exigia a fé e um rendimento. Tudo mais estava sob seu jugo, até o comportamento dos  emissários da fé. Esta autoridade abrangente só conhecia o limite nas terras de seus pares. Tínhamos, na verdade, um feudalismo à brasileira no mundo mercantilista. Esta sujeição patriarcal e o escravagismo, que enriquecia seus senhores, estão na base do direito, como aplicado no Brasil. No texto, por sabê-lo inócuo, podemos ter leis que rivalizam com as mais avançadas do mundo.

Vamos a um exemplo, apropriadamente financeiro.

Como não se ignora, com a Revolução de 1930, buscou-se impor restrição às taxas de juro. Foi a famosa Lei da Usura, na verdade um Decreto de 1933. Mas este não foi aplicado e a Lei 4.595, de 1964, revogou-o ao passar para o Conselho Monetário Nacional (CMN) a atribuição de regular a taxa de juro.

Na Constituição de 1988 foi feita nova tentativa (art. 192 § 3º), revogada pela Emenda Constitucional nº 40, de 29/05/2003, sendo Presidente da Câmara dos Deputados o senhor João Paulo Cunha, e do Senado, José Sarney.

Foi assim, para o espaço, pela segunda vez o limite anual de 12% para as taxas de juros, que hoje superam 350%. Gustavo Barroso, historiador brasileiro, escreveu, em 1934, “Brasil, colônia de banqueiros”, que inicia com citação do viajante Henry Koster: (o Brasil cessou) “de depender de Portugal para se tornar colônia da Grã-Bretanha”, o que equivalia a dizer, de Nathan Mayer Rotschild e seus comparsas.

A banca domina pessoas, instituições e países pela dívida. E, uma vez dominados, passam a atuar de acordo com os interesses da banca. E esta não se importa com eventos, ações, manifestações salvo se lhes tolherem, reduzirem seu poder ou dificultarem a implantação de suas decisões. Assim aliou-se ao movimento ecológico, preservacionista, para derrubar o capitalismo industrial, colocou ingênuos defensores da natureza a seu lado; o mesmo ao enfrentarem ditaduras nacionalistas, com os amantes da democracia e da liberdade. Para banca só há dois objetivos: (a) transferir todos os ganhos de qualquer natureza, lícitos ou ilícitos, de todas as atividades econômicas, para o sistema financeiro e (b) promover, sempre e sistematicamente, a concentração de renda.

Se uma ditadura, como da Arábia Saudita, permite a concretização destes objetivos ela será tão bem recebida como a democracia parlamentar da França, de Emmanuel Macron.
Por outro lado um governo eleito e reeleito pelo povo, como o venezuelano, será considerado ditatorial a ser combatido, tal qual o malquisto governante que insiste em não se curvar à banca, um imbecil  trapalhão, o estadunidense Donald Trump.

Vejamos um caso recente que coloca o judiciário, na expressão de seus membros, como barata tonta.

O STF, na sequência da delação de Joesley Batista, que implica o golpista na presidência Michel Temer, discutiu a questão da homologação do acordo celebrado entre o denunciante e o Ministério Público Federal (MPF).

Muitas vezes foi citada a Lei 12.850, de 2013. Ninguém lembrou ou quis lembrar que a delação premiada começou muito antes, com Joaquim Silvério dos Reis, levando os inconfidentes de Minas Gerais à morte ou ao exílio.

Como narram nossos historiadores, e está Tomás Antônio Gonzaga (Cartas Chilenas) a demonstrar, já era uma época de corrupções envolvendo governadores e magistrados. Naquelas “Cartas”, Gonzaga canta o “Fanfarrão Minésio”, que outro não era senão o Governador de Minas, Luis da Cunha Meneses. O Joaquim delator, ao que consta, morreu aos 62 anos, cercado pela família, no Maranhão. 

E aqueles que morreram ou foram exilados por querem a pátria livre, aos poucos são colocados no olvídio pelo poder imutável dos senhores dos bens, os brancos e muito bestas.

E os ministros, após quatro dias de meneios verbais, concluem, quase por unanimidade, vejam só, que o ministério público acusa e os juízes julgam!

Enquanto isso o Brasil afunda e, cada dia mais, é a piada entre as nações, até que a banca lhe casse a própria nacionalidade.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 

Saturday, June 24, 2017

CRIANDO O COXINHA DE AMANHÃ


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De: Pedro Augusto Pinho <pedroaugustopinho@hotmail.com>
Para: Pedro Augusto Pinho <pedroaugustopinho@hotmail.com>
Assunto: CRIANDO O COXINHA DE AMANHÃ
Data: 23/06/2017 18h29min19s UTC

CRIANDO O COXINHA DE AMANHÃ: GLOBO E VICE FIRMAM CONTRATO, INDEPENDÊNCIA OU MORTE !

         Meu inteligente leitor certamente já se questionou algumas vezes: por que um país tão rico em recursos naturais, com tão expressivas massa continental e população, não é uma potência, como os Estados Unidos da América (EUA), ou a Federação Russa (Rússia, que o golpista presidente chama República Soviética da Rússia), ou a República Popular da China (China)?

Não há só uma razão, como é óbvio. Mas entre as mais significativas, no meu entender, está a permanente ausência de um projeto político da construção da cidadania brasileira ! Aliás deveríamos até enfatizar que, na preocupação das elites, dos detentores do poder, sempre se buscou o inverso: desconstruir nossa identidade nacional, promover o “vira-latismo”, o desprezo ou a vergonha por sermos brasileiros.

Recordemos que a construção da cidadania, no entendimento de pensadores  contemporâneos – como Pierre Bourdieu, Nancy Fraser, Charles Taylor e tantos outros – se dá com a educação, iniciada já no berço e que se prolonga por toda vida. Não é este adestramento meritocrático, que provoca maior discriminação, mas a consciência de si mesmo e, por consequência, de seus humanos semelhantes. É a educação da autonomia, da liberdade, de que trata Paulo Freire, ou, também, dos saberes, como descreve Boaventura de Sousa Santos. Esta educação começa na formação da identidade. Se não sei quem sou, se não tenho meus referenciais étnicos, sociais, nacionais, o que serei então? Um boneco, um robô produtivo para outro?

Esta educação da “escola sem partido” tem, na verdade, um partido. E ele nem é um partido nacional, mas uma ameaça que paira hoje sobre todas as nações: a ditadura da banca (o sistema financeiro que se denomina nova ordem mundial). E aliada e cúmplice da banca, que a oculta e se opõe a tudo que lha combata, está a grande mídia. Esta mídia cada vez mais monopolizada, que estudos sobre a comunicação social revelam estar nas mãos de meia dúzia de megagrupos. Ela não é instrumento de informação, muito ao contrário, constitui-se em veículo de doutrinação. A quem se interessar pelo assunto recomendo o trabalho do brasileiro Maximiliano Martin Vicente, “História e comunicação na nova ordem mundial” (UNESP, SP, 2009).

Vejamos, agora, a matéria publicada em The Wall Street Journal (edição on line, 22/06/2017) de Lukas I. Alpert, com o significativo título: VICE MEDIA assina contrato com Grupo GLOBO do Brasil”.

Primeiro devemos saber o que é Vice Media. De origem canadense, esta empresa se transferiu para os EUA, em 2001, e passou a contar com acionistas como The Walt Disney Company, Hearst Corporation e associação com a 21st Century Fox, de Rupert Murdock, entre outros grupos de empresas voltadas para a comunicação de massa. Tanto que, a Vice também possui a revista Vice, a rede Viceland (TV a cabo), a Vice Music, detentora de diversos selos (labels), a Vice Films, a Vice Book e a “Vice Guide to Everything”, que promete levar a você “uma abordagem nova, mais condensada e divertida da notícia” (!). Entendeu?

Talvez a Globo, como nas pichações no Rio de Janeiro, em 1964 – Chega de intermediários, Lincoln Gordon para presidente –, tenha deixado de ser a porta-voz para ser do próprio dono da voz: o sistema financeiro internacional, a banca.

Não me surpreenderia ler que a Som Livre também contratasse (sic) a Vice Music, o o Jornal Nacional assumisse ser a versão brasileira da Vice Guide to Everything.

Pronto, a maior rede de comunicação do Brasil passa a ser no Brasil.

Vamos para as consequências, que ultrapassam, e em muito, as simplesmente jurídicas, econômicas, trabalhistas. Elas atingirão ainda mais fortemente a desconstrução da própria nacionalidade. O que a banca, nesta fase de sua dominação planetária, está fazendo é destruir os Estados Nacionais. Tem dúvida? Veja, fora das mídias da banca, o que está acontecendo na Líbia, no Iraque, no Paquistão, na Ucrânia, na União Europeia (em andamento), na Síria (sangrenta tentativa) e a razão da maior onda migratória, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde sua criação. Na América do Sul, a banca ataca a Venezuela, onde está a maior reserva de petróleo conhecida, e o Brasil, que além da Amazônia, do nióbio, das terras produtoras de alimentos, também tem a Arábia Saudita em petróleo submarino, o pré-sal.

A educação não se dá apenas na sala de aula. Ela se dá no ambiente em que o jovem frequenta, em sua casa e, cada vez mais, nas redes de comunicação. Ao dominar a comunicação de massa, uma potência domina o presente e o futuro de uma nação. O jovem formada pela Vice Media é, inexoravelmente, o coxinha de amanhã, o alienado suicida que destrói seu país, sua identidade nacional, sem ganhar qualquer outra.

Sem receio, pois se trata de uma colônia, The Wall Street Journal (WSJ) afirma que o foco deste contrato é a atuação sobre a juventude, como pretende a Vice Media. E que espera alcançar 53 milhões de “doutrinados” (viewers), nos canais da Globosat, e, “eventualmente, criar um canal próprio da Viceland”. Também antevê uma expansão das “operações da Vice” no Brasil, mais intensamente fora do eixo São Paulo - Rio de Janeiro.

Meus prezados leitores, não basta o Fora Temer e o Diretas Já, temos que ir às ruas clamando: Independência ou Morte!

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 

Tuesday, June 6, 2017

A MEDIOCRIDADE QUE NÃO DEIXA PENSAR NOS NETOS

Prezados Compatriotas,

    Parece realmente incrível que as pessoas, presas a seus umbigos, não vejam a destruição social, econômica, psicológica, moral e até das nacionalidades, provocada pela ação do sistema financeiro internacional, a banca, em toda humanidade. O que ainda considero pior é que escolhem, em total desacordo com a contemporaneidade, fantasmas, sem qualquer efetividade, para se escusarem de enfrentar a cruel realidade desta “nova ordem mundial”. 

Ora é o comunismo, como se Cuba ou a longínqua e desconhecida Coreia do Norte estivessem nos invadindo, ora o Foro de São Paulo, um grupo de intelectuais, políticos e sindicalistas, mais ingênuos e desprovidos de força do que o Grupo Bilderberg ou a Comissão Trilateral. Enfim, buscam mascarar a banca, que é presente e destruidora, procurando piolho em cobra, que, por sua natureza,  está lhes envenenando.

        CRISES DO CAPITAL E AUTOFAGIA ECONOMICO-FINANCEIRA

Na análise de Youssef Cassis (Les Capitales du Capital, Slatkine, Genève, 2006) é a partir de 1918, com o fim da I Guerra Mundial, que Nova Iorque sucede Londres como a capital do capital financeiro. A fundação do atual JP Morgan Chase, por John Pierpont Morgan, em 1895, é dada como início desta nova era da banca.

Não faremos história, apenas apontaremos alguns fatos que esclareçam, a quem ainda duvidar, o empoderamento das finanças sobre a economia e todas as ações humanas neste último século (1917/2017).

Uma característica, herdada do financismo colonial inglês e ampliada nesta globalização vigente é da destruição das nacionalidades. Não se pense em maldades, a banca não tem emoções, é pura racionalidade administrativa. Enfrentar leis e regulamentos nacionais envolve custos, menos agilidade operacional, adaptações a burocracias distintas, enfim, uma série de óbices que podem ser extintos com a universalização dos procedimentos.

 E qual melhor regulamento do que a desregulamentação?

 Ampla, geral, irrestrita. Pronto, estamos no Estado Mínimo, antecessor do Nenhum Estado. Exemplo: Líbia, Iraque, União Europeia (ainda em processo), e, a passos largos, o Brasil pós golpe de 2016.

A moeda é outra vertente. Após a II Guerra Mundial colocou-se o dólar como a moeda da universalização financeira. Conseguiu-se muito, muitíssimo. Mas, felizmente, a banca também comete erros e pode ser enfrentada com sucesso. Vejamos o monopólio do dólar sobre o petróleo. 
Era, e ainda o é, em grande parte, a moeda das transações do “ouro negro”. 

Com isso, todos os países mantinham, sob diferentes formas, reservas em dólar dos Estados Unidos da América (EUA). Mas não só os países importadores, todos os exportadores também acumulavam dólar, o que levou a uma situação de pletora de dólares e, em consequência, uma repatriação da moeda. Lembram De Gaulle? Foi também por sua ação que o Presidente Nixon, em 1971, revidou desligando o dólar do seu lastro em ouro (US$35 por onça troy), e provocando uma sucessão de crises econômicas.

 O Brasil, dos governos militares, foi um dos grandes prejudicados, fortalecendo a oposição, que já contava com suporte neoliberal (que pena não poder culpar o petismo ou o bolivarianismo!). Outro exemplo está na destruição do Iraque. Recordemos que Saddam Hussein, em novembro de 2000,  decidiu vender o petróleo iraquiano em euros. E, não por acaso, Paris e Berlim não se associaram a Washington, em 2003, contra o Iraque. A geopolítica do petróleo, por muito tempo, esteve vinculada à hegemonia do dólar.

Vê-se pois, que também repercutem, na moeda da banca, os seus fracassos e a dificuldade de manter as crises que a alimentam. Talvez esteja aí a febre “bitcoin”. Como dizem os analistas da bolsa: a conferir.

2008 E OS PASSOS SEGUINTES

As “crises” pela ação da banca decorrem, basicamente, de seus próprios objetivos: a apropriação de todo ganho da economia pelo sistema financeiro e a permanente concentração de renda. Mas também está na distância crescente que separa o mundo da economia real daquele da economia dos papéis. Hoje já se perdeu a noção da quantidade de vezes que os barris de petróleo, negociados nos mercado financeiros, superam os efetivamente existentes. Apenas para continuar no exemplo petróleo, pois o mesmo se aplica a toda e qualquer commodity.

Perguntado sobre qual a mais aceita teoria econômica que contrariava o senso comum, o Prêmio Nobel de Economia, Paul Samuelson, respondeu de pronto: a das vantagens comparativas (formulada no século XIX por David Ricardo). Em 1999, quando do encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC, filha do “Consenso de Washington”, em Seattle (EUA), a enorme mobilização popular contestando a OMC, seus projetos e propostas, confirmou o autor do mais popular manual de introdução à economia.

Uma das consequências da imposição da economia liberal, desde os anos 1980, foi o desmantelamento das políticas desenvolvimentistas. Veja o ocorrido na América Latina (AL): as taxas dadas pela variação do Produto Interno Bruto (PIB), para a média da região, foram, entre 1960 e 1980, de um crescimento de 3,1% e, entre 1980 e 2000, de apenas 1,7%. Recordemos que o Brasil, para o primeiro período, sob governos militares, guiou-se por Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND). A partir de 1980, com crescente empoderamento da banca, tivemos as políticas financeiras sobrepondo-se às políticas industriais, principalmente entre 1995 e 2000, nos governos de Fernando Henrique Cardoso.

Com a “crise” de 2008, os Estados Nacionais: EUA, Alemanha, Reino Unido, Japão passaram a transferir recursos públicos, originados de tributos, para cobrir os déficits das instituições financeiras: bancos comerciais, bancos de investimentos, seguradoras etc. Genericamente, estes aportes públicos a instituições privadas foram denominados Quantitative Easing (QE), embora sob esta designação apenas se computassem parcelas destes desvios. Ao todo, nos EUA, Reino Unido, Japão e União Europeia, a “iniciativa privada” foi beneficiada, pelo insucesso de suas especulações, com cerca de trezentos trilhões de dólares. E, conforme afirmação de Stephen Williamson, vice-presidente do St. Louis Federal Reserve Bank, em agosto de 2015, esta enorme quantia não acarretou qualquer melhora na economia. E mais, ele confessou que experiências análogas realizadas anteriormente no Japão e na Suíça também conheceram malogros.

PERSPECTIVAS ATUAIS

Poderia discorrer sobre o embate teórico que surge atualmente contrastando o pensamento universalista que a União Europeia é o grande exemplo, com o regionalista ou nacionalista, que a Rússia serve de modelo, e envolve os pensamentos de Jürgen Habermas e David Ricardo de um lado, e, de outro, de Johann Gottlieb Fichte e Friedrich List.

Mas vou tratar do que a mídia brasileira resolveu erigir como a batalha fundamental para o futuro de nosso País: a corrupção ou, contrariamente, pela virtude individual, pela honestidade pessoal.

Pergunto, de início, ao atento leitor: os QEs, recém referidos, seriam instrumentos de probidade administrativa? Ou, propondo mais tecnicamente a questão: transferir os recursos que foram captados da população, sob a forma de tributos - para promover sua segurança, sua educação e seu bem-estar - para cobrir especulações, que a parcela mais rica do país malbaratou, é um ato de lisura, principalmente quando se reconhece que de nada adiantariam para a economia nacional?

A honestidade, colocada como questão individual, pouco significa diante de uma desonestidade institucional, para não se chegar à fraude de uma ideologia.

Aos que proclamam estar o Brasil no ápice da corrupção, eu retrucaria: sempre que nosso País foi dirigido pelo capitalismo financeiro tivemos os picos de corrupção. Isto ocorreu no escravagista Império, na Primeira República - quem  discordar pode começar a estudá-la melhor - e após o Governo Geisel. A história das privatizações, que ainda não foi bem conhecida pelos brasileiros, vai revelar o quanto de prejuízo já teve e ainda terá a Nação.

Pensar no futuro do Brasil não é, em hipótese alguma, promover “reformas” que tirem direitos do povo brasileiro e aumentem o poder da banca. É, primeiramente, resgatar a pouca democracia que tivemos, ampliá-la com a construção da cidadania e, em seguida, elaborar planos de desenvolvimento: sociais, educacionais, culturais, econômicos, científicos, tecnológicos, e promover a soberania nacional.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 

Monday, June 5, 2017

A DITADURA REPUBLICANA NÃO É TIRÂNICA !

Sumário: a “Ditadura Republicana” de Augusto Comte corresponde a um Regime de liberdades com elevada responsabilidade, em que “O Ditador” não significa déspota e sim Governante - Estadista. O Autor deste artigo propõe substituir a palavra Ditador por Pronunciador e a palavra Ditadura por Pronunciadura, visando eliminar as conotações de tirania. Propõe também a criação de um Regime batizado de Societocrático, nome este sugerido pelo eminente Prof. de Sociologia do Direito, Dr. Nelson Maciel Pinheiro Filho, cujo conteúdo pode ser considerado uma 4a Via, bem mais socialmente justa que esta em que estamos vivendo hoje em dia, neste estágio da Evolução da Humanidade; conhecida como Democracia. A sugestão estrutural, organizacional e operacional deste novo Regime é de criação do Autor. Um artigo esclarecedor sobre Societocracia e Democracia pode ser lido em  http://www.doutrinadahumanidade.com/artigos/democracia_e_societocracia.htm

Autor: Profundo Estudioso dos Originais de Augusto Comte, a mais de 28 anos, cujo Curriculum Vitae http://palacazgrandesartigos.blogspot.com.br/2014/08/curriculum-vitae.html

            

Pronunciadura Republicana

Regime Societocrático Republicano
           
           
O Regime de Governo Socialista Pacifista, mais adequado é o Sociocrático, dentro de uma Ditadura Republicana, instituída sistematicamente por Augusto Comte (1798 - 1857) e aspirada empiricamente por Simon Bolívar (1783-1830); é bom lembrar aos homens de boa fé, que a solução cientificamente chegada por Augusto Comte, não é baseada em idéias Sectárias, como levianamente, displicentemente, e erradamente alguns apregoam.
             A Ditadura Republicana, não é pura invenção de Augusto Comte, mas sim o resultado fatal de uma longa elaboração da Humanidade, através do movimento ocidental, depois que se dissolveu o Regime Católico-Feudal. É uma forma de Política Científica, derivada das Leis Sociológicas Naturais.
             Augusto Comte resumiu as medidas necessárias, ao momento atual, para regular a direção política, com base em três regras fundamentais:

                        1) O Governo deve ser Republicano e não Monárquico.
                        2) A Republica deve ser Ditatorial e não Parlamentar.
                        3) A Ditadura deve ser Temporal e não Espiritual.

             Convém notar que todos os governos tenham o nome que tiverem, são realmente ditaduras, isto é, governos de força, da força material, quer estejam concentrados em uma só pessoa, o chamamos de poderes executivos e legislativos ou distribuídos entre um indivíduo e uma Assembléia.

Todos governam baseados no dinheiro e nas armas.

 De sorte que é tão ditatorial a lei de um Congresso, como um decreto de um Presidente.
 O que distingue essencialmente as ditaduras, embora se caracterizem como serem monocracias é a espécie de autoridade de que se acham investidas.
 Caso se disponha única e exclusivamente do poder de manter a Ordem Material, são ditaduras progressistas, isto é, Ditaduras Republicanas; se invadirem o domínio Espiritual, se pretende também governar a ordem mental e moral quaisquer que sejam os princípios do bem publico invocados, são ditaduras retrogradas, ditaduras anti-republicanas. É bom lembrar que se os líderes sacerdotais também cativarem as suas “ovelhas” para se tornarem líderes temporais, a ditadura é muito mais fortemente anti-republicana e altamente retrógrada.
                        O Brasil de Hoje vive hoje uma Ditadura Altamente Retrograda.
             Cabe aqui lembrar que a Ditadura Republicana é uma forma de governo ensinada pelo Positivismo, mas não é um governo Positivista. Em resumo a Ditadura Republicana não é um regime despótico, mas ao contrario, é o mais liberal dos governos.
             Apreciando o sentido filosófico e histórico da palavra ditadura e ditador, segue abaixo de modo a esclarecer aos homens de boa fé, o seguinte:
             Ditadura e Ditador são substantivos do verbo ditar empregado no sentido figurado de prescrever, ordenar, impor: que o sentido próprio é o de ato de anunciar algumas palavras, que vão sendo escritas por outrem. Assim Ditador é o que prescreve, ordena, impõem alguma coisa; e Ditadura é o conjunto dos atos do ditador.  De sorte que aplicados em política, os dois termos querem dizer: Ditador - qualquer pessoa jurídica, individual ou coletiva, que exerça um governo, pois ao governo cabe sempre a função de ditar, prescrever, impor ordens; e Ditadura o governo exercido pelo ditador.
             Assim, de modo geral, é um governo ditatorial, um ditatoriato, tanto o governo democrático do parlamento francês ou inglês, como foi o antidemocrático do fascismo italiano, do nazismo alemão e do bolchevismo russo.
             Foram ditaduras tanto as individuais de Camilo ou César na Roma Antiga, como as coletivas do Conselho dos Dez da Veneza medieval, e da Convenção Nacional da França quando da Revolução Francesa.
             Fundamentalmente todos os governos de ontem e de hoje são Ditaduras.
             Pouco importa que, se as leis e os decretos tenham órgãos distintos, ou sejam expedidos pelo mesmo órgão, para classificar o governo ditatorial ou não. O que define realmente ditadura, é o exercício da força material na direção da Sociedade.
 Toda a questão está realmente na escolha da forma de Ditadura a ser adotada, segundo a época e o local.
                               . 
            Somente com Augusto Comte foi o problema empiricamente resolvido, no entanto ele achou a solução sistemática, combinando o ditatoriato com a republica, condensando aquele em um só órgão principal, puramente monocrático, e definindo esta como o regime da máxima liberdade espiritual, caracterizado pela incorporação do proletariado à sociedade, instituindo em fim a Ditadura Republicana.
             É bom recordar ainda, que nos tempos em que era explicável e justificável a confusão dos poderes temporal e espiritual, como na Antigüidade romana, e me parece que no Brasil esta moda ainda persiste, quase todos os magistrados que primeiro foram chamados “ditadores”, dignificaram para sempre a sua função. Eram verdadeiros salvadores do povo. A Festa dos Santos Padroeiros de cada Município, financiada pelas Prefeituras reforçam o estado retrógrado, pela invasão dos poderes.
             Escreve Pierre Larousse:
                         O Ditador era um magistrado extraordinário, que se criava nos tempos críticos para governar durante seis meses. Chamavam-lhe em Latim de “Dictator”, porque todos lhes obedeciam às ordens.
                          “ Dictator appellatur, quod ejus dicto omnes audientes essent”.
                                    Era nomeado pelos Cônsules em virtude de Ordenação do Senado.
             Disse Bossuet: “A ditadura era uma magistratura extraordinária, que se instituía segundo a exigência, em todos os tempos da República e não uma forma particular de governo”.
             Pelas razões acima expostas, verificamos que na Antiga Sociedade Romana, a ditadura não era propriamente governo, mas delegação de governo, uma magistratura provisória, instituída pelos órgãos do governo romano da época. Desde esta época, já se mostrava a necessidade de concentrar o poder para o exerce-lo melhor. De sorte que as ditaduras posteriores que foram surgindo, mais ou menos modificadas, tem mostrado que a tendência, cada vez maior é mais acentuada, para essa concentração. A historia tem nos mostrado, que a parte condenável das ditaduras, a partir da construção sociológica de Augusto Comte, somente os dirigentes e dirigidos não se aperceberam, que a par da concentração, a evolução social mostrou também a bipartição do poder; a separação do poder temporal e do espiritual, reduzindo a ditadura a exercer apenas o primeiro destes poderes.
             Por isto, desde que respeitados rigorosamente o principio da separação dos poderes, as ditaduras passam de anárquicas a progressistas, de despóticas a liberais, tornado-se assim verdadeiras Ditaduras Republicanas.
             No entanto, no sentido comum do termo, ditador lembra déspota, ditador lembra tirano.
             A enciclopédia Larousse nos esclarece: Chama-se por extensão Ditador, todo homem que açambarca o poder ou que é acusado de o ter açambarcado.        
                      Quando Bonaparte penetrou a 18 de Brumário no Conselho dos Quinhentos, foi expulso pelos deputados aos gritos de: “Abaixo o Ditador”.
             Realmente para o vulgo dos dirigentes e dos dirigidos, existe despotismo quando o governo é exercido por um só homem, que concentra nas suas mãos todo o poder, que expede não somente decretos, mas também Leis. “E igualmente  esse  o mesmo pensamento de  Montesquieu e de  Rousseau, os escritores metafísicos  que inspiraram a fase  negativa da Revolução Francesa, através dos seus  célebres livros - “O Espírito das Leis “ e o “ Contrato Social ” como ensina a Sociologia, e antes dela o simples bom senso, é  que o despotismo e a tirania podem existir tanto nas leis das Assembléias, como nos decretos dos indivíduos. Muitas vezes a maior parte das vezes, as próprias  Assembléias só servem para disfarçar o despotismo dos indivíduos, dando-lhe o falso aspecto de  legitimidade; de sorte que não é nos  governos chamados democráticos, caracterizados essencialmente pela  bipartição do poder entre Assembléias que Legislam e indivíduos que  decretam, que está a verdadeira  Organização Republicana, e muito menos nos chamados governos  antidemocráticos, que reduzem ou  eliminam as Assembléias,  concentrando o poder nas mãos de  uma só  autoridade, ao mesmo tempo espiritual e  temporal, como foi o caso do fascismo  e do bolchevismo. Mas no governo que realiza a plena conciliação das mais rigorosa ordem material com a mais ampla liberdade espiritual, é que está o ditatoriato liberal, isto é, a Ditadura Republicana. Para minimizar o desconhecimento real da palavra ditadura, escolhi um sinônimo, que expresse a verdade e elegi - Pronunciadura Republicana, para expressar  a forma política de governo.
             A exclamação do Conselho dos Quinhentos perante Bonaparte não deveria ter sido  - “Abaixo o Ditador!”, mas, “Abaixo o Tirano! - Abaixo o Déspota!”
             Deveria ter sido idêntico e plenamente justificada a exclamação de todos os homens dignos de serem homens, diante das figuras de abomináveis dos Mussolini, dos Hitler, dos Stalin - “Abaixo os Tiranos!” - todos estes são ditadores, mas todos ditadores déspotas, ditadores anti-republicanos.
             As circunstâncias de estes déspotas terem praticado algumas boas ações, alguns atos republicanos, não basta para os excluir do rol dos culpados, da lista dos réprobos, como o fato de Caracala, o monstruoso imperador romano, por ter decretado o ato memorável de estender a todo o Império Romano a cidadania romana, mesmo assim não o liberta da eterna condenação social.
             Como quer que seja, a verdade histórica, a verdade Positiva, é que as ditaduras independem dos predicados que as qualificam. Podem ser liberais e progressistas como as de Cezar e Danton, ou despóticas e retrogradas como as de Silas e Robespierre; podem ser exercidos por grandes eleitos da Humanidade, como Sipião e Trajano, ou por facínoras como Nero e Hitler.
             Assim não há motivo racional  para repelir  as ditaduras desde  que sejam liberais  e progressistas.
             Para legitimar o poder, inventaram a sabedoria popular, manifestada pela eleição, para substituir a hereditariedade aristocrática. O processo eleitoral, vigente nesta democracia e em qualquer outra se baseia em duas não verdades. 
 Primeiro que os votos são iguais, tanto dos bem intencionados como os dos interesseiros, os dos competentes com os dos incompetentes.
 Segundo a maioria tem razão, quando em geral, não tem.  Caso se eleve o numero de votantes o nível moral e intelectual baixa. Que me desculpem, mas a verdade é que, no fundo esta eleição democrática, não passa de uma ilusão, visto  que o povo não escolhe ninguém, no máximo decide  entre  candidatos apresentados pelos grupos mais ativos.
A legitimidade atual do governo resulta da força que representa, pois, a Sociedade é um Ser Coletivo, mas que só age por intermédio de seus órgãos individuais.
             Quanto à sucessão, a regra da temporalidade é ILÓGICA.
  A continuidade administrativa permite aperfeiçoar o exercício dos negócios públicos e afasta as ambições vulgares e desenfreadas.  Basta estabelecer os limites de idade máxima e mínima 55 a 85 anos, por exemplo. E criar uma Constituição Societocrática, um código civil e um código penal compatíveis com uma  Constituição Republicana Federativa Municipalista Trabalhista/Capitalista.
            É difícil de entender e compreender, se no caso dos empresários e dos dirigentes de instituições religiosas, culturais e particulares, estes ocupantes permanecem nos postos enquanto tem forças para exerce-las, para uma melhor eficiência, por que os governantes têm que mudar periodicamente? Desde que mantenham a Ordem e o Progresso de sua Nação, não há necessidade de mudanças.
             A Societocracia tem os seus rituais para garantir o não abuso de autoridade do Pronunciador e a forma mais Moral de substitui-lo.
             O Grande estadista Bolívar afirmava “Um Presidente Vitalício com a faculdade de indicar seu sucessor, constitui a inspiração mais sublime na Ordem Republicana”.
             É uma indicação, que terá ou não o referendo de uma Assembléia, em caso negativo, outro é apresentado. Eleição por ad-referendum.
             Cabe aqui também alertar que o Parlamentarismo é um regime adequado à Inglaterra e o presidencialismo aos povos do continente Europeu, e seus prosseguidores de além-mar, especialmente, os latinos, que são menos disciplinados.
      O Sistema Parlamentarista não apresenta estabilidade: ausência de governo e irresponsabilidade.
             Quanto à Democracia, regime metafísico, Aristóteles, príncipe dos Filósofos, preferia um governo de elite e não gostava da Democracia, por tender para uma tirania da maioria, formada pelas classes mais baixas (Educação/ Instrução / Cultura – e de baixo poder econômico), que oprimia as camadas superiores da sociedade e não respeitava os princípios gerais de uma convivência liberal e que, hoje em dia, devido a formação mentirosa da elite, tapeiam o povo, fazendo da democracia uma  ditadura tirânica dos números.






II - AQUELES QUE POSSUEM CULTURA E SÃO ALTAMENTE EGOÍSTAS.

                     


                  Os Illuminatis ou "aqueles que sabem"



 Resumo:

      É um conjunto de pessoas que tem um objetivo comum e também uma certa quantidade de conhecimento; e que escondem ao público, para manter sua superioridade sobre os demais e levá-los a adotar o comportamento que eles desejam.  Por eles terem cultura, essas pessoas são chamados os Illuminatis (os iluminados, aqueles que sabem).
            Os Illuminatis não desejam que ninguém tenha o direito de saber tudo.
      Eles existiram de várias formas ao longo dos séculos (aqueles que queriam o Poder através de seus conhecimentos e manter as massas na ignorância; mas não acredito que as eras de obscurantismo desapareceram: o conhecimento realmente fluindo livremente agora, e como cada um é livre para aprender o que deseja; mas, esta liberdade está contida como parte do conhecimento que é "controlado e selado" por funcionários de serviços de educação, e os campeões em título oficialmente reconhecido de conhecimento (cientistas, historiadores, sociólogos, economistas, etc. conhecidos). 
    Agora há toda razão para acreditar que uma grande quantidade de conhecimento ainda a ser descoberto e, especialmente, onde um pequeno número de pessoas que já têm um grande conhecimento, mas não os revelam como: Controle de energia: Olhando pelo Google: máquinas de energia livre; controle econômico: (olhando para: Armas silenciosas, para guerras sem ruído e controle tecnológico: olhando para o governo secreto, são alguns itens de segredo).Vide no artigo abaixo nos detalhes.
 Essas pessoas não são meros indivíduos, mas pertencentes as autoridades transnacionais - CEO, bancos, fundos globais, políticos seniores... que pela sua situação e  capacidade de controlar e usar o conhecimento no mais sensível, isto é, com objetivo muito específico: têm condição de executar uma revisão completa, de como o mundo através da aceitação comum dos países pode conceber o estabelecer de um Governo Mundial. Como eles não possuem uma Doutrina, pode até ocorrer uma União, mas, com certeza não vai ter uma Unidade para que haja uma Continuidade - https://www.cfr.org/councilofcouncils/about.html

Esta ação pode configurar uma ideologia nobre ou uma dessas "estradas pavimentadas, com boas intenções e que na verdade nos levam sempre para o inferno"; mas desde que suas ações sejam deliberadamente escondidas do público, quaisquer que sejam as razões, muitos de nós tentamos, em vez de informar as pessoas, para que estas  possam decidir o certo e o errado ( Social e Moralmente), por elas mesmo, e não pelos os outros. "Não Vivem para Outros" - Não é dar  seu patrimônio para os outros. É fazer o bem de todos para o seu estar no meio. 

 Plano dos Illuminatis: 
     Seus objetivos atuais foram desenvolvidos em 1773: em preparar o caminho para  ser o governo do Mundo, até cerca de 2000 com três guerras mundiais. Este objetivo tem sido conhecido desde o Século XIX e foi executado. (a terceira guerra mundial está em curso desde a década de 1950: a guerra econômica [ver Armas silenciosas para guerras sem ruído). http://www.lawfulpath.com/ref/sw4qw/index.shtml

     Este plano de longo prazo foi continuado por Dois Séculos, por diferentes pessoas; graças ao apoio econômico das famílias ricas e poderosas. Os seguidores da ideologia foram recrutados ao longo do tempo através de sociedades secretas que trabalham nas altas esferas econômicas e políticas e é com grande ingenuidade e paciência, hoje a grande maioria das classes dirigentes influentes e confiantes das  partes econômicas dos seguidores de sua grande idéia. Eles agora têm os meios para atingir suas ambições globais, como podemos ver através de documentos sobre o Grupo Bilderberg e a Comissão Trilateral  -  http://www.globalresearch.ca/controlling-the-global-economy-bilderberg-the-trilateral-commission-and-the-federal-reserve/14614 ; o CFR  e Outros como    http://www.globalgovernance.eu/about-us/  - que de elevado risco; pois somente pelo Gran Ser ( Família, Pátria e Humanidade) poderemos atingir um Progresso menos Anárquico e uma Ordem menos Retrógrada –

Ora, é conveniente qualquer um crer que uma vasta quantidade de conhecimentos permanece a ser descoberta e sobre tudo que um pequeno número de pessoas detém desde que um seja de importância essencial, mas não o revela (controle energético: ver as máquinas para  energia livre (energie.php https://www.khanacademy.org/science/biology/energy-and-enzymes/free-energy-tutorial/a/gibbs-free-energy  - Entropia -  https://www.significados.com.br/entropia/  - Morte do Universo Termina.  – https://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_t%C3%A9rmica_do_Universo


CONTROLE ECONÔMICO: Ver Armas silenciosas para guerras sem barulhos (armesil.php) e controle tecnológico: ver o Governo Secreto). Estas pessoas não são simples, mas sim particulares, mas os responsáveis de multinacionais, de bancos, de trustes mundiais, de elevados políticos responsáveis pelos lobistas... que têm pela sua situação a possibilidade de controlar e utilizar os conhecimentos nos domínios mais sensíveis, e isto num objetivo bem específico: uma reestruturação completa do funcionamento do mundo através da aceitação comum dos países do globo de deixar instaurar-se um Governo Mundial. Pode ser uma nobre ideologia ou um destes "caminhos pavimentados de boas intenções e que efetuam nossa chegada ao inferno", mas enquanto as suas atuações continuam a ser voluntariamente escondida do grande público, qualquer que sejam as razões, que serão numerosos por tentar pelo contrário informar as pessoas, à eles de decidir do bem e do mal para eles mesmos, e não para outros.

Vejamos neste momento, pela  Societocracia Republicana e  o IIGG no Brasil, como uma Nova Ideia, mantendo a Soberania  Nacional e o Nosso Nacionalismo Comedido.


Prezados Amigos,
É por isso que digo que os US ainda "visitarão" o Brasil, para "ensinar" através da IIGG - Internationalist, dando primeiramente apoio na criação de regras Morais, que eles ainda não possuem; de Nomeação dos Magistrados e de Estruturação Judiciária do STJ, visando  MORALIZAR esta podre nação Brasileira. No entanto ainda grande Pátria. 
Os US já se despertaram que necessitam mudar seus comportamentos  de Moralidade Doméstica, para manter a sobrevivência de sua Nação. Vide a Reforma de Wall Street e outras

https://obamawhitehouse.archives.gov/the-press-office/2013/01/26/weekly-address-two-nominees-who-will-fight-american-people
  Não é somente na redução dos gastos públicos, mas na Educação dos Sentimentos humanos, dos seus cidadãos, em subordinar a personalidade à sociabilidade. Mantendo o consumismo moderado.

 Com relação ao exterior, há necessidade de se educar os sentimentos, premiar e penalizar os dirigentes dos Grupos Transnacionais em terem atitudes de noção de Moralidade, com relação aos Governos dos países que eles estão investindo, como também serem promotores não só de recolherem os impostos e geração de emprego, nos países que eles estão atuando; que promovem ações dos governantes destes países e da remessa de seus lucros; como também serem responsáveis em pressionar perante aos órgãos nacionais e internacionais, como fiscais para a melhoria do bem estar moral e social da aplicação mais correta na educação e instrução científica, com os impostos gerados pelos seus investimentos no país de destino. Os participantes, por exemplo, da Woodrow Wilson International Center for Scholars, começarem a ter noção de atitudes de moralidade para evitar a corrupção em seus negócios com empresas estatais fora país matriz. Caracterizado o ato de corrupção os dirigentes das transnacionais estes serão levados a corte nacional e internacional e se condenados perderão seus bens nos países de origem e de destino. No National Security Strategy – May 2010 - Foreign Policy dos US, aparece sete vezes a palavra corrupção.  Com corrupção não se constrói uma Democracia Capitalista. Nós vivemos hoje aqui no Brasil uma Corruptocracia Mercantilista.

A amoralidade destrói uma Nação. Esta arma é lenta, gradativa e altamente devastadora. Ela é mais forte que a bomba atômica. Sem moral não se constrói. Enriquecem-se bolsões e incrementa-se a miserabilidade da maioria e/ou dos gastos públicos (Planos socialistas), criando mais inflação.

Vamos lançar uma guerra contra a viciada e maligno comportamento dos governantes brasileiros e da maioria do povo brasileiro, injetando uma campanha de moralização, com elevadas penalidades em todos os órgãos governamentais e de estrutura do Estado, com apoio de fora (?).  Noção de rés-publica. Com penalidades altamente elevadas

Vamos dar oportunidade a Societocracia Republicana - Capitalista/Trabalhista. Vou propor ao IIGG um Regime Político, que sirva de padrão para os Países do G-20, a menos dos do G8. O G8 permanece como está.


Aqui está indo para o mesmo caminho. Ninguém quer fazer nada em mudança substancial de ordem prática de cunho Moral.

Sem mais para o momento, desejo-lhes,

Saúde, com respeito e fraternidade,
Paulo Augusto Lacaz 

PS: Vide tradução abaixo

IIGG –COUNCIL OF COUNCIL CONGRESS
VISTA GERAL DOS SALÕES DAS REUNIÕES                      
https://www.cfr.org/councilofcouncils/






Vide um dos Órgãos da Câmara de Orçamento e Gerenciamento do Regime Societocrático Republicano. 




Vide o horror das ditaduras dos países produtores de petróleo na África. Os ditadores se enriquecem e o povo fica na miséria.  Vide os “paloccis” da vida de hoje em dia, aqui no Brasil.

Aqui está indo para o mesmo caminho. Ninguém quer fazer nada em mudança substancial de ordem prática de cunho moral.

Sem mais para o momento, desejo-lhes,

Saúde, com respeito e fraternidade,

Paulo Augusto Lacaz  www.doutrinadahumanidade.com www.doctrineofhumanity.com

PS: Vide tradução abaixo
https://www.cfr.org/blog/global-development-20-assessing-new-un-roadmap

















IIGG –COUNCIL OF COUNCIL CONGRESS
                      
                      https://www.cfr.org/councilofcouncils/
                      https://www.cfr.org/councilofcouncils/events/p33387
                      https://www.cfr.org/councilofcouncils/events/p38624
PLANO PARA Global Wars

 Em uma carta datada de 15 de agosto de 1871 um plano descrevendo a "conquista" do mundo por três Guerras Mundiais para estabelecer a Nova Ordem Mundial é descrita, que pode ser resumida da seguinte forma:
A Primeira Guerra Mundial foi a ser encenada para os Illuminatis da Baviera tem controle direto sobre a Rússia czarista. Seguindo o que a Rússia poderia ser usada como um espinho que serviria para ser  efeitos da Bavarian Illuminati em todo o mundo.
 A Segunda Guerra Mundial seriam criadas em qualquer sala, manipulando as diferenças de opinião existentes entre os nacionalistas alemães e sionistas politicamente engajadas. Isso traria Rússia para ampliar sua área de influência e levou à criação de um Estado de Israel na Palestina.
 O plano para a Terceira Guerra Mundial seria baseada nas diferenças de opinião em que os Illuminatis criaram entre os sionistas e os árabes. Nós iríamos agendar um conflito mais amplo no mundo. Parte da terceira guerra mundial seria para enfrentar niilistas (https://www.significados.com.br/niilismo/  ) e ateístas para  efetuar inversão social que surgiria após confrontos de brutalidade e bestialidade já visto.
Nós podemos, obviamente, dizer que esses planos podem ter sido reformulado e re-projetados e atualizado à luz dos novos fatores (Armas silenciosas para guerras sem ruído armesil.php ); mas aqui vemos os contornos de suas idéias: para manipular a política através de indivíduos, com  potências econômicas muito específicas e gerais, que têm a escolha de financiar políticas que sejam consistentes com as suas ideias e decidir os vencedores em conflito, muitas vezes depois de ter feito a causada pela manipulação política e financeira que propósito . ( Situação atual do Brasil – Junho de 2017)
Demonstração da Hierarquia  do Poder  no Mundo


NOVA ORDEM MUNDIAL 

O MUNDO VAI MAL! MAS NÓS VAMOS CONSERTÁ-LO.

PODE SER PROVÁVEL, QUE OS EGOÍSTAS PROCUREM OUTRA MORADA NO UNIVERSO E QUANDO ELES FOREM EMBORA,NÓS AQUI NA MÃE TERRA,FICAREMOS MUITO MAIS FELIZES. 







                                                               
O SISTEMA INTERNACIONALISTA SOCIETOCRÁTICO REPUBLICANO CAPITALISTA

Paulo Augusto LACAZ
SCCBESME HUMANIDADE
2012
Os sistemas políticos organizacionais, sob a égide da SOCIETOCRACIA REPUBLICANA - Capitalista/Trabalhista, após a era pós-excepcionalista Americana darão o sustentáculo para atingirmos o sistema Capitalista Democrático, nos países periféricos aos US em todo Mundo, independente de serem ricos ou não. 
Para aperfeiçoar o Ser humano, em viver em Sociedade e jamais ser socialista ou comunista ou ainda em frágeis democracias, temos que começar investindo em técnicas pedagógicas de ensino pela Educação dos Sentimentos Humanos em subordinar o egoísmo ao altruísmo. Ninguém aqui vai dar seus patrimônios para ninguém. Desde a formação do embrião até os 14 anos de idade – a Educação a ser dada pelas Mães que irão ser educadas por um curso de Pré Moral, dada pela escolha de suas religiões, em uma mesma “Cartilha Verde comum a todos os Templos de todas as religiões ou credos. Os DEVERES HUMANOS, nos níveis Individuais, Familiares, Civis ou Patrióticos, Ocidental, Oriental e Planetário, nos ensinando a subordinar os Direitos Humanos aos Deveres com a HUMANIDADE,  centrado inicialmente nos países periféricos aos US, sobre a batuta do Regime Organizacional Político Societocrático Republicano, de Capitalismo Policiado de Mercado, do livre comércio, da livre imprensa com responsabilidade moral e social, e dos DEVERES e Direitos Internacionais; com a autodeterminação nacional, isto é, com o nacionalismo moderado e o profundo patriotismo, pois excesso de nacionalismo geram guerras. 

           CARTILHA VERDE SOBRE EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS E DO CARÁTER DA ALMA
Por isso que teremos que procurar as alternativas de construção das bases democráticas capitalistas policiadas para colocá-las em prática antes que os comunistas e socialistas enganem mais vez os pobres dos ignorantes que habitam o mundo. Pois a maioria acerta por acaso. Assim sugiro uma saída lateral para os emergentes e outras 196 frágeis democracias, introduzindo a SOCIETOCRACIA REPUBLICANA como sistema intermediário para atingir a Democracia propriamente dita, em um Futuro Remoto..

Estas falsas democracias capitalistas que são mais mercantilistas é que são as razões em que a estrutura do regime Político favorece a corrupção. Por outro lado à modalidade da forma de se votar no sistema Societocrático Republicanos e pela Educação dos Sentimentos (aqui não é instrução científica) favorece junto com as penalidades a geração da redução substancial da corrupção, que também alinhada ao sistema de Contabilidade Governamental, projetada para este fim, faz reduzir substancialmente esta maldita praga que estraga a funcionalidade do capitalismo policiado de mercado. 

Não há dúvida que os US têm que se preocupar com sua liderança Internacionalista Liberal, e que por isso devem se impor para evitar o surgimento de Estados Autocráticos, camuflados da palavra democracia, que para neutralizar estas ditaduras déspotas, devem deixar criar um novo sistema alternativo de regime político, do tipo capitalismo Societocrático republicano liberal, com elevada responsabilidade social e moral, que neutralize as barbaras ações dos demagogos que pregam a igualdade e os proletariados no poder do mando e do desmando, sem respeitar a propriedade individual e nem o mérito (capacidade, competência, altruísmo e situação social) de cada um.
Não podemos nos sujeitar a receber orientações de regimes políticos com base na China, na Russia e em Países de origem Muçulmana cuja formação dos sentimentos de suas almas ou mentes que lá habitam, que são fetichistas, teológicas ortodoxas, teológicas maometanas; nós aqui do Ocidente mesmo tendo a UE com alguns países de mentalidade de ordem retrógrada e provocadora de progresso anárquico, teremos nós mesmo que procurar saídas para nossos problemas de cunho teológicas judaicas e cristãs.  

Toda civilização tem seu equilíbrio em um Tripé de três Capitais - Capital Material ($); Capital Intelectual Científico; Capital Moral. A crise de 2008 foi provocada pela fraqueza do pé do Capital Moral.  

Já há muito tempo os Estados Unidos estão se enfraquecendo no Capital Moral, e os problemas estão se proliferando e as fundações básicas da ética estão se deteriorando. Vamos buscar recentemente na própria sociedade americana o parecer de um "Cientista Político" (Cabe aqui alertar que Política jamais será Ciência; sempre será uma Arte do Bom), o Cientista Político e Historiador Edward Nicolae Luttwak, que em 14 de junho 1995, em sua entrevista na Revista Veja aqui no Brasil, disse: "A competição entre empresas e entre as pessoas, estão se autodestruindo; se destrói as pessoas, as empresas e finalmente o próprio país é destruído - USA. Esta disputa desenfreada está tirando a serenidade da vida, a tranquilidade da convivência familiar e concentrando a renda como nunca se viu sem sangue, na História recente da Humanidade". Bem como os Balanços Contábeis e as jogadas sem lastro financeiro de bancos e empresas quase levaram todos nós a repetir a crise 1929 por outros motivos.  

 Com referência aos assuntos de segurança que poem em risco o futuro do Internacionalismo Societocrático Republicano Liberal tem que ser atacado com firmeza e até com força militar se for o caso, aonde cada País Societocrático Republicano com suas forças militares terrestres venham receber apoio e treinamento para compras de armas modernas, se possível dos US, se for o caso, na defesa de suas cidadanias, com apoio logístico do Pentágono via IIGG segundo as normas e direito e deveres internacionais acordados na U.N.  

A estratégia de renovação do Internacionalismo Democrático Global é valida tendo a Matriz do Poder Democrático nos US, como centralizador de consumo moderado, para fazer sugerir nos Estados Emergentes e nos outros 196 países no Mundo a possuírem um Regime Político o mais próximo do tipo Societocrático Republicano. Que poderão servir de exemplo, para que os US possam se modernizar no futuro, para melhorar suas performasses domésticas e internacionais, na agilidade de liberação de verbas de decisões táticas, estratégicas e logísticas a fim de poder fazer frente aos seus interesses como Nação Fiscalizadora e Coordenadora; através do IIGG na orquestração das atividades materiais e intelectuais entorno do mundo e melhorar sua política doméstica.  

A multipolaridade do novo mundo democrático que elevou a diversidade entre as democracias que disputam entre si, com os objetivos diferenciados de suas lideranças e suas futuras atividades comerciais terão que cada vez mais procurarem soluções diplomáticas e econômico-financeiras para fazer frente a não proliferação de decisões armadas e sim vigiadas e policiadas pelos US e seus aliados e parceiros. 

Vamos ter que uniformizar em cláusulas pétreas para homogenizar estas grandes diversidades, criadas por problemas internos de cada nação, que criam soluções comuns, não só em atividades das mídias e ambientalistas, industriais e econômicas financeiras e os problemas de ordem Social e Moral de suas civilizações para orientar o fluxo dos pensamentos e de ações dos futuros desenvolvimentos pacíficos da evolução da HUMANIDADE.  

Esta ideia do Internacionalismo Democrático para um Novo Mundo poderia ser estruturado com base em uma grande mudança estratégica da estrutura do atual regime político democrático, tanto para uma resolução nacional como internacional, para podermos desenvolver a evolução da HUMANIDADE pela PAZ, por um PROGRESSO não anárquico e uma ORDEM não retrógrada. Onde o Progresso representasse o proletário e a Ordem os patronais. “Para que haja ordem tem que haver progresso. Para que haja progresso tem que haver ordem. O desenvolvimento da ordem gera o progresso. E finalmente O progresso tem que ficar subordinado à Ordem.” Complementando que a analise tem que ficar subordinada a síntese, os Direitos aos DEVERES, o egoísmo ao altruísmo, a personalidade a sociabilidade. Promovendo o ESTADO de DEVER e Estado de Direito. Promover os Direitos Humanos subordinando-os aos DEVERES HUMANOS, e por fim sob o guarda chuva dos DEVERES COM A HUMANIDADE. 

Com relação à Política, infelizmente a maioria dos legisladores em todos nos países são seres humanos altamente desonestos moralmente e representam interesses cujo suporte é de elevada base corrupta.
 As Assembleias Democráticas frágeis ou não, sempre foram em sua maioria fontes de corrupção. Os que estão no poder nada desejam que ocorram mudanças. O Estado é aqui no Brasil e na maioria dos Países de elevada corrupção. Todos querem uma fatia do patrimônio público em nome da falsa moralidade e legalidade ditada pela forma de se votar e da estrutura democrática vigente. Por exemplo, o traficante age contra a lei, o juiz vende sentença, o parlamentar vende voto. O presidente, os governadores e os prefeitos vendem obras públicas. O Estado é organizado onde ninguém é de ninguém. Tudo são roubo, pilhagem e vantagens, sob o código de: faça  tudo direitinho sem deixar vestígio. O Mundo está atrasado para acabar com a corrupção, mas temos que reduzi-la e ainda estamos discutindo  racismo, opção sexual, ecologia, energia e direitos humanos em vez de DEVERES com a Humanidade. Ora, os legisladores eleitos por estas democracias vigentes não  aprenderam e nunca aprenderão a se reconhecerem, a ter dignidade, como vão ser convocados para reformar aquilo que os aprisionam e que eles vêm como suas liberdades

Se não houver uma nova forma de reestruturação da organização do Estado (Judiciário e as penalidades, Legislativo e Executivo) e da forma de eleição dos políticos e simultaneamente uma melhor Educação dos Sentimentos e Instrução científica do povo, jamais poderemos pensar em igualdade de oportunidade pelo Mérito (capacidade, competência, altruísmo e situação social); na melhor distribuição de renda; nos impostos progressivos e nas tributações pesadas de grandes propriedades e nas funções maiores para os trabalhadores e seus sindicatos na Incorporação do Proletariado na Sociedade - Governança Corporativa, como é mostrada no Regime Societocrático Republicano*; e simultaneamente mantendo o capitalismo policiado de mercado, sofrendo a fiscalização nas instituições financeiras e dos paraísos fiscais offshore como é proposto na ação do Consumer Financial Protection Agency – CFPA, e a and by US Government Accountability Office– US GAO nos U.S.  

(*) Do Slide 33 REGIME SOCIETOCRÁTICO REPUBLICANO e do Slide 60 JUDICIÁRIO

   No judiciário que é de suma importância PRINCIPALMENTE NOS PAÍSES DE DEMOCRACIA FRÁGIL, alterar a sistemática de formação de Promotores, Juízes, Desembargadores e Ministros do Judiciário, por formação de carreira independente da formação dos Advogados, que mantem suas culturas das Leis do Direito ensinadas pelas Universidades, nos cursos de Direito para atender seus futuros réus ou autores. Jamais um advogado poderá ser promotor, juiz, desembargador ou ministro. As carreiras destes profissionais do Direito terão a sistemática do tipo de formação da carreira militar financiada pelo Estado.  Para ser juiz tem que fazer concurso com 16 a 18 anos de idade para a Escola Preparatória do Judiciário (EPJ) (2 anos) e por concurso interno passa a Academia Nacional Judiciária (ANJ) (4 anos) e finalmente sai Promotor, depois vai a juiz, e mais tarde a Desembargador e finalmente podendo ser eleitos por seus membros à Ministro, tudo por concurso interno. Tudo por carreira, os cursos serão coordenados e subordinados ao Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Assim eliminaremos grande parte das corrupções existentes hoje em dia no judiciário, pelas indicações políticas, muitas vezes de cunho corrupto e não por mérito. Quando do vestibular dos jovens farão um teste psicotécnico para avaliar a capacidade de memória e de abstração dos candidatos para medir suas competências em memorizar os textos de Lei e suas interligações, fora os de caráter e altruísmo/ egoísmo. Tudo por sistema de prova eletrônica. O mix será de 50% mulheres e 50% homens. Serão todos funcionários Federais e remanejados por toda a Nação.

Por isso, estes espectros de uma sociedade mais ampla de bases aparentemente democráticas que se espalham pelo mundo de hoje não  podem servir de  modelos e orientações para que os Estados Unidos e as outras Nações venham tentar imitar ou copiar suas Constituições, suas operacionalidades e estruturas, para atender as ideias de Regime Político imaginadas pelo IIGG. 
Assim sugiro que os do grupo de trabalho do IIGG liderado pelo Mr. Stewart Patrick, procure analisar esta minha proposta de base científica, no campo das Ciências Sociologia Positiva e Moral Positiva que possa sensibilizá-los por persuasão e conhecimentos científicos, uma alternativa para virmos acatar novos progressos - para o bem social e moral da evolução da Humanidade, aqui no reino da Mãe Terra. 

Tenho minhas ideias de como efetuar tais necessárias mudanças!
Por isso, sito:
·          Só se destrói o que se substitui – Danton
·          Só há progresso digno e certo com a liberdade individual.
·          Para que haja qualquer atividade e progresso, é condição
imprescindível certo grau de independência. A conservação e a renovação dos capitais materiais ($), sempre dissipáveis, exigem perpétua atividade, cuja plena eficácia supõe a confiança, que não se pode estabelecer nem perdurar sem o livre surto intelectual e moral. Pierre Laffitte.
 Chi va piano, va sano; chi va sano, va lontano.
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    e não como são mostrados através dos documentos sobre o Grupo Bilderberg, e a comissão Trilateral e CFR.

Pequena historia:

O Illuminati: É do século XIV que emergiram pela primeira vez o Illuminati, na Alemanha. Eram os maiores os "neófitos" de uma sociedade secreta chamada a Confraria da Serpente (a palavra bíblica original para serpente, nahash, decorre da raiz nhsh que significa decifrar, descobrir e Illuminati provem de illuminare que significa iluminar, conhecer, saber, em latim).

 A história moyen-âge (Idade Média –  https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia  ) abunda deste tipo de sociedades secretas que reúnem certas pessoas, que têm objetivos ideológicos específicos em que sabem recrutar  seus membros entre o rico e poderoso, a fim de tentar aumentar o seu impacto e as suas idéias. Citam por exemplo sociedade muito secreta cristã que foi tão potente e rica que mesmo o rei da França a temeu como principal devedor (eram mais ricos que possuíam numerosos castelos através do país, independentes do regime da França e por conseguinte o rei) e exterminaram : os Templiers: 



Uma organização secreta muito influente exercia um controle sobre a Inglaterra. Ricos os rabinos judaicos da época, que eram os líderes políticos e religiosos do povo judaico destruído, uniram a sua força num grupo conhecido sob o nome de Sábios Sion. Intrigaram muito e projetaram a revolução inglesa na Holanda de 1640 para 1689. Emprestando dinheiro a quem demorava e apoiando e ajudando um duque Alemão chamado Guilherme II, eles obtiveram o redevabilité( responsabilidade) do rei Guilherme III da Inglaterra, filho de  Guilherme II, que tivessem ajuda para montar ao poder invertendo Stuart do trono da Inglaterra (único de intrigas!). Em troca este último persuadiu o Tesouro Britânico emprestar muito rapidamente a dinheiro aos banqueiros judaicos filiados aos Sábios Sion, e a dívida do estado que aumenta, este último dut concordou com as condições exigidas, que permitiram a instauração do primeiro Banco Central privado: o Banco da Inglaterra.

O Rothschild: A casa Rothschild é um centro importante em affairisme  ( negócio) bancário internacional. A sua fortuna original provem de hábeis transações financeiras de Mayer Amschel, por ter comprado um banco em Frankfurt em 1750, à seqüência das quais começou para eles o comércio bancário internacional. Cada um dos filhos de Mayerouvrit um banco num país diferente: Berlim, Viena, à Paris e Nápoles. Mayer escreveu o seu testamento no qual indicava como a fortuna de família devia ser gerida pelo filho e indicava que as contas deviam continuar a serem secretas, em especial para com governo (e a história mostra que o Rothschild é um dos impérios bancários atuais mais importantes do mundo). Em 1773, Mayer Amschel e Rothschild teria encontrado os Sábios Sion em Frankfurt para pôr ao estudo um projeto que controlaria toda a fortuna mundial. Sublinharam o fato de a fundação do Banco da Inglaterra tivesse permitido exercer uma influência considerável sobre a fortuna inglesa e declarou também que seria necessário que este banco exerce um controlo absoluto para que pudesse ser criada a base que permitiriam controlar a fortuna mundial.

Retiveram as grandes linhas por escrito e este plano teria terminado por ser conhecido sob o nome de Sábios Sion. A origem deste protocolo sobe, com efeito, a séculos a trás e teria sido alterado por Rothschild antes de adquirir a sua parte. É também Mayer Amschel que teria fundado os planos para fundar a sociedade secreta "Iluminados da Baviera" e designado o seu inventor, Adam Weishaupt, sociedade que vai se tornar importante e reunirá um grandioso numeroso Illuminati. Os objetivos dos illuminati encarnados pela sociedade secreta dos "Iluminados da Baviera" são expostos no documento Armas Silenciosas para guerras sem barulho.

 Associa-se freqüentemente o Illuminati como "Iluminado da Baviera", mas embora o Illuminati sejam, com efeito, mais antigo, esta assimilação está sem importância, porque o que conta, é que querem fazer; perder-se em detalhes históricos, com efeito, sem importância. O Illuminati da Baviera: "Iluminados Baviera" está organizado em círculos concêntricos e logo que um neófito provasse a sua faculdade de guardar um segredo, era admitido num círculo mais restrito e vinculado à segredos ainda mais profundos." Únicos os que se encontravam mais pequeno no círculo conheciam verdadeiros os objetivos dos "Iluminados da Baviera". Eram divididos em 13 graus simbolizados pelos 13 degraus da pirâmide representada sobre o bilhete de um dólar americano. O fundador da sociedade propunha-se para atrair na sua ordem aos espíritos melhores e iluminados que escolhia elevada a financia, na indústria, a educação e a literatura.

 Utilizava a corrupção pelo dinheiro e o sexo para controlar as pessoas elevando colocadas e fazia-o cantar para ser certo de guardar-o sob o seu controle. Iluminados da Baviera miraram-se aconselhar pessoas do governo servindo-se dos adeptos aos graus superiores. Estes especialistas propunham-se para dar aos políticos existentes os conselhos de modo que adotassem certa forma de política que correspondia às suas finalidades. Em 1777, Weishaupt foi iniciado ao camarote maçônico de Munique que cedo fez se infiltrar. Em 1782 a aliança entre francs-maçons e "Iluminados da Baviera" foi selada à Wilhelmsbad. Controlando os "Iluminados da Baviera"; o Rothschild exercia agora uma influência direta sobre outros camarotes secretos importantes. Documentos mostram que manipularam as idéias e que foram iniciadores da revolução francesa designadamente.

A conquista dos EUA:

 Os Estados Unidos tiveram a sua declaração de independência assinada em 1776. Este país em criação era para o Rothschild a ocasião de criar as vastas e potentes novas redes bancárias. Benjamin Franklin e Thomas Jefferson eram opostos à idéia de um banco central privado que controlaria a moeda americana. Após a morte de Benjamin Franklin em 1790, os agentes de Rothschild promoveram Alexander Hamilton ao posto de ministro das Finanças. Este criou o First Nacional Bank of the United States, o primeiro banco central americano. Era estruturada como o Banco da Inglaterra e controlada pelo Rothschild.

 Após moult dívidas dos EUA para com este banco, tem-se tornado o Federal Reservar Bank e hoje o banco central americano. Quando da guerra secessão, o banco Rothschild de Londres financiou os Estados do Norte, a de Paris, os Estados do Norte. Resultado: o Rothschild vencedores e os americanos do Sul e o norte vencido. Através da sua influência franc-maçonaria das quais 1/3 dos presidentes americanos fizeram parte e que é representado largamente ao Senado e o Congresso americanos (o selo americano, a pirâmide ao?il que vê todo, armoiries do Estado ao reverso do selo, phénix bem como a bandeira de origem com as 13 estrelas e as 13 listras são de antigos e importantes símbolos francs-maçonnicos; mas sobre esta mesma nota de um dólar é escrito sobre a pirâmide: Novus Ordo Seclorum o que em latim significa: a Nova Ordem dos Séculos, que poderíamos trazer: na Nova Ordem Mundial; o Rothschild pôde aos EUA. Isto permite explicar porque é este país que "é escolhido" pelo governo mundial como "base" estratégica.

Plano para guerras mundiais: Numa carta de 15 de Agosto de 1871, um plano que descreve a "conquista" do mundo por três guerras mundiais para erigir a Nova Ordem Mundial é descrito, que se pode resumir assim:

A Primeira Guerra Mundial devia ser posta em cena de modo que Iluminados da Baviera tivessem um controle direto sobre a Rússia dos Ksars. Na seqüência é que a Rússia poderia ser utilizada como o animal preto que serviria as intenções dos Iluminados da Baviera à escala mundial.

A Segunda Guerra Mundial é criada de todas as peças manipulando as divergências de opiniões que reinam entre os nacionalistas alemães e os sionistas politicamente contratados. Aquilo conduziria a Rússia a estender a sua zona de influência e provocaria a criação de um Estado de Israel na Palestina. O plano da Terceira Guerra Mundial é baseado nas divergências de opiniões que Iluminados terão criado entre os sionistas e os Árabes. Programaria-se uma extensão do conflito à escala mundial. Uma parte da terceira guerra mundial consistiria a confrontar nihilistes e athées para provocar uma inversão social que veria o dia após confrontações de uma brutalidade e bestialidade nunca vistas. Pode-se evidentemente dizer-se que estes planos podem ter sido alterados e reconsiderados, melhorado perante os novos fatores (ver Armas silenciosas para guerras sem barulho armesil.php), mas vê-se lá os grandes traços das suas idéias: manipular a política através de indivíduos bem específicos, e largas potências econômicas que têm a escolha de financiar ou não as políticas que são conformes com as suas idéias, decidindo assim dos vencedores nos conflitos, freqüentemente após ter  provocado por manipulação política e financeira neste objetivo.

Nova Ordem Mundial:

 Bilderberg Trilatérale, CFR, Illuminati Armas silenciosas Governo Secreto

 Para complementos de informações sobre as sociedades secretas, o Illuminati, CFR, Trilatérale, o Grupo Bilderberg, e a Nova Ordem Mundial, aconselho o seguinte excelente o livro: Livro Amarelo N°5 e mantendo também o N°6 às EDIÇÕES FELIX dirige edições: Rua  Grande 65,06140 Tourrettes sobre Lobo Armas silenciosas para guerras sem barulho (para uma nova ordem mundial)

O Illuminati é uma ordem secreta conhecida desde o século XVIII do qual um manifesto apareceu ao grande dia no início do século XIX sob o nome de "protocolo dos Sábios de ZIONS". Em 24 parágrafos, este manifesto descreve como subjugar e dominar o mundo através de um sistema econômico (para a criação de uma nova ordem mundial). Dado a dificuldade que havia a manter o segredo a nível internacional, foi decidido instaurar um grupo externo a fim de coordenar e controlar os esforços internacionais e a proteger os segredos e os governantes da curiosidade habitual da imprensa. Este grupo, designado o Bilderbergergs, (do nome do hotel onde se celebrou  sua reunião de constituição em 1952) evoluiu sob a infiltração do Illuminati num governo mundial secreto que controla economicamente todo o planeta (as Nações Unidas único amável uma graça internacional).Um grupo privado de estudo cujo objetivo é trabalhar construir uma cooperação política e econômica entre a Europa do Oeste, a América do Norte e o Japão no âmbito de uma nova ordem mundial quefoi constituído em 1972 por D. Rockfeller e Zbigniew Brzezinski através contactos com o Bilderbergers. 

É constituído de uma elite de 300 instâncias de decisão importantes no mundo econômico, político e intelectual, sobre os 3 continentes. Este grupo nomeia-se a 
comissão trilateral. Vai encontrar na seqüência deste documento uma das estratégias econômicas do Bilderbergers. Nota William Cooper (antigo sous-officier dos serviços secretos da marinha EUA): "li documentos sinalizar secreto que explicavam que" Armas silenciosas para guerras sem barulho "é uma doutrina adotada pelo Comitê político do grupo Bilderberg durante seu primeira reunião realizada em 1954."Uma cópia encontrada em 1969 estava de posse dos serviços de informação da Marinha U.S."" O documento actual é datado de Maio de 1979, e encontrado o 7 de Julho de 1986 numa fotocopiadora de marca IBM que tinha sido comprada à uma sala das vendas. Este documento redigido em americano foi traduzido em francês num documento de 27 páginas resumo do qual eis um. Os elementos de texto postos "entre guillemets" são extratos do documento e os comentários estão em itálico harakti'res. Que querem? "Qualquer ciência é simplesmente um meio orientado para um fim." O meio é o conhecimento, o fim, é o controlo. Para além de qualquer aquilo, permanece só um problema: quem deve ser o beneficiário?"" O seu objetivo é o controle da economia. O meio é o conhecimento dos mecanismos econômicos. Como controlar a economia? a) Para controlar, é necessário poder predizer e para aquilo é necessário um modelo econômico. "o objetivo da investigação econômica como é [... ], é o estabelecimento de uma economia que seja inteiramente previsível e manipulável" "Tinha se detectado que com fundamentos matemáticos suficientes e dados, seria quase também fácil predizer e controlar a tendência de uma economia, que predizer e controlar a trajetória projetada." Assim como aquilo foi provado seguidamente, a economia foi transformada num míssil guiado para um alvo."" O modelo econômico: "No estudo dos sistemas energéticos, aparece sempre 3 conceitos elementares." São: a energia potencial, a energia cinética e a dissipação da energia. 3 contrapartidas essencialmente de ordem física e idealizadas chamadas "constituinte passivo" vem em correspondência com estes conceitos."" A energia econômica é um conceito análogo ao de outros tipos de energias: energia mecânica ou elétrica. Em física, é possível traduzir problemas mecânicos em problemas elétricos quando tem-se a tratar dos fenômenos mecânicos que põem interessados unicamente dos elementos associados aos 3 conceitos fundamentais elementares da energia previamente citados.
 A energia econômicapode também ser traduzida em termos de linguagem eletrônica pelo mesmo tipo de método graças a equivalências entre energia elétrica e econômica. "Toda a teoria matemática desenvolvida para o estudo de um sistema energético (por exemplo, a mecânica, a eletrônica, etc..)" pode imediatamente ser aplicado no estudo de qualquer sistema energético (por exemplo, a economia)."" "Para resumir  descobriu-se que a economia obedecia às mesmas leis que a eletricidade e que todas as teorias matemáticas e práticas, e que todo o"knowhow"informático desenvolvido no campo da eletrônica, podia ser aplicado imediatamente ao estudo da economia." A descoberta não foi declarada ao grande dia, e as suas implicações mais sutis continuaram e são um segredo guardado a sete chaves. Por exemplo, o público não sabe que num modelo econômico, a vida humana é medida em dólares, e que a faísca elétrica gerada quando da abertura de um interruptor ligado sobre um indutor ativo é matematicamente equivalente, no modelo econômico, ao lançamento de uma guerra. Por último, porque os problemas de teoria economia podem ser traduzidos muito facilmente em problema de teoria eletrônica, as soluções econômicas podem ser obtidas por resolução no domínio eletrônico seguidamente por tradução oposto; segue-se por conseguinte que só livro de tradução entre os 2 domínios e definições conceptuais são um necessárias para fazer a economia. O resto pode ser obtido a partir dos trabalhos clássicos em matemáticas e eletrônica. Isto torna a inútil publicação de livros sobre a economia avançada e simplifica amplamente a segurança do projeto.

 Veja apêndice técnico para mais detalhes b) Uma vez que o modelo a ser definido é necessário definir os parâmetros que permitirão fazer funcionar o modelo. "[... ] a resposta [... ] pode ser previamente manipulada, e a sociedade torna-se um animal domesticado bem com as suas rédeas sob o controlo de um sistema de regulação informático sofisticado:" um sistema de contabilização da energia social. Finalmente, cada elemento individual da estrutura passa sob o controlo do computador através do conhecimento de preferências pessoais; tal conhecimento garantido pela associação informatizada das preferências de consumo (código universal sobre os produtos). Isto identifica o consumidor (identificar atrasado via a ligação através de um cartão de crédito e, "tatouage" corporal numérico [... ])"" Muito numerosos parâmetros de medida da sociedade são definidos entre os quais, entre outras coisas: a vigilância do comportamento das crianças a escola, a análise dos padrões de vida através o alimento, do vestuário, a habitação, os meios de transporte; o traçado dos hábitos de compra através dos extratos de conta, os cartões de crédito; a constituição de perfis de comportamento através faturas de telefone, de eletricidade, as escolhas de investimentos e de despesas, etc. (há várias dezenas de parâmetros enumerados no documento original). c) Seguidamente, é necessário poder medir estes parâmetros ou tentar reduzir a sua influência se não se pode dominar-lo. As pessoas devem entrar em categorias de moldes e para aquilo se incitam-o propondo padrões de sociedade, modelos de comportamento tipo: que devem olhar à televisão, à qual devem interessar-se, para quais desportos devem passionner, que devem aprovar ou desaprovar, que devem comprar e consumir, etc.: os meios de comunicação social são para propôr-nos respostas muito feita através da sua escolha de informação e de divertimento e a publicidade serve "de amplificador econômico" incitando a comprar de acordo com os padrões propostos.

 Os comportamentos sociais são ditados por estereótipos que se mantêm: "Os meios de comunicação social, a publicidade, etc... têm por vocação de se assegurar de que o futuro pai sujeito bem à sua esposa aqui que seja casado." Lhe saber que seja conforma-se ao molde social que lhe foi preparado, seja a sua vida sexual será obstruído e a terna companhia será reduzida à zero. Ensina-lhe -se ver que as mulheres pedem mais segurança que de razão, e que pedem que o comportamento do homem ser honroso e estabelecido por princípios. Alguns extratos da sua "mesa das estratégias": Feitos isto: ... para obter aquilo: - Manter o público na ignorância - menos de organização pública - Criar preocupações - das defesas enfraquecidas - Atacar a unidade familiar - controlar a educação dos jovens - Incentivar o conformismo social - Simplificação dos programas informáticos - Reforçar o consenso - dos coeficientes simples (nos programas informáticos) - Reforçar o controle das variáveis - dos dados de entrada informáticos simples que fornecem maior previsibilidade - Maximizar o controle - um mínimo de resistência ao controlo -Desmoronamento da moeda - destruir a confiança que os americanos têm os uns para com os outros Quanto às categorias de pessoas que não poderão retornar nos moldes, quer por escolha de não conformismo quer porque são excluídas dos sistemas de consumo por falta de meios financeiros, devem ser dominadas ou isoladas; o objetivo de minimizar e mesmo de asfixiar o seu impacto nos modelos de comportamento da sociedade. "Com o objetivo de atingir à uma economia totalmente previsível, os elementos das classes menos elevadas da sociedade devem ser sob controlo total, [... ] e deve-se pôr-o sob o jugo de um trabalho social sobre o longo termo a partir da muito jovem idade, antes que tiverem a oportunidade de colocar-se questões sobre a precisão da situação." De forma a obter tal resultado, as unidades familiares das classes inferiores devem ser desintegradas por um processo de preocupação pais cada vez mais monopolizam. A qualidade da educação a dar à classe inferior deve ser do tipo mais pobre de modo que o fosso de ignorância que separa a classe inferior da classe superior seja e resto insuperável para a classe inferior. Com tal deficiência inicial, mesmo os indivíduos brilhantes das classes inferiores têm pouco esperança de sair-se eles mesmos da situação de vida que impôs-lhes.

 Esta forma de escravidão é essencial para manter certa medida de ordem social de paz e de tranqüilidade para a classe superior dirigente. "Um programa de assistência social não é nada de outro que um sistema de compensação e de crédito ilimitado que cria uma indústria do capital fictícia para dar às pessoas improdutivas um teto sobre as suas cabeças e o alimento nos seus estômagos." Aquilo pode ser útil contudo porque os beneficiários desta ajuda tornam-se uma propriedade de estado em regresso dos dons que lhes são feitos, um exército potencial para a elite: "o que paga é o que dá o tom". d) Por último, é necessário um instrumento eficaz para simular a economia à parte destes parâmetros e prever o comportamento:

O computador. "A engenharia social (a análise e a automatização de uma sociedade) necessita a correlação muito de uma grande quantidade de informações econômicas que alteram constantemente (dados)." É por isso que sistema informatizado do processamento dos dados à elevado débito era necessário para calcular de antemão a evolução da sociedade e prever a sua chegada à capitulação. Os computadores na retransmissões eram demasiado lentos mas os computadores eletrônicos inventados por Presper Eckert e W.Mauchly permitiam atingir o objetivo fixado. "Seguidamente, 1948, o transistor inventado J.Bardeen, por W.H.Brattain e W.Shockley permitiu uma grande expansão da atividade dos computadores graças à redução das superfícies e a diminuição das potências elétricas consumidas." Com estas [... ] invenções à sua disposição, os que estavam na posição de poder compreender muito claramente a possibilidade que tinham de controlar a totalidade do mundo apoiando unicamente sobre um botão. Os computadores servem igualmente na simulação do comportamento econômico de uma situação dada que na análise da estrutura econômica como um todo à fim de previsões.
 Retomando uma analogia extraída do documento: as vibrações das diversas partes de um avião podem acrescentar-se e provocar a sua destruição por efeito de ressonância. A constituição da estrutura pode ser conhecida fazendo testes de choque dos seus constituintes e registros destes testes, após um processamento dos dados recolhidos. "Para utilizar este método dos jogos de teste em engenharia econômica, os preços dos produtos são agitados (um produto básico é selecionados como o café, a gasolina ou o açúcar e uma mudança brusca é provocados sobre o preço ou a disponibilidade do produto) e a reação do consumidor público é controlada." Os ecos que resultam do choque econômico são interpretados teoricamente por computadores e a estrutura econômica da economia então é atualizada. Como adormecer o público perante o ataque? "O público em geral não pode compreender o funcionamento desta arma e não pode, por conseguinte crer que este comboio a ser atacado e sujeito por uma arma." O público pode sentir instintivamente que algo não vai, mas devido ao tecnicismo inerente da arma silenciosa, não pode exprimir o seu sentimento de maneira racional. Por conseguinte, não sabe como chamar à ajuda e não sabe como se associar com os outros para defender-se contra esta arma. Quando uma arma silenciosa é aplicada gradualmente, o público adapta-se e ajusta-se à sua presença e aprende a tolerar a intromissão desta arma sobre o seu modo de vida, até a pressão (psicológico através da economia) torne-se demasiado forte, e então racha. E para assegurar-se de que o público não terá a ocasião de colocar-se questões sobre o funcionamento do sistema econômico, ocupa-o -se: "Como em qualquer abordagem de um sistema social, a estabilidade é obtida pela compreensão e pela consideração da natureza humana (permitindo definir os modelos de ação e de reação)." A impossibilidade desta consideração pode ser, e é geralmente desastrosa. "A experiência provou que o método mais simples para proteger uma arma silenciosa e obter o controle do público é manter o público em indisciplina e na ignorância dos princípios fundamentais dos sistemas por um lado, enquanto que por outro lado mantenha-o na confusão e a desorganização e distraí-lo com assuntos que não têm nenhuma real importância." Isto é obtido: - Desviando os pensamentos; sabotando suas atividades mentais; fornecendo um programa de educação público de baixa qualidade nos domínios das matemáticas; da lógica, a concepção dos sistemas e a economia; por último, desencorajando a criatividade técnica. - Recorrendo às suas emoções, intensificando a sua autoconfiança e as suas fraquezas através de atividades emocionais e físicas como seguem: Provocando confrontações e ataques emocionais incapazes através de violações mentais e emocionais; seja lá o que for para a utilização de uma barragem constante de sexo, de violência e de guerra nos meios de comunicação social (especialmente à televisão e nos jornais). Fornecendo-lhe que deseja em excessos - "alimento avariée para o pensamento" - e privando-o de dos quais tem realmente necessidade. - Reescrevendo a história e a lei, e apresentando o público à construções anormais e assim ao passar a ser capaz de reorientar o seu pensamento para prioridades externas inteiramente pré-fabricadas em vez das suas necessidades pessoais. Isto impede o público descobrir ou mesmo atribuir do interesse à uma tecnologia social automática fundada sobre as armas silenciosas. A regra geral é que há do lucro na confusão; mais tem confusão, mais há lucro. Por conseguinte, a melhor abordagem é criar problemas, seguidamente de propor as soluções a estes.
"" RESUME PARA A DIVERSÃO Os meios de comunicação social: afastar a atenção do público adulto dos verdadeiros problemas sociais mas cativar a sua atenção por assuntos sem real importância. A escola: manter o jovem público ignorante das verdadeiras matemáticas, da verdadeira economia, as verdadeiras leis e verdadeira história. O divertimento: manter o divertimento do público debaixo de um nível primário. O trabalho: manter os públicos ocupados, ocupados, ocupados, sem ter o tempo de pensar do todo; relégué à fila de animal de produção. "O comportamento do público sujeito, a partir do nascimento ao medo, a preguiça, e a investigação do interesse pessoal." Tal comportamento permite fundar o estado deprovidência como uma arma estratégica útil contra este público sórdido. Em conformidade com do princípio de dividir para reinar: "a célula familiar deve ser desintegrada com cuidado e deve-se o generalizar e impor legalmente instaurado da educação pública controlada pelo estado, bem como os centros de assistência pública sob a responsabilidade do estado;" qualquer que o fim de preparar a jovem criança a destacar-se de seu pai e a sua mãe à uma idade cada vez mais precoce.

A tomada de droga comportamental pode acelerar esta transição para a criança. Mas porque controlar a economia? "Por exemplo, existe uma relação quantitativa mensurável entre o preço da gasolina e a probabilidade que uma pessoa sentiria um mal de cabeça, ou teria o desejo de ir ver um filme violento, ou de fumar um cigarro ou ir num bar beber do chope de cerveja."É o mais interessante que observando e medindo os esquemas econômicos pelos quais as pessoas tentam fujir na frente dos seus problemas e escapar-se da realidade e pela aplicação da teoria matemática [... ], ele é possível à programas informáticos prever a combinação mais provável de acontecimentos que poderia-se fabricar e que trariam um controlo completo e a proposta do público através subversão de uma economia pública [... ] "" "O objetivo de tais estudos é adquirir o meio para pôr a economia pública num estado cujos movimentos são previsíveis;" e mesmo pôr-o num estado controlado de movimento para a auto-destrução que convenceria o público que certas pessoas designadas e especializadas poderiam retomar o controlo do sistema monetário e restabelecer a segurança para todos (antes que a liberdade e a justiça). Quando os cidadãos apresentados são tornados incapazes de controlar os seus negócios financeiros, tornam-se totalmente naturalmente escravos, e é uma fonte de trabalho barato. "[... ]un governo quando faz funcionar a tábua à bilhete para além dos limites do produto nacional bruto compromete-se num processo econômico chamado inflação."

Este método põe uma grande quantidade de dinheiro nas mãos do público, permite contrabalançar cupidité do público, cria uma falsa confiança em si do público e, durante algum tempo, mantém os cervos em gaiola. Os governos devem finalmente ter recurso à guerra a fim de equilibrar as contas porque a guerra é último saltar, apenas o ato de destruição do credor. Os políticos são pessoas à sucessos pagos publicamente que legitimam o fato de ter a consciência públicas ao desvio das responsabilidades e tueries. Se as pessoas tomassem realmente cuidado ao seu próximo, controlariam os seus apetites (avidez, procriação, etc..) . "" "Dado que a maior parte do grande público não sabe controlar-se, há, por conseguinte só uma alternativa para reduzir a indutância econômica do sistema:" Deixar do população entre-matar-se numa guerra, o que teria como único resultado uma total destruição de o que vive sobre Terra. Tomar o controle do mundo através da utilização de uma "arma silenciosa" econômica sob forma de "guerra sem barulho" e assim reduzir a indústria econômica do mundo até a um nível aceitável através de um processo de escravidão benevolente e de genocídio. A última opção foi retida como sendo de maneira evidentemente melhor [... ] o público, em geral, recusa melhorar a sua mentalidade e a sua fé o seu próximo. O público tornou-se uma manada crescente de bárbaros e para assim dizer transformar sobre a face da Terra. O público não se preocupa bastante da tecnologia econômica para compreender porque não é capaz de evitar as guerras apesar da moral religiosa. A recusa, devido a religião ou devido auto-satisfação  de tratar dos problemas da Terra, torna a solução ao problema da Terra incompreensível para ele. Incumbe ao pequeno número dos que querem pensar e realmente sobreviver como mais apta a sobreviver, resolver o problema para eles mesmos, porque fazem parte do pequeno número de os que procuram realmente. O documento traduzido completo está disponível aqui em versão RTF: Vide as citações no original em francês. Economia jamais foi ciência, é uma aplicação tecnológica da Ciência Sociologia. Como a Topografia é da Matemática; a Mecânica é da Física.

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Nova Ordem Mundial
                                 MAIS RECENTE.

 Foi o que após 1985 os Governantes Brasileiros deram liberdade aos poderosos iniciarem a destruição de nossa Nação. Collor, Sarney, FHC e o Temer; e hoje complementado pela Ditadura Judiciária dos do Lava Jato. (2017)

"A Globalização da Pobreza 
e a
Nova Ordem Mundial"
       ·  Agora em edição em português por Michel Chossudovsky [*]



INTRODUÇÃO 

No período do pós-guerra-fria, a humanidade atravessa uma crise econômica e social de escala sem precedentes que está a conduzir ao rápido empobrecimento de vastos sectores da população mundial.

 Assiste-se ao colapso de economias nacionais e a um aumento alarmante do desemprego. Na África subsariana, no Sul da Ásia e em partes da América Latina, têm-se verificado surtos de fomes a nível local. Esta «globalização da pobreza» — que, em grande medida, fez retroceder as realizações alcançadas com a descolonização do pós-guerra — teve o seu início num Terceiro Mundo marcado pela crise da dívida no princípio dos anos 80 e a conseqüente imposição de reformas econômicas nefastas pelo Fundo Monetário Internacional.

A Nova Ordem Mundial é sustentada pela pobreza humana e a destruição do ambiente. Dá origem à apartheid social, promove o racismo e os conflitos étnicos, mina os direitos das mulheres e, freqüentemente, precipita os países para confrontos destrutivos entre nacionalidades. Desde os anos 90, tem vindo a estender o seu domínio a todas as principais regiões do Mundo, incluindo a América do Norte, a Europa Ocidental, os países do antigo bloco soviético e os «Novos Países Industrializados» (NPI) do Sudeste Asiático e do Extremo Oriente.

Esta crise a nível mundial é mais devastadora do que a Grande Depressão dos anos 30. Tem conseqüências geopolíticas de grande alcance; a perturbação econômica faz-se acompanhar pelo desencadear de guerras regionais, a fratura de sociedades nacionais e, nalguns casos, a total destruição de países inteiros. Esta é, indubitavelmente, a crise econômica mais grave da História Moderna.

A RECESSÃO DO PERÍODO DO PÓS-GUERRA-FRIA

Na ex-União Soviética, como conseqüência direta do «tratamento econômico» nefasto do FMI iniciado em 1992, o declínio econômico ultrapassou a queda na produção verificada no auge da Segunda Guerra Mundial, após a ocupação alemã da Bielorrússia e de partes da Ucrânia em 1941 e o intenso bombardeamento da infra-estrutura industrial soviética. De uma situação de emprego total e relativa estabilidade de preços nos anos 70 e 80 passou-se para um quadro de subida em flecha da inflação, queda vertical dos salários reais e da taxa de emprego e abandono dos programas de saúde. A cólera e a tuberculose alastram a uma velocidade alarmante numa vasta área da ex-União Soviética [1].

O modelo da ex-União Soviética repete-se na Europa de Leste e nos Balcãs. Umas após outras, as economias nacionais desmoronam-se. Nos estados bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia), bem como nas repúblicas caucasianas da Armênia e do Azerbaijão, verifica-se um declínio da produção industrial que atinge os 65%. Na Bulgária, as pensões de reforma tinham descido para dois dólares por mês em 1997 [2]. O Banco Mundial admitiu que 90% dos búlgaros vivem abaixo do limiar da pobreza, fixado por aquela instituição em 4 dólares por mês [3]. Sem meios para pagarem luz, água e transportes, grupos populacionais por toda a Europa de Leste e os Bálcãs vêem-se brutalmente arredados da era moderna.

O FIM DOS «TIGRES ASIÁTICOS»

No leste da Ásia, a crise financeira de 1997 — marcada por ataques especulativos contra divisas nacionais — contribuiu em grande medida para o fim dos chamados «tigres asiáticos» (Indonésia, Tailândia e Coréia). Os acordos de assistência do FMI, impostos logo após o colapso financeiro, tiveram como conseqüência imediata o declínio abrupto do nível de vida das populações. Na Coréia, na seqüência da «mediação» do FMI — decidida após consultas a alto nível com os maiores bancos comerciais e financeiros do mundo — «uma média de mais de 200 companhias por dia fecharam as suas portas [...] Por dia, cerca de 4000 trabalhadores ficavam desempregados» [4]. Entretanto, na Indonésia, num cenário de violentos confrontos nas ruas, os salários praticados pelas fábricas ilegais nas zonas de exportação, que empregavam mão-de-obra barata, desceram de 40 para 20 dólares por mês; e o FMI insistiu na desindexação dos salários como forma de mitigar as pressões inflacionárias.

Na China, com a privatização ou falência obrigatória de milhares de empresas estatais, 35 milhões de trabalhadores estão sob a ameaça de desemprego [5]. Segundo uma estimativa recente existe cerca de 130 milhões de trabalhadores excedentários nas zonas rurais da China [6]. Por ironia, o Banco Mundial tinha previsto que, com a adopção de reformas do «mercado livre», a pobreza na China desceria para 2,7% no ano 2000. [7]

POBREZA E PERTURBAÇÃO ECONÓMICA NO OCIDENTE

    Já durante o período Reagan-Thatcher, as duras medidas de austeridades implementadas tinham resultado na gradual desintegração do Estado social. As medidas de «estabilização econômica» (em princípio aditadas para «atenuar os males da inflação») contribuíram para a queda do vencimento dos trabalhadores e para o enfraquecimento do papel do Estado. Desde os anos 90, a terapia econômica aplicada nos países desenvolvidos contém muitos dos ingredientes essenciais dos programas de ajustamento estrutural impostos pelo FMI e pelo Banco Mundial ao Terceiro Mundo e à Europa de Leste.

No entanto, em contraste com os países em vias de desenvolvimento, as medidas políticas de reforma na Europa e na América do Norte são impostas sem a mediação do FMI. A acumulação de grandes dívidas públicas nos países ocidentais tem proporcionado às elites financeiras uma alavanca política, bem como o poder de ditar as políticas económicas e sociais aos governos. Sob a capa do neoliberalismo, as despesas públicas são reduzidas e os programas de assistência social abandonados. As políticas estatais promovem a desregulação do mercado de trabalho: desindexações dos salários empregam a tempo parcial, reforma antecipada e imposição de cortes salariais «voluntários».

Por sua vez, a prática de desgaste — que transfere o fardo social do desemprego para os grupos etários mais jovens — contribuiu para impedir a entrada no mercado de trabalho a toda uma geração [8]. As regras da gestão de recursos humanos nos Estados Unidos são: «'dar cabo' dos sindicatos, voltar os trabalhadores mais velhos contra os mais novos, chamar os fura-greves, baixar os salários e acabar com o seguro médico pago pelas empresas» [9].

Desde os anos 80, uma grande parte da mão-de-obra nos Estados Unidos tem vindo a ser desviada de postos de trabalho bem remunerados e sindicalizados para empregos de salário mínimo.

 «Terceiro-mundismo» de cidades ocidentais: a pobreza nos guetos e zonas desfavorecidas da América é a vários títulos comparável com a verificada no Terceiro Mundo. Embora a taxa de desemprego «oficial» dos Estados Unidos tenha descido nos anos 90, o número de pessoas com empregos a tempo parcial e mal remunerados subiu como uma flecha.

Em consequência do declínio nos postos de trabalho com salário mínimo, grandes sectores da população vêem-se completamente afastados do mercado de trabalho: «O gume verdadeiramente selvático da recessão fere o âmago das comunidades e dos novos imigrantes em Los Angeles, onde as taxas de desemprego triplicaram e não existe uma rede de segurança social. As pessoas estão em queda livre e as suas vidas desintegram-se, com o desaparecimento de empregos de salário mínimo.» [10]

Por outro lado, a reestruturação econômica criou divisões profundas entre classes sociais e grupos étnicos. O ambiente das grandes zonas metropolitanas caracteriza-se pela «apartheid social»: a paisagem urbana encontra-se compartimentada segundo linhas sociais e étnicas. O Estado, por sua vez, é cada vez mais repressivo na forma como gere os conflitos sociais e procura controlar as manifestações de descontentamento da sociedade civil.

Com a onda de fusões corporativas, downsizing e encerramento de fábricas, todas as categorias da força laboral são afectadas. A recessão atinge a classe média e os escalões superiores da força laboral. Os orçamentos destinados à investigação são reduzidos, cientistas, engenheiros e outros profissionais vão para o desemprego e funcionários públicos superiores e gestores são forçados a pedir a reforma antecipada.

Entretanto, as realizações do período inicial do pós-guerra têm vindo a ser anuladas através da suspensão dos planos de seguro de desemprego e da privatização dos fundos de pensões. Escolas e hospitais fecham as suas portas, criando-se assim as condições necessárias para a privatização total dos serviços sociais.

UMA ECONOMIA CRIMINOSA FLORESCENTE

       As reformas do «mercado livre» favorecem o desenvolvimento de atividades ilícitas, bem como a concomitante «internacionalização» de uma economia criminosa.

Na América Latina e na Europa de Leste, as organizações criminosas têm vindo a investir na aquisição de bens do Estado ao abrigo dos programas de privatização apoiados pelo FMI - Banco Mundial.

Segundo as Nações Unidas, a receita total a nível mundial das «organizações criminosas transnacionais» (OCT) é da ordem de um milhão de bilhões de dólares, representando um montante equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) do grupo de países com baixo rendimento com uma população de cerca de 3 mil milhões de pessoas [11]. Esta estimativa das Nações Unidas abrange tráfico de narcóticos, vendas de armamento, contrabando de materiais nucleares, etc, assim como as receitas derivadas da economia de serviços controlados pela máfia (prostituição, jogo, câmbios ilícitos, etc). O que estes dados não transmitem adequadamente é a magnitude dos investimentos de rotina em negócios «legítimos» por parte de organizações criminosas, assim como o controlo significativo que estas exercem sobre os recursos produtivos em muitas áreas da economia legal.

Os grupos criminosos colaboram rotineiramente com empreendimentos legais através de investimentos numa série de atividades «legítimas», as quais não somente lhes proporcionam uma fachada para o branqueamento de dinheiro como também providenciam um processo adequado para a acumulação de riqueza fora do âmbito da economia criminosa. Segundo um observador, «os grupos de crime organizado têm um melhor desempenho do que a maioria das empresas do índice Fortune 500 [...] com organizações que se assemelham mais à General Motors do que à tradicional máfia siciliana» [12]. Segundo um depoimento prestado a um subcomitê do Congresso dos Estados Unidos por Jim Moody, o diretor do FBI, as organizações criminosas na Rússia estão «a cooperar com outros grupos criminosos estrangeiros, incluindo os sediados em Itália e na Colômbia [...] a transição para o capitalismo [na ex-União Soviética] proporcionou novas oportunidades rapidamente exploradas pelas organizações criminosas» [13].

BANQUEIROS DE WALL STREET NOS BASTIDORES

Tem vindo a desenvolver-se um « consenso político »; por todo o mundo, os governos adotaram inequivocamente objetivos de cariz neoliberal. As mesmas medidas econômicas são aplicadas a nível mundial. Sob a jurisdição do FMI, do Banco Mundial e da Organização Mundial de Comércio, as reformas criam um «ambiente propício» para as atividades de bancos globais e empresas multinacionais. Não se trata, todavia, de um sistema de mercado «livre»: embora assente numa retórica neoliberal, o chamado « programa de ajustamento estrutural » apoiado pelo acordo de Bretton Woods constitui um novo enquadramento intervencionista.

No entanto, o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio constituem meros órgãos burocráticos. São organismos reguladores que operam sob uma capa intergovernamental e se encontram comandados por poderosos interesses econômicos e financeiros. Os banqueiros de Wall Street e os líderes do maior conglomerado de empresas estão por detrás destas instituições globais.
Reúnem regularmente à porta fechada com o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio, bem como em inúmeros pontos de encontro internacionais. Nestas reuniões e sessões de consulta participam igualmente os representantes de poderosos grupos de pressão de empresas globais, tais como a Câmara Internacional de Comércio (CIC) (International Chamber of Commerce — ICC), o Diálogo de Negócios Transatlântico (DNT) (Trans Atlantic Business Dialogue — TABD) (que reúne nos seus encontros anuais os líderes do maior conglomerado de empresas do Ocidente com políticos e funcionários da Organização Mundial de Comércio), o Conselho de Comércio Internacional dos Estados Unidos (United States Council for International Business — USCIB), o Fórum Económico Mundial de Davos, o Instituto Internacional de Finanças (IIF) sediado em Washington e que representa os maiores bancos e instituições financeiras do mundo, etc. Outras organizações «semi-secretas» — que desempenham um papel importante na definição das instituições da Nova Ordem Mundial — incluem a Comissão Trilateral, o grupo Bildeberg e o Conselho para as Relações Estrangeiras.


A ECONOMIA DA MÃO-DE-OBRA BARATA

A globalização da pobreza está a processar-se durante um período de rápidos avanços tecnológicos e científicos. Enquanto estes últimos contribuem para o incremento substancial da capacidade potencial do sistema económico de produzir os bens e serviços necessários, os níveis acrescentados de produtividade não se traduzem numa correspondente redução dos níveis de pobreza global. No deslumbrar de um novo milênio, este declínio global do nível de vida das populações não resulta de uma escassez de recursos produtivos.

Pelo contrário, o downsizing, a reestruturação corporativa e a transferência da produção para locais de mão-de-obra barata no Terceiro Mundo têm vindo a conduzir ao aumento do desemprego e à redução dos salários dos trabalhadores urbanos e rurais. Esta nova ordem económica sustenta-se com a pobreza humana e com a mão-de-obra barata : os altos níveis de desemprego nacional, tanto em países desenvolvidos como em países em vias de desenvolvimento, contribuíram para fazer baixar os salários reais.

 O desemprego foi internacionalizado, com o capital migrando de um país para outro numa busca contínua de fontes de mão-de-obra mais barata. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego afecta mil milhões de pessoas a nível mundial, ou seja, cerca de um terço da força de trabalho global [14]. Os mercados de trabalho nacionais deixaram de ser segregados: os trabalhadores de diferentes países encontram-se em clara concorrência uns com os outros. Com a desregulação dos mercados de trabalho, os direitos dos trabalhadores são anulados.

O desemprego global funciona como uma alavanca reguladora dos custos laborais a nível mundial: a abundância de mão-de-obra barata no Terceiro Mundo e no ex-Bloco de Leste contribui para o abaixamento dos salários nos países desenvolvidos. Praticamente todas as categorias da força de trabalho (sem excluir os trabalhadores altamente qualificados, os profissionais liberais e os cientistas) são afectadas; simultaneamente, a concorrência pelos postos de trabalho fomenta divisões sociais baseadas em classe social, grupo étnico, sexo e idade.

MICROEFICIÊNCIA, MACROINSUFICIÊNCIA

As empresas globais minimizam os custos do trabalho a nível mundial.
 Os salários reais no Terceiro Mundo e na Europa de Leste chegam a ser setenta vezes inferiores aos dos EUA, da Europa Ocidental ou do Japão: as possibilidades de produção são praticamente inesgotáveis dada a grande quantidade de trabalhadores pobres em todo o mundo.

Enquanto as teorias econômicas vigentes acentuam a «distribuição eficaz» dos «escassos recursos» da sociedade, as duras realidades sociais põem em questão as conseqüências destes meios de distribuição. Assiste-se ao encerramento de fábricas, pequenas e médias empresas são empurradas para a falência, trabalhadores qualificados e funcionários públicos são despedidos e o capital humano e material é desperdiçado em nome da «eficiência». O impulso impagável para a utilização «eficaz» dos recursos da sociedade ao nível microeconômico conduz a uma situação diametralmente oposta ao nível macroeconômico.

Quando existem grandes quantidades de capacidade industrial desaproveitada e milhões de trabalhadores desempregados, os recursos não estão a ser utilizados eficientemente. O capitalismo moderno parece totalmente incapaz de mobilizar estes recursos humanos e materiais desaproveitados.

ACUMULAÇÃO DE RIQUEZA, DISTORÇÃO DA PRODUÇÃO


Esta reestruturação econômica global promove a estagnação no fornecimento dos bens e serviços necessários e simultaneamente desvia os recursos existentes para investimentos lucrativos na economia dos bens de luxo. Ao mesmo tempo, com o esgotamento da criação de capital em atividades produtivas, o lucro é cada vez mais freqüentemente procurado em transações especulativas e fraudulentas, o que, por sua vez, contribui para a ocorrência de perturbações nos principais mercados financeiros mundiais.

Uma minoria social privilegiada tem vindo a acumular vastas fortunas à custa da grande maioria da população. O número de bilionários nos EUA subiu de 13 em 1982 para 149 em 1996 e ultrapassou os 300 em 2000.

 O «Clube Global de Bilionários» (com cerca de 450 sócios) é detentor de uma riqueza total que excede em muito a soma dos produtos internos brutos do grupo de países de baixo rendimento, com 59% da população mundial (ver quadro 1.1). [15] A riqueza pessoal da família Walton, do noroeste do Arkansas, proprietários da cadeia de lojas Wal-Mart (85 mil milhões de dólares) — a herdeira, Alice Walton, os seus irmãos Robson, John e Jim e a mãe, Helen — atinge mais do dobro do PIB do Bangladeche (33,4 mil milhões de dólares), com uma população de 127 milhões de pessoas e um rendimento anual per capita de 260 dólares [16].

A acrescentar a este quadro, o processo de acumulação de riqueza desenrola-se cada vez mais freqüentemente à margem da economia real, divorciado de atividades produtivas e comerciais fidedignas. «O sucesso no mercado de ações de Wall Street [ou seja, das transações especulativas] foi responsável pela maior parte dos bilionários no ano passado [1996].» [17]. Por sua vez, os milhares de milhões de dólares adquiridos através destas transações especulativas são desviados para contas confidenciais em mais de 50 paraísos fiscais offshore em todo o mundo.

Segundo uma estimativa do banco de investimentos americano Merrill Lynch, os depósitos individuais geridos através de bancos privados em paraísos fiscais offshore totalizam cerca de 3,3 mil bilhões de dólares [18]. O FMI calcula que os bens offshore de empresas e de indivíduos atinjam os 5,5 mil bilhões de dólares, um valor equivalente a 25% do rendimento total mundial [19] Nos anos 90, as fortunas das elites do Terceiro Mundo, depositadas em contas secretas e, em grande medida, obtidas por meios ilícitos, foram calculadas em cerca de 600 mil milhões de dólares, estando um terço desta quantia depositado na Suíça [20].


PRODUÇÃO EXCEDENTÁRIA: AUMENTO DA OFERTA, DIMINUIÇÃO DA PROCURA
   O aumento da produção no sistema do capitalismo global resulta da «minimização do emprego» e da contração dos salários dos trabalhadores. Este processo, por sua vez, afeta os níveis de procura por parte do consumidor de bens e serviços necessários: capacidade ilimitada de produção, capacidade limitada de consumo. Numa economia global de mão-de-obra barata, o processo de aumento da produção (através de downsizing , despedimentos coletivos e abaixamento de salários) contribui para reduzir a capacidade de consumo da sociedade.

Por conseguinte, a tendência é para a produção excedente a uma escala jamais vista. Por outras palavras, a expansão corporativa neste sistema só pode verificar-se através da concomitante eliminação da capacidade produtiva inativa, nomeadamente através da falência e da liquidação de «empresas excedentárias». Estas últimas são preteridas em favor da produção mecanizada mais avançada: a totalidade de certas áreas da indústria encontra-se inativa, a economia de vastas regiões é afetada, e só está a ser utilizada uma parte do potencial agrícola mundial.

Esta oferta global excessiva de bens de consumo é uma conseqüência direta do declínio no poder de compra e do aumento dos níveis de pobreza. Este último resulta também da minimização dos custos de trabalho e do emprego a nível mundial sob o impacto das reformas do FMI, do Banco Mundial e da Organização Mundial de Comércio.

Por sua vez, o excesso de oferta contribui para acentuar o abaixamento das receitas dos produtores diretos, através da desativação da capacidade excedente de produção. Contrariamente à «Lei de Say», arvorada pela corrente neoliberal, a oferta não cria a sua própria procura.

 Desde o início dos anos 80, o excesso de produção de bens de consumo, com a conseqüente queda dos preços (reais) destes bens, tem sido causa de grandes perturbações, especialmente entre os produtores primários do Terceiro Mundo, mas também na área da manufatura.

INTEGRAÇÃO GLOBAL, DESINTEGRAÇÃO LOCAL

Os países em vias de desenvolvimento, a totalidade de algumas áreas da indústria fornecedora do mercado interno é empurrada para a falência, em cumprimento de ordens do Banco Mundial e do FMI. O sector urbano informal — que, tradicionalmente, desempenha um papel importante na criação de emprego — foi minado, em consequência da desvalorização de divisas, da liberalização das importações e da política de dumping .

 Na África subsariana, por exemplo, o sector informal da indústria do pronto-a-vestir foi completamente destruído e substituído pelo mercado de roupas em segunda mão (importadas do Ocidente a 80 dólares a tonelada) [21].

Contra este pano de fundo de estagnação econômica (com taxas negativas de crescimento registradas na Europa de Leste, na ex-União Soviética e na África subsariana), as maiores empresas mundiais beneficiam de um crescimento sem precedentes e da expansão do seu quinhão do mercado global. No entanto, este processo desenrolou-se em grande medida através do afastamento dos sistemas produtivos preexistentes — ou seja, à custa dos produtores locais, regionais e nacionais. A expansão e o «lucro» das maiores empresas mundiais assentam numa contração global do poder de compra e no empobrecimento de vastos sectores da população mundial. 

Por sua vez, as reformas do «mercado livre» contribuíram de forma brutal para a abertura de novas fronteiras econômicas, simultaneamente garantindo o «lucro» através da imposição de salários baixíssimos e da desregularão do mercado de trabalho. Neste processo, a pobreza é um fator positivo da oferta . A gama de reformas do FMI--Banco Mundial-Organização Mundial de Comércio imposta ao nível mundial desempenha um papel decisivo na regulamentação dos custos do trabalho em nome do capital corporativo.

Trata-se da lei da sobrevivência do mais forte: as empresas com as tecnologias mais avançadas, ou as que podem impor salários mais baixos, sobrevivem numa economia mundial marcada pela produção excedentária. Embora o espírito do liberalismo anglo-saxónico se empenhe na «promoção da concorrência», na prática as medidas políticas macroeconómicas do G-7 (através de controlos fiscais e monetários apertados) têm promovido uma onda de fusões corporativas e de aquisições, assim como a falência de pequenas e médias empresas.

A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA LOCAL

Ao nível local, as pequenas e médias empresas são empurradas para a falência ou obrigadas a produzir para um distribuidor global. Por sua vez, as grandes multinacionais apoderaram-se dos mercados ao nível local através do sistema de franchising corporativo. Este processo permite ao grande capital corporativo (o franchiser ) obter o controlo dos recursos humanos, da mão-de-obra barata e da capacidade empresarial. Uma grande parte dos ganhos das pequenas empresas locais e/ou dos retalhistas é assim retida pela sociedade global, enquanto a maior parte dos custos do investimento cabe ao produtor independente (o franchisee ).

Observa-se um processo paralelo na Europa Ocidental. Com o tratado de Maastricht, o processo de reestruturação política na União Européia tem cada vez mais em consideração interesses financeiros dominantes, à custa da unidade das sociedades européias. Neste sistema, o poder estatal tem deliberadamente vindo a sancionar o desenvolvimento de monopólios privados: o grande capital destrói o pequeno capital em todas as formas de que este se reveste.

 Com a tendência para a formação de blocos econômicos tanto na Europa como na América do Norte, assiste-se à eliminação do empresário ao nível regional ou local, a vida nas cidades sofre transformações e a propriedade privada a pequena escala desaparece completamente. O «comércio livre» e a integração económica proporcionam uma maior mobilidade às empresas globais enquanto, simultaneamente, impedem (através de barreiras institucionais e não tarifárias) o movimento do pequeno capital a nível local [22]. Embora aparente unidade política, a «integração econômica» (sob o domínio da empresa global) promove com freqüência facções e lutas sociais entre sociedades nacionais e no seio destas.

GUERRA E GLOBALIZAÇÃO

A imposição de reformas macroeconômicas e de transações comerciais sob a supervisão do FMI, do Banco Mundial e da Organização Mundial de Comércio (OMC) destina-se a recolonizar certos países de forma «pacífica» através da manipulação deliberada das forças de mercado. Embora não requeira explicitamente o uso de força, a aplicação brutal de reformas econômicas constitui, no entanto, uma forma de guerra. Os perigos da guerra, a um nível mais geral, devem ser compreendidos. A guerra e a globalização não são questões estanques.

O que acontece aos países que se recusam a «abrir-se» aos bancos ocidentais e às empresas multinacionais em cumprimento das ordens da Organização Mundial de Comércio?

 Os serviços de informação das potências militares ocidentais e dos seus vários órgãos burocráticos têm contactos rotineiros com o poder financeiro instituído. O FMI, o Banco Mundial e a OMC — que policiam as reformas económicas ao nível de país — colaboram igualmente com a NATO nas suas várias missões de «manutenção de paz», já para não referir o financiamento de reconstrução «pós-conflito» sob os auspícios das instituições de Bretton Woods.

No dealbar do terceiro milênio, a guerra e o «mercado livre» andam de mãos dadas. A guerra não necessita da OMC ou de um tratado de investimento multilateral (ou seja, um MAI — Multilateral Investment Treaty) entrincheirado no direito internacional. A guerra é o «MAI» de último recurso. A guerra destrói fisicamente o que não foi desmantelado através da desregularão, da privatização e da imposição de reformas do «mercado livre».

 A total colonização através da guerra e a instalação de protetorados ocidentais equivalem à concessão de «tratamento nacional» aos bancos ocidentais e às empresas multinacionais (como estipulado pela OMC) em todos os sectores de atividade. A «diplomacia dos mísseis» é uma réplica da «diplomacia dos canhões» utilizada para implementar o «comércio livre» no século xix. A Missão Cushing dos EUA à China em 1844 (na seqüência das Guerras do Ópio) foi um aviso ao governo imperial chinês de que «a recusa em ceder às exigências americanas poderia considerar-se uma declaração de guerra» [23].

O DESARMAMENTO DA NOVA ORDEM MUNDIAL

A ideologia do mercado «livre» defende uma forma nova e brutal de intervencionismo do Estado, assente na interferência deliberada nas forças de mercado. Suprimindo os direitos dos cidadãos, o «comércio livre», sob a égide da Organização Mundial de Comércio (OMC) concede «direitos inalienáveis» aos maiores bancos do mundo e às empresas globais. 

O processo de implementação de acordos internacionais, conduzido pela Organização Mundial de Comércio ao nível nacional e internacional, passa invariavelmente ao lado do processo democrático. Por outras palavras, ao conceder poderes alargados ao poder financeiro instituídos, os artigos da OMC ameaçam conduzir ao enfraquecimento de sociedades nacionais (ver capítulo 1).

A Nova Ordem Mundial baseia-se no «falso consenso» de Washington e de Wall Street, que impõe o «sistema de mercado livre» como a única opção possível na senda ditada pelo avanço da «prosperidade global». Todos os partidos políticos, sem excetuar os Verdes, os Sociais-Democratas e os partidos ex-Comunistas, aceitam agora este consenso.

As ligações insidiosas existentes entre políticos e funcionários internacionais e poderosos interesses financeiros devem ser expostas. Para se alcançarem mudanças significativas, as instituições estatais e as organizações intergovernamentais têm de ser libertas das garras do poder financeiro instituídas. 

É igualmente necessário democratizar o sistema econômico e as suas estruturas de gestão e propriedade, pôr resolutamente em questão a concentração óbvia da propriedade e das fortunas privadas, desarmar os mercados financeiros, suspender os negócios especulativos, pôr fim ao branqueamento de dinheiro, desmantelar o sistema bancário offshore , redistribuir os rendimentos e a riqueza, restaurar os direitos dos produtores diretos e reconstruir o sistema de segurança social do Estado.

No entanto, é necessário ter em conta que as estruturas militares e de segurança ocidentais caucionam e apóiam os interesses econômicos e financeiros dominantes — ou seja, tanto a constituição como o exercício da força militar se destinam a impor o «comércio livre».

 O Pentágono é uma sucursal de Wall Street; a NATO coordena as suas operações militares com o Banco Mundial e as medidas de intervenção do FMI, e vice-versa. De forma consistente, os organismos de segurança e defesa da aliança militar ocidental, em colaboração com os vários governos e órgãos burocráticos intergovernamentais (tais como o FMI, o Banco Mundial e a OMC) partilham um entendimento comum, um consenso ideológico e igual empenho na Nova Ordem Mundial. 

Por outras palavras, a campanha internacional contra a «globalização» deve ser integrada numa coligação mais alargada de forças sociais empenhadas no desmantelamento do complexo militar-industrial, da NATO e das instituições da defesa, nas quais se incluem os serviços policiais, de informação e de segurança.

Os meios de comunicação globais fabricam as notícias e distorcem abertamente o curso dos acontecimentos mundiais. Esta «falsa consciência» que se infiltra na nossa sociedade impede o debate crítico e mascara a verdade. Em última análise, nega o acesso a um entendimento coletivo dos mecanismos de um sistema econômico que está a destruir a vida das pessoas.

 A única promessa do «mercado livre» é um mundo de agricultores sem terra, fábricas fechadas, trabalhadores sem emprego e programas sociais destruídos, com o «amargo remédio econômico» da OMC e do FMI a constituírem a única receita. Temos a obrigação de restaurar a verdade, denunciar os meios de comunicação de massas controlados pelas empresas, devolver a soberania aos nossos países e aos povos dos nossos países e desarmar e abolir o capitalismo global.

Esta luta deve ter uma ampla base democrática de sustentação que abranja todos os sectores da sociedade a todos os níveis, em todos os países, unindo num só ímpeto trabalhadores, agricultores, produtores independentes, pequenos negociantes, profissionais liberais, artistas, funcionários públicos, membros do clero, estudantes e intelectuais. 

Os elementos de sectores diversos devem unir-se, os grupos com uma causa específica devem dar-se as mãos num entendimento comum e colectivo do poder destrutivo e empobrecedor deste sistema econômico. A globalização desta luta é fundamental e requer um grau de solidariedade e internacionalismo sem precedentes na História mundial. 

Este sistema econômico global é alimentado pela divisão social entre países e no seio destes. 

A unidade de objetivos e a coordenação ao nível mundial entre os diversos grupos são cruciais. É necessário um ímpeto de grande magnitude que congregue os movimentos sociais nas principais partes do Mundo num objetivo comum e no empenhamento para a eliminação da pobreza e a obtenção de uma paz mundial duradoura.

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[*] Director do Centre for Research on Globalization . O texto desta introdução do livro foi cedido gentilmente pela Editorial Caminho, SA . Omitiram-se as notas de rodapé.

A Globalização da Pobreza e a Nova Ordem Mundial, Michel Chossudovsky, Editorial Caminho, 496 pgs., Nov/2003, 24,80 euros, ISBN: 972-21-1582-0.
Esta introdução do livro encontra-se em http://resistir.info .