Neste tempo pré-eleitoral e com a
ditadura jurídico-midiática que se instalou no Brasil, ouvimos, vemos, lemos as
maiores barbaridades como sensatas reflexões e propostas para um País melhor.
Ressalta, dentre todas, o lema: vou privatizar tudo, e com cinismo
de quem quer demonstrar que não é um radical, conclui, “menos a Petrobrás e o
Banco do Brasil”.
Caros leitores.
A
Petrobrás, não sou eu, um simples avô e aposentado, quem o diz, mas as empresas
e a academia mundial voltadas para o petróleo, que concedem a esta empresa
brasileira, por anos seguidos, prêmios pela competência técnica, pela solução
inovadora, pelos feitos únicos no que se chama fronteira tecnológica.
Trabalhar sem a associação da Petrobrás é provocar, no mínimo, os
desastres ecológicos, humanos e mesmo econômicos que cometeram a Exxon Mobil,
no Alasca, a BP, no Golfo do México, a Total, a Shell, a Chevron, na África, e
esta última também no Brasil. Atualmente, as plataformas de petróleo no Mar do
Norte são um barril de pólvora, pronto para explodir, e nelas trabalham todas
estas empresas e a norueguesa, recém renomeada, Equinor.
Assim, privatizar a Petrobrás é perder um parceiro importantíssimo
para ganhar dinheiro no Brasil, como privatizar o Banco do Brasil é dar um tiro
no setor agropecuário, na bancada do boi.
Quanta
falsidade destes candidatos.
A Petrobrás, na prática, é uma empresa privada desde 1997, quando
o governo do PSDB com o DEM, tendo por aliados partidos que se dizem
trabalhistas, como o PTB, socialistas, como o PPS, e o MDB de Temer, Jucá,
Moreira Franco, Geddel, Eduardo Cunha, Padilha e outros notórios investigados e
condenados por corrupção, revogou o estabelecido na Constituição e promulgou a
Lei nº 9.478/1997, que colocou toda a atividade de petróleo à disposição das
empresas privadas, ou seja, das empresas estrangeiras.
O recente caso da greve dos caminhoneiros, com prejuízos ainda
sentidos até hoje, é bem o exemplo do que a privatização de setores
estratégicos provoca para a população brasileira.
E veem os senhores Alckmin, Meirelles, Amoêdo, Álvaro Dias, bem
como Eymael, Cabo Daciolo, a senhora Marina e o Bolsonaro, que também promete
assassinar grande parte da população brasileira: pretos e índios, pobres e
mulheres, que não sejam escravas dos homens, e os de opção sexual diferente das
duas de formulários padronizados (será que ele inclui a Ministra do STF, entre
suas desafetas?), proclamando seus delírios privatistas.
A tal ponto que as grandes empresas especuladoras com o dinheiro
dos outros – a Blackrock e seus seis trilhões de dólares, a Vanguard, com cinco
trilhões, a State Street Global Advisors (SsgA) com três trilhões, a modesta
Fidelity, com pequeno trilhão e meio de dólares –, corrompendo governos,
empresas, partidos políticos, estruturas do estado (por que a Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, criada pelos mesmos privatistas
tucanos, em 1997, não defende o interesse dos consumidores brasileiros?) e muito
facilmente políticos, participam da eleição, como se deduz, com a maioria dos
candidatos à presidência do Brasil.
E mesmo aqueles que não pertencem a este grupo privatista, se
sentem ameaçados e intimidados para afirmar que setores estratégicos, como o do
petróleo, da energia, das comunicações e da informação, da exploração mineral,
dos transportes e da saúde e da educação, são como as Forças Armadas:
exclusivos de brasileiros e subordinados ao interesse do povo, do Estado
Nacional.
Não podem ser entregues à especulação de grupos estrangeiros, que
é o destino destas privatizações, diretamente ou por laranjas, testas de ferro.
Muito mais do que um político honesto e bem intencionado, é
preciso votar em quem tenha amor ao Brasil, saiba exatamente o que está em
jogo: transformar-nos na colônia dos interesses dos grandes grupos financeiros,
dos especuladores que só desejam desregulações, liberdade para assaltar as
nações, como os corsários que freqüentaram nossas costas no tempo das caravelas
e eram condecorados pelos reis e rainhas ingleses.
A imprensa das seis famílias que oligopolizam a informação no
Brasil, busca chamar atenção para o que não nos importa, para o que ocorre em
outros países, em outras realidades e colocar medo, gerar insegurança,
desvirtuar e deturpar os fatos para que as pessoas corram para os bandidos e
evitem os mocinhos.
Precisamos voltar a ter o Brasil brasileiro. Sem ódio, sem
nazismo, sem xenofobia e exclusões, mas com o interesse nacional acima de tudo
e dos brasileiros acima de todos.
Não atacamos pessoas, não queremos conflitos
de natureza étnica ou entre seres humanos.
Denunciamos a ideologia da guerra,
das migrações de milhares de crianças, mulheres, homens e idosos, da escravidão
pela dívida, que é a ideologia neoliberal, a matriz dessas empresas de
especulação, hoje donas de quase todas as demais.
Pela Pátria Livre, pelo Brasil Soberano.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado pedroapinho652@gmail.com