Sunday, December 30, 2018

GEN. ERNESTO GEISEL



https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/governo-ernesto-geisel

LIVRO
Dê Uma Olhadela - Indicação no Campo Superior Esquerdo
Depois comprem o livro e se espelhem neste Grande Militar, Patriota, Nacionalista e criador das condições que tornaram o Brasil,  com o início de Nossa Soberania Nacional, atualmente desestruturada  e arruinada, cheia de Entreguistas.

Será que encontramos HOJE EM DIA um “General Geisel” na Ativa?

Wednesday, December 26, 2018

Adeus Ano Novo, Bem-vindo Ano Velho

“Queremos soluções peruanas para os problemas do Peru” (Nossa Revolução É Nacionalista, General Juan Velasco Alvarado, ex-Presidente do Peru)

Dos bons professores que tive, um costumava afirmar: o óbvio é sempre o mais difícil de ser visto.

Sherlock Holmes propõe ao Dr. Watson um problema: quantos degraus há na escada que dá acesso a nosso apartamento. Ora, Holmes!, replica o doutor. 
Você a utiliza algumas vezes por dia, mas nunca a observou, conclui o detetive.

Há aqueles que querem se convencer dos propósitos neoliberais, há os que acreditam numa esquerda (mas que esquerda?). O povo está inquieto, sem vislumbrar o rumo do Brasil.

Em 1962, em palestra na Abadia de Royaumont, perto de Paris, o historiador Giorgio de Santillana narrou uma pesquisa que se realizava no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalhava, sobre a visão das rãs. Afirmou que “a rã vê muito pouco. Ela não vê o que chamamos mundo. Consegue ver a mosca que se desloca, mas não vê a que está pousada a seu lado. Vê a sombra da asa do pássaro carnívoro que se aproxima, mas não o vê”. 

Concluiu dizendo: “parece que além do que possa interessá-la diretamente, ela nada vê”.

No mundo de hoje, perto da terceira década do segundo milênio, a quase totalidade das pessoas parece não entender as forças que se defrontam no controle das sociedades. Como as rãs da pesquisa, seus cotidianos, tão cheio de incertezas e inseguranças, tolhem-lhes a visão mais ampla do mundo.

O confronto dos poderes temos, de um lado, o sistema financeiro internacional - que denomino banca, mas recebe também o nome de nova ordem mundial - e,  de outro, a soberania dos Estados Nacionais, abreviaremos por nacionalismos.

Se a banca é una e única, os nacionalismos são vários e distintos, conforme as formações das nações. No entanto, pela sujeição dos movimentos transversais e identitários aos propósitos da banca, podemos, sem medo de incorrer em grande erro, afirmar que os nacionalismos, nos tempos atuais, estão mais próximos do que se convencionou qualificar direita.

E esta oposição coloca próximas da banca as esquerdas intelectualizadas, as esquerdas que se pretendem humanitárias, sem a análise dos objetivos e escusos meios da banca. As direitas entendem perfeitamente o que lhes está sendo subtraído por artifícios ilícitos e pela ação corruptora da banca.

A banca, atuando globalmente, tem nos nacionalismos seu mais importante opositor. E, para se precaver de surpresas, que as eleições sempre podem trazer, e garantir um padrão homogêneo de procedimentos, ideal para os negócios, a banca cooptou o judiciário.

É comum, nestes últimos tempos, ver o judiciário - quer na magistratura quer no ministério público - atuando politicamente e não juridicamente.

Esta situação decorre da Constituição de 1988, impropriamente denominada cidadã, pois uma Nação sem soberania não tem cidadãos; tem súditos, escravos, ou prepostos do colonizadores.

Vale sempre recordar que o Presidente Ernesto Geisel foi vítima do primeiro golpe aplicado pela banca no Brasil, ao designar seu sucessor aquele que iniciaria o desmonte do Estado Nacional, promotor da ciência, tecnologia e industrialização.

A Constituição de 1988 incluiu pautas identitárias, direitos de minorias e vantagens corporativas pois a banca, que lhe orientava, sabia que,  não se consolidando um Estado Soberano, todas estas “conquistas” não se converteriam em duradouros direitos.

Veja o caro leitor que os debates que se levam aos eleitores e ao povo em geral não dizem respeito ao que verdadeiramente está em jogo.

Colocam a civilização contra a barbárie. 

Mas qual a verdadeira barbárie, se a banca propõe tal concentração de renda que tornará impossível a vida de 90% da população mundial?

 Ou do nazifascismo contra a democracia? 

Mas qual democracia que surge com a quase totalidade das mídias - convencionais e virtuais - divulgando farsas, fraudes, mentiras, as “fake news” sempre em proveito da banca, iludindo eleitores e populações?

Onde se vê, se lê ou se escuta que o embate atual é da Soberania do Estado Nacional contra a colonização da banca?

O Ano Novo, para ter validade o adjetivo, deve empoderar as Forças Armadas que sempre tiveram a missão da defesa da Pátria, promover a profunda reforma do judiciário, deixando de ser um poder sem voto para ser um poder da Nação, e de colocar a mídia, em todas suas formas, e a indústria cultural para trabalhar pelo engrandecimento do Brasil, pelo reconhecimento de nossos feitos, como a capacitação única no mundo em exploração e produção de petróleo, de desenvolvimento de energias, de competência invejável no desenvolvimento agrícola, e muitas outras conquistas.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

Thursday, December 20, 2018

GEN PAULO CHAGAS


COMENTANDO NO TEXTO – GEN PAULO CHAGAS - CARTA ABERTA AO EXMO SR MINISTRO GILMAR MENDES

ESTE GENERAL É ANARQUISTA - OLIGÁRQUICO - MONARQUISTA E JAMAIS REPUBLICANO DEVIDO SUAS ATITUDES.

ELE SE TIVESSE CULTURA PATRIÓTICA, NACIONALISTA E FÉ NA ESTRUTURAÇÃO DA SOBERANIA NACIONAL  NÃO AGIRIA DESTA FORMA. 

O IDEAL ERA TER OS MILITARES FORMANDO UM "EXÉRCITO CIDADÃO" –

NO ENTANTO DÁ APOIO AOS QUE CONDECORARAM O CHEFE DO COMBATE A CORRUPÇÃO, QUE ENTREGOU O PATRIMÔNIO NACIONAL DE TAL FORMA A DESTRUIR NOSSA FRÁGIL SOBERANIA.

VEJAM COMO ELE INSUFLA OS QUE REALMENTE IGNORAM  AS VERDADES CIENTÍFICAS DA CONVIVÊNCIA  MAIS PACÍFICA DA SOCIEDADE  BRASILEIRA E DA FORMAÇÃO MORAL POSITIVA DOS CIDADÃOS DE NOSSA NAÇÃO. https://www.youtube.com/watch?v=RN7HuR-tgXg&list=PL4fQwwgA67zJXDhrCZQ361d1ebnILJAu5&index=3.



15/04/18 07:48:22:  Gen Paulo Chagas, 32 minutos atrás  :  Carta aberta ao Exmo Sr Ministro Gilmar Mendes
ESCREVE O GENERAL  AO MINISTRO:

Matéria jornalística dá conta de que o senhor repudia as “manifestações” do Comandante e de outros oficiais generais do Exército Brasileiro. Considerando a credibilidade das Páginas Eletrônicas que publicaram a matéria e não encontrando qualquer posicionamento contrário, conclui ser verdadeira.


Assim como o senhor, tenho o direito democrático e republicano de me expressar e digo, em alto e bom som, que a liberdade de expressão é uma garantia constitucional e esta garantia é muito clara na Lei 7524/86, que, em seu artigo primeiro estabelece que “é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público”. Assim me comporto.


POSITIVO!

Os militares são homens sérios
{ NEM TODOS SÃO SÉRIOS NO QUE SE REFERE A CORRUPÇÃO - https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/04/01/conheca-dez-historias-de-corrupcao-durante-a-ditadura-militar.htm } e responsáveis, { MAS NÃO SUFICIENTEMENTE  CULTOS NA ARTE POLÍTICA E ECONOMIA – NORMALMENTE SE CERCAM DE CIVIS APÁTRIDAS E MORALMENTE FRÁGEIS – FIESP/GLOBO

Sr Ministro, e não se manifestariam se a situação no País estivesse normal, se não estivéssemos vivenciando uma avalanche de denúncias sobre desmandos, corrupção, instabilidade jurídica e incitações a crimes, entre outras agressões à normalidade da ordem - com envolvimento direto de autoridades dos Três Poderes e outros cidadãos que já ocuparam os cargos mais elevados da administração do País.

Somam-se a tudo isso esdrúxulas discussões entre Ministros da Corte Suprema com acusações mútuas de condutas antiéticas, que mereceriam, em qualquer outro lugar do mundo, rigorosa apuração.


Sugiro que Vossa Excelência mande fazer uma pesquisa para verificar se o Povo está tranqüilo e em paz e se acredita e confia nas mais altas autoridades da República.{ A MAIORIA NUNCA TEVE RAZÃO ACERTA POR ACASO, NA ESCOLHA DAS SOLUÇÕES DOS SEUS PROBLEMAS – JÁ QUE O SENHOR OPTA POR ESTA SOLUÇÃO DE CONSULTAR  O POVO – O POVO QUER LIULA PARA  MORALIZAR O JUDICIÁRIO}.

Creio que a resposta será um retumbante não! Pois, faz muito tempo que as instituições nacionais estão fora da realidade, dissociadas dos anseios do Povo, dando a lamentável impressão de que trabalham para outros patrões, talvez alienígenas.


Se a última esperança de salvar a Nação do caos, depositada pelos brasileiros nas mãos dos Ministros do STF, está desmoronando, onde estará a salvação?


TENDO COMO PRIMEIRO PRESIDENTE DA NOVÍSSIMA REÚBLICA O Sr. LULA DA SILVA.

ESTAMOS NA FRONTEIRA ENTRE A DESORDEM E O CAOS TOTAL, O LIMITE ESTÁ BEM À NOSSA FRENTE. O BRASIL ESTÁ PERDENDO O RUMO E LOGO A BADERNA SE INSTALARÁ, COM SÉRIAS CONSEQÜÊNCIAS QUE CERTAMENTE DESAGUARÃO NAS RESPONSABILIDADES CONSTITUCIONAIS DAS FORÇAS ARMADAS,  ÚLTIMA RESERVA FÍSICA E MORAL DA PÁTRIA.


EMBORA  V.EX.ª  NÃO QUEIRA ENXERGAR, É BOM SABER QUE AINDA EXISTE UM GRUPO DE CIDADÃOS QUE AMA O BRASIL E QUE POR ELE DARÁ A VIDA SE FOR PRECISO!

 Os Chefes militares sabem Sr Ministro, que o emprego das Forças Armadas para o restabelecimento da ordem interna não será sem traumas e essa é a diferença entre elas e as demais instituições republicanas.

LAMENTO VOSSA FALTA DE VISÃO PELA FORMAÇÃO  MORAL NÃO SOCIAL, ORIUNDA DOS ENSINAMENTOS DO VOSSO PATRONO DUQUE DE CAXIAS E NÃO PELA FORMAÇÃO MORAL  SOCIAL DO PROCLAMADOR  DA REPÚBLICA SOCIOCRÁTICA QUE  CRIOU OS FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO DE FORMA PACÍFICA, O CEL. BENJAMIN CONSTANT  - http://societocratic-political-regime.blogspot.com.br/2016/12/exercito-cidadao.html

Com a omissão do Supremo diante do caos, restarão, apenas, as Forças Armadas e isso não é ameaça é fato real  DESDE QUE APÓIEM  A IMPLANTAÇÃO DA SOCIETOCRACIA REPUBLICANA, NÃO TOMANDO LUGAR DE NENHUM CIVIL COMO EM 1964..
O Povo confia nas Forças Armadas { NÃO É VERDADE – O POVO, POR ACASO CONFIA NO LULA – quem confia nas  atuais FFAA -  É  A CLASSE MÉDIA – PANELEIROS E OS RENTISTAS}  como último baluarte e o General Villas Bôas simplesmente tranquilizou a Nação, renovando, de forma concreta, o juramento que todo militar presta perante a Bandeira Nacional, assegurando-lhe que o Exército compartilha o anseio de todos os cidadãos de bem e que repudia a impunidade, respeita a Constituição, deseja a paz social e a Democracia e se mantém atento às suas missões institucionais. MAS  ESTA ATITUDE , JAMAIS PODERIA TER SIDO FEITA NA VÉSPERA  DO JULGAMENTO DO MAIOR LÍDER POLÍTICO BRASILEIRO; E ESTE SIM PATRIOTA, QUE SURGIU DE UMA NÃO OLIGARQUIA  – NÃO COMUNISTA, QUE MELINDROU ALGUNS MINISTROS  DO STF, PARA TROCAREM OS VOTOS DE POSIÇÃO, DEVIDO A AÇÃO MÍDIA DO JORNAL NACIONAL DA GLOBO .

 Nada mais simples, oportuno, democrático, republicano e constitucional!

A História comprova que o Exército Brasileiro é o Povo fardado { DESCULPE-ME, MAS ISSO NÃO É VERDADE GENERAL) –SEMPRE FORAM- DESDE CAXIAS DEFENSORES DA OLIGARQUIA, COM SEUS CAPITÃES MOR – NA DEFESA DOS AGRICULTORES DE CANA DE AÇÚCAR E DE CAFÉ DA ÉPOCA DA MONARQUIA E HOJE  SÃO  DAS OLIGARQUIAS  DA FIESP E DA GLOBO. - , portanto, Sr Ministro, pense melhor antes de manifestar-se a respeito dele ou de seus Chefes, porquanto, diferentemente do Supremo Tribunal Federal, eles têm e merecem a confiança, MAS NÃO COM ESTE COMANDO, daqueles que lhes confiaram as suas mais poderosas armas, PARA  o BEM Moral e social  DO Povo Brasileiro!


Respeitosamente
Gen Bda Paulo Chagas


SEM MAIS PARA O MOMENTO, COM O RESPEITO QUE O SENHOR ME MERECE, DESEJO-LHE,
SAÚDE, COM RESPEITO E FRATERNIDADE
PAULO AUGUSTO LACAZ

Monday, December 17, 2018

O Diagnóstico Científico da Patologia Atual da Nação Brasileira, e o Remédio para sua Salvação e Cura.

O Diagnóstico Científico da Patologia Atual da Nação Brasileira,
e o
Remédio para sua Salvação e Cura.

          A crise brasileira reinante no social, no moral e no material, não encontrará solução neste momento por meio de discrições de natureza puramente doutrinária no que tange as variáveis da democracia. As análises da situação neste enfoque são absolutamente inúteis.

          A realidade objetiva é de um cenário em que de um lado, o Brasil se defronta com forças econômicas organizadas, tendo como objetivo a liquidação do Estado Nacional e, portanto submetido, aos interesses privados do lucro; do outro, uma sociedade arcaica movida por uma minoria política dirigente, afinada, na qualidade de sócia minoritária com esses interesses, porque de algum modo compartilha dessa filosofia.

        Intermediando a comunicação desse objetivo, os meios de comunicação e informação dotados de fabulosos recursos materiais e de técnicas de manipulação das mentes das massas populares, no sentido de levá-las à passividade e indiferença nas ambiciosas posições de conseguir ou obter vantagens de ordem material.

      Em contraposição às massas populares, existe uma reduzida intelectualidade, que tem consciência dessa situação, mas é incapaz de se desligar dos parcos resultados que lhes favorece das satisfações de necessidades e privilégios. Um núcleo elitista, historicamente desassociado da marginalizada massa popular, e deformada por uma cultura intelectual reflexa que, em termos idealistas, amalgama a mudança desse cenário; mas que no fundo despreza a massa popular e dela tem medo e muitas das vezes asco.

    Dentro do reduto desse quadro existe uma minoria, que tem efetivamente consciência do que são essas enormes desigualdades sociais, que é sinalizada pela exclusão social, mas desprovida de recursos para defender seus pensamentos e mobilizar a vontade dessa maioria despossuida e relegada a uma condição de vida inferior.

   No plano das ações sociais que possam reverter este cenário a esperança de mudança é muito remota; dado que é necessário vencer o analfabetismo político a que se referiu Bertolt de Brecht (1898 - 1956). Analfabetismo que tanto dominava as massas como as elites. E o mundo caminhava tocado pelo berrante soprado pela oligarquia financeira da burguesia, em seu novo estilo de colonialismo baseado na corrupção dos valores éticos e morais que provocam a sensação ilusionaria da felicidade, a todos os humanos.

   Esta oligarquia lembra o que o banqueiro e político Jacques Lafitte, disse ao Rei Luís Filipe de Orleans, o "Rei Burguês": “finalmente estamos no poder” - 1830. Todas as facções da burguesia, como industriais e comerciantes, haviam participado da luta contra o poder real e a velha aristocracia, mas quem assumiu o poder foi apenas uma parcela da burguesia - a do capital financeiro.

  Era este poder que a referida oligarquia precisava manter e expandir pelo controle internacional da moeda e do crédito; por isso, ai está o FMI e o Banco Mundial criados mais tarde na reunião de Breton Wood em 1945.

    Somados as atitudes sociais altamente negativas dos governos brasileiros após 1984, iniciou-se a destruição do amor a Pátria - Patriotismo e dá-se início ao amor a cidade – Cidadania. Destrói-se a figura do Chefe de Família e da Mulher Mãe. Desestruturam-se as Famílias. Criam-se as creches. Propagam o sexo de forma vexatória – e promovem o casamento entre gays. Comercializam-se as religiões e a medicina passa a ser mercenária.

 Promovem os vícios e etc.

  Os políticos são os orquestradores da corrupção.

  Já desestruturaram as FFAA. Os Comandantes são “Comandantes de Escrivaninhas” e não de Campo, faltam-lhes equipamentos, munições e coragem para descordar.

  E agora a Presidência da República está distorcendo a história do Brasil.

  
   Vendem parte do Território Nacional para ONGs estrangeiras.

   O CAOS IMPERA, com apoio da Imoralidade.

  O Moral decrescendo, incrementa a Auto Destruição, fazendo desta forma que a sociedade perca sua capacidade de alto determinação do Estado, no que tange ao desleixo, quanto a Segurança Nacional. Pois neste momento a Venezuela está se armando militarmente. Será que os USA fazem vista grossa e torcem para que a Venezuela invada a terra dos índios Yanomani, para obter os minérios que os próprios Americanos desejam tê-los, usando os venezuelanos e brasileiros como bucha de canhão? Chavés conflita com os USA, mas continua comercialmente cordeiro, vendendo o petróleo para eles. E de posse do território em Roraima venha passar seu gasoduto para atingir mais facilmente seus pontos de venda e assim não dependerá de aprovação para entrar no Mercosul? (*) O território nacional é cercado de bases militares americanas. Não devemos nos esquecer da Guerra do Paraguai, onde os Ingleses provocaram o conflito, para defender seus interesses econômicos e financeiros da época, na América do Sul. A Guerra do Chaco - A causa do conflito foi à descoberta de petróleo no sopé dos Andes.– Bolívia – armamento americano e Paraguai – armamento inglês – Guerra do Petróleo -(ESSO e SHELL) foi a maior e a mais sangrenta guerra travada no Hemisfério Ocidental, no século vinte. Durante três anos, de 1932 a 1935. Morreram 90.000 pessoas 

Caso “eles” entrem na Amazônia, seja lá qual for o pretexto, jamais sairão de lá.   

  Estamos a caminho da ruína do Estado. Com certeza. Aqueles que podem fazer se acovardam com as leis do Direito; esquecendo de cumprir as Leis dos DEVERES, com sua Pátria.

  Lá nas Nações ditas estruturadas nada disso ocorre. Nos USA todos os alunos, nas escolas cantam o Hino Nacional de seu País, prestam homenagem diária ao maior símbolo da Pátria – A Bandeira; aqui quase ninguém sabe a letra e principalmente o significado das estrofes; bem como o que representam os dizeres “Ordem e Progresso”, as estrelas, as cores e a origem do Pavilhão. Só se fala de patriotismo quando do futebol – somos tapeados, até pelo PAN.

“Dê Circo e Pão ao Povo, e tudo se acomodará” para o mal do Povo.

  Temos que tomar as devidas providências para mudar o rumo; bem como o destino desta Nação; e o que é o mais difícil, manter a sua continuidade, dentro deste novo rumo e destino.
O resto é quimera, como dizia Espinosa (1632 - 1677).

  O que fazer? Como temos que fazer? Quem deve fazer? E por onde iniciar? Sem alterar o poder econômico financeiro nacional e internacional; mas provavelmente o alertando e punindo dos crimes que lesam a nossa Pátria – principalmente ao que tange a corrupção e os elevados juros praticados, que devem reduzir-se com a queda da Dívida Pública Interna, em função da redução dos gastos públicos, devido à reestruturação Conjuntural de Governo, do novo Regime Societocrático Republicano Federativo, Presidencialista, Municipalista, Capitalista / Trabalhista, a ser implementado.

  No próximo documento a ser redigido sobre este assunto, espero ter recebido muitas sugestões para as respostas às perguntas acima indicadas no parágrafo anterior.         

  Sem mais, desejo-lhes.

  Saúde, com respeito e Fraternidade.

  Paulo Augusto Lacaz   


    (*) – Sonho de um estrategista corajoso, perseverante e sem-imprudente.       


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Site (Pagina) da Presidência da República distorce história do Brasil
Antonio Carlos Olivieri*
Especial para o UOL

De uma seção didática, voltada para o público infantil, no site de uma instituição como a Presidência da República, deve-se esperar, no mínimo, duas coisas: primeiro, que ela seja educativa e, segundo, republicana. Não é o que acontece no site da Presidência da República Federativa do Brasil.

Em artigo publicado em "O Estado de S.Paulo", o historiador Marco Antonio Villa fez uma breve relação dos erros e distorções ideológicas que compõem a "Versão para Crianças"do site da chefia de Estado e de Governo. No âmbito educacional, trata-se de um problema grave. Em vez de propiciar uma formação para a cidadania, o site tem um caráter desinformativo.

É melhor começar comentando os erros, pois eles são tão crassos que não há como discuti-los. O site diz que a primeira Constituição do Brasil data de 1822, o ano da Independência. Na verdade, ela foi outorgada por dom Pedro 1º à nação dois anos depois, em 1824.

Do mesmo modo, afirma-se que o Duque de Caxias participou do afastamento de dom Pedro 2º. Quando a República foi proclamada, em 1889, Caxias já estava morto havia oito anos.

Distorções ideológicas
Ao chegar à história recente do país, os erros fatuais abrem caminho para a eclosão das distorções ideológicas, que não são poucas. Por exemplo, afirma-se que "em maio de 1978, ocorreu a primeira greve de operários metalúrgicos desde 1964". As greves dos trabalhadores de Osasco e Contagem, dez anos antes, parecem não vir ao caso.

Aliás, nada parece vir ao caso nos últimos 30 anos, se não se relacionar com Lula. Como bem notou Villa, o site transforma o atual presidente num "personagem onipresente na história do Brasil", nessas últimas três décadas. Tanto que Luiz Inácio da Silva é proclamado o líder "da mobilização nacional contra a corrupção que acabou no impeachment do presidente Fernando Collor".

Trata-se de um exagero. Lula contribuiu, sim, para o afastamento de Collor, que hoje faz parte da base do presidente. No entanto, a liderança do movimento incluía muitos políticos de outros partidos e instituições da sociedade civil, como a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.

Não bastassem omissões e exageros no trato da história, o site também peca na extensão da biografia de Lula, que é maior que a de todos os outros presidentes da República, como ainda inclui uma biografia de dona Marisa - a única primeira-dama brasileira que tem a vida relatada aos jovens internautas.

O nome que se dá a isso há algum tempo é o de "culto à personalidade" e a pedagogia que dela deriva pode produzir efeitos desastrosos. E aí é que se chega ao X do problema: transformar o site da instituição Presidência da República em peça de propaganda político-pessoal é misturar a coisa privada, particular, partidária, com a coisa pública. Em poucas palavras, é ser anti-republicano.

Vale encerrar lembrando que a idéia de República, nos tempos modernos, sempre caminhou ao lado do conceito de uma educação sem doutrinação, em especial nas repúblicas verdadeiramente democráticas.

*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.

Sunday, December 16, 2018

O maldito e satânico governo Temer

------- Mensagem encaminhada -------
De: "Ricardo Bergamini" <ricardobergamini@ricardobergamini.com.br>
Para: "Ricardo Bergamini" <ricardobergamini@ricardobergamini.com.br>
Assunto: O maldito e satânico governo Temer - 02
Data: Dom 16/12/18 06:16

Amigo Darcy

O maldito e satânico governo Temer, com base nos indicadores macroeconômicos abaixo divulgados pelo governo, tendo governado para se livrar das algemas, colocou o Brasil à beira de um colapso social, econômico e político.

Em qualquer lugar do mundo do planeta o indicador abaixo colocaria um governante na prisão. No Brasil jamais li um único comentário sobre o tema, apenas esse babaca que vos escreve. É de doer o grau de alienação da elite brasileira.

O balanço patrimonial da União apresentou um patrimônio líquido negativo de R$ 1,4 trilhão em 2015, de R$ 2,0 trilhões em 2016 e de 2,4 trilhões em 2017. Crescimento de 71,43% em relação ao ano de 2015 e de 20,00% em relação ao ano de 2016.

Ninguém aborda o assunto, assim sendo não haverá solução para o Brasil.

Veja o caso do clã Bolsonaro: continuamos preocupados com os pecadores, não dando nenhuma importância para o pecado, que é a excrescência dos assessores parlamentares em todo o Brasil.  

O Brasil é um resumo da minha frase abaixo:

Na tragédia brasileira não existem inocentes. Somos todos cúmplices por omissão, covardia ou conivência (Ricardo Bergamini

Sexta –feira divulguei uma mensagem solicitando apoio de todos para ajudar na divulgação das informações macroeconômicas do governo para provocar a sociedade brasileira à sair do silêncio amplo, geral e irrestrito e confesso envergonhado que não ter recebi uma único manifestação de apoio.


Estive certo quando tive todos contra mim (Roberto Campos).

Prezados Senhores

 O imoral e criminoso aumento salarial concedido ao poder executivo pelo governo satânico de Temer (réu confesso) em junho de 2016, com programações de aumentos até o ano de 2019, buscando apoio entre os servidores para se livrar das algemas, a um custo previsto de R$ 64,0 bilhões, inviabilizou o ajuste fiscal no Brasil, e com isso, as agências de risco rebaixaram as notas do Brasil de “Grau de Investimento” para “Grau de Especulação”.

A tragédia econômica do governo Temer     

Base: Novembro de 2018
  
Ricardo Bergamini

Friday, December 14, 2018

For the first time in the history of the United States ‌ ‌ ‌ ‌ ‌

de:U.S. Senator Bernie Sanders info@berniesanders.com
responder a:info@berniesanders.com
para:Paulo Augusto Lacaz <sccbesme.humanidade@gmail.com>
data:14 de dez de 2018 13:31
  assunto:For the first time in the history of the United States ‌ ‌ ‌ ‌ ‌


Bernie Sanders

Paulo Augusto -
Yesterday afternoon, for the first time in the history of the United States, the U.S. Senate passed a resolution I sponsored along with Mike Lee of Utah and Chris Murphy of Connecticut, withdrawing the United States Armed Forces from an unauthorized and unconstitutional war.
The margin was 56 to 41 in support of ending our involvement in the war in Yemen. That is, in my view, a number of “yes” votes that most people would have believed unthinkable even just a few weeks ago.
I’ve written to you a lot about my work to put an end to this moral and humanitarian catastrophe, so today I want to update you on what happens next, and then I am going to ask you to take action in support of that work.
In order for this bill to get to President Trump’s desk, it must pass the House of Representatives. Unfortunately, Speaker Paul Ryan has effectively disallowed a vote on the resolution, despite the fact it would pass with bipartisan support.
So either something has to change, or the new Congress under Nancy Pelosi’s leadership will have to take it up again in early 2019. Meanwhile, many Yemeni children and families will die. More will suffer until we finally act and force these two sides to come to a resolution that ends this moral abomination.
My hope is that if we can put enough pressure on Paul Ryan and the Republicans in Congress, something can change. And if it doesn’t, the new Congress will know without question that the American people no longer want to play a part in the death and destruction in Yemen.
So I am asking you to make your voice heard:
Here is the truth: by continuing to back Saudi Arabia’s war in Yemen with weapons, aerial refueling, and targeting assistance, the United States has been complicit in the worst humanitarian disaster on Earth — a war which no one can seriously claim is actually making us safer.
Instead, 85,000 children have starved to death, 14 million more people are on the brink of starvation, and the country is facing the worst cholera outbreak in the world. According to the United Nations, the war in Yemen has created the most severe famine in more than 100 years.
And unless we use the power of this country NOT to drop more bombs and instead to bring the warring parties together, this situation will become even worse.
The good news is, through our action in the Senate, we are already placing enormous amounts of pressure on Saudi Arabia — pressure that has already resulted in some breakthroughs in the peace negotiations.
But we must do more: The House must pass this legislation, President Trump must sign it, and we must end our involvement in a war that was never authorized, and is therefore unconstitutional.
Add your name if you agree:
The United States is a country that has stood for democracy and human rights throughout our existence. We should not be partnering with a country responsible for murdering a dissident in cold blood and that is leading an effort causing mass starvation and the worst humanitarian disaster on Earth.
Yesterday we took one step closer toward that goal. And that is only possible because people all across the country are waking up to our involvement in Yemen and making their voices heard.
In solidarity,
Bernie Sanders



Paid for by Friends of Bernie Sanders
(not the billionaires)
PO BOX 391, Burlington, VT 05402

Saturday, December 8, 2018

O Povo contra o ‘Rei’ Neoliberal


------- Mensagem encaminhada -------
De: Pedro Augusto Pinho <pedroaugustopinho@hotmail.com>
Para: 
Assunto: Jalecos Amarelos x Macron: O povo contra o ‘Rei’ Neoliberal, por Diana Johnstone, da Consortium News - Análise imperdível
Data: Sex 7/12/18 13:26

 
Jalecos Amarelos x Macron:
 
O povo contra o ‘Rei’ Neoliberal 
 
05/12/2018, Diana Johnstone,* Consortium News

Todos os carros na França devem, por lei, ser equipados com um jaleco amarelo. De modo que, no caso de acidente ou problemas no carro em rodovias, o motorista possa vestir o jaleco e garantir que seja visto de longe, evitando atropelamentos.

Por isso se alastrou tão rapidamente a ideia de vestir o jaleco amarelo para protestar contra medidas impopulares do governo. O jaleco estava ali, à mão, e ninguém precisava esperar que Soros fornecesse o ‘instrumento’ para alguma “revolução colorida” mais, ou menos, pré-fabricada. O simbolismo era claro: em caso de emergência socioeconômica, mostre que você não quer ser atropelado.

Como todos sabem, o que disparou o movimento de protesto foi mais um aumento no preço da gasolina. Mas rapidamente se viu que havia mais. O imposto sobre a gasolina foi a gota que fez entornar a água, numa série de medidas que favorecem os ricos à custa da maioria da população. Por isso o movimento ganhou apoio e popularidade quase instantâneos.

As Vozes do Povo 

Contra a voz do povo (Foto Guillaume Souvant/AFP/Getty Images)

Os Jalecos Amarelos fizeram as primeiras manifestações no sábado, 17 de novembro, na avenida Champs-Elysées em Paris. Foi totalmente diferente das manifestações conhecidas de sindicalizadas, sempre bem organizadas para marchar pelo bulevar entre a Praça da República e a Praça da Bastilha, ou no sentido inverso, carregando faixas e, no final, com discursos dos líderes. Os Jalecos Amarelos vieram sem organização, sem líderes que lhes dissessem para onde ir ou que falassem à multidão. Apenas ali estavam, nos jalecos amarelos, zangados e prontos a explicar a própria zanga a qualquer ouvinte que desse sinal de simpatizar com eles.

Em resumo, a mensagem foi a seguinte: Sobra mês no fim do dinheiro, não conseguimos pagar as contas, a carestia só aumenta, e nosso dinheiro só encolhe. Não aguentamos mais. O governo tem de parar, pensar e mudar de rota.

Até aqui, a reação do governo tem sido mandar a polícia despejar torrentes de gás lacrimogêneo sobre a multidão, aparentemente para manter o povo à distância da residência do presidente francês, o Palácio Eliseu. O presidente Macron não estava ali, provavelmente se autoconsiderando superior e distante de tudo.

Mas quem estivesse ouvindo, aprenderia muito sobre o estado em que está hoje a França. Especialmente nas cidades pequenas e áreas rurais, de onde partiram muitos dos manifestantes. As coisas estão muito piores do que funcionários do Estado e a mídia-empresa vivem de informar. 

Havia mulheres jovens que trabalham sete dias por semana, já sem esperanças de conseguirem alimentar e vestir os próprios filhos.

As pessoas estavam com fome, mas perfeitamente capazes de explicar muito claramente as questões econômicas.

Colette, 83 anos, não tem carro, mas explicava a quem quisesse ouvir que os aumentos no preço da gasolina também ferirão quem não dirige, porque afetam os preços da comida e de outros itens de primeira necessidade. Já havia calculado, e prevê que o aumento custará a um aposentado 80 euros por mês.

“Para se eleger, Macron não falou de congelar aposentadorias” – lembrava um Jaleco Amarelo, mas foi o que fez, além de aumentar as taxas cobradas dos aposentados.


Crítica significativa e recorrente dizia respeito à atenção pública à saúde. Por muitos anos a França teve o melhor programa mundial de assistência pública à saúde, mas essa situação tem sido repetidas vezes alterada, na direção de atender à principal e mais radical necessidade do capital: o lucro. Em anos recentes, o governo tem trabalhado cada vez mais para estimular, e finalmente para obrigar os cidadãos a pagar pela associação a uma “mutuelle” – seguro privado de assistência à saúde, ostensivamente para cobrir “as diferenças”, os itens não cobertos pela assistência pública universal à saúde dos franceses. As “diferenças” podem ser os 15% não cobertos para doenças simples (doenças graves recebem cobertura de 100%), ou medicamentos que foram retirados da lista “coberta”, ou para tratamento dentário, dentre outros itens. O número de “diferenças” a serem cobertas só aumenta, além dos custos para comprar um seguro-saúde privado – “mutuelle”. Esse programa, vendido ao público como mudança para modernização, não passa de movimento gradual mas constante rumo à privatização da assistência pública à saúde na França. É método sorrateiro para abrir todo o campo da saúde pública ao capital financeiro internacional, que anda à procura de negócios nos quais investir. O povo francês absolutamente não se deixou enganar, e a questão do desmonte da atenção pública à saúde na França aparece num dos primeiros lugares da lista de reivindicações dos Jalecos Amarelos. 

A degradação do atendimento nos hospitais públicos é outros dos problemas dos quais os franceses estão muito conscientes. Há cada vez menos hospitais nas áreas rurais, e é preciso esperar pelos leitos de emergência, “por tempo suficiente para que o doente morra”. Quem possa pagar, está procurando hospitais privados. Mas a maioria não pode pagar. O trabalho de enfermeiros e enfermeiras é superexplorado, excesso de horas de serviço e salários arrochados. Cada vez que o governo diz que o pessoal de atendimento à saúde nos hospitais têm de aguentar, o povo mais se dá conta de que, sim, a profissão de enfermeiros e enfermeiras é profissão nobre.

Com tudo isso, lembrei-me de uma jovem que encontrei num piquenique público no sul da França no verão passado. É cuidadora de idosos que vivem sós em áreas rurais, e dirige de casa em casa para alimentar, banhar, fazer companhia e oferecer aos idosos alguma companhia e algum conforto. A moça ama o que faz, fala de vocação, gosta de ajudar idosos, mesmo que o salário mal seja suficiente para mantê-la. Gasolina mais cara significará mais gastos para ela ir da casa de um à casa de outro dos idosos que ela atende.

As pessoas pagam impostos sem se opor, quando veem o que é feito dos impostos. Mas não quando as coisas às quais estão acostumados lhe são tiradas. Quem burla o fisco e comete crimes de evasão fiscal são os muito ricos e as grandes corporações com suas legiões de advogados e paraísos fiscais, ou intrusos, como Amazon e Google, mas o povo francês comum sempre foi relativamente disciplinado ao pagar taxas e impostos em troca de excelente serviço público: atenção ótima à saúde, transporte público de primeira qualidade, serviço postal rápido e eficiente, educação superior gratuita. 

Mas tudo isso está hoje sob assalto que lhe faz o capital financeiro, que se conhece como neoliberalismo. Nas áreas rurais, cada dia mais postos de correios, escolas e hospitais são fechados, serviços de trem não lucrativos são extintos, e a “livre concorrência” passa a reinar em todos os campos, seguindo regras da União Europeia – medidas que obrigam o povo a usar cada vez mais, não menos, os próprios carros. Especialmente quando shopping centers monstros extinguem, nas pequenas cidades, todo o comércio tradicional.

Políticas de Energia Incoerentes 

E a taxa anunciada pelo governo – 6,6% a mais por litro de diesel e 2,9% no litro de gasolina – são só os primeiros passos numa série de aumentos ao longo dos próximos anos. As medidas supostamente visariam a estimular as pessoas a dirigir menos ou, talvez, melhor ainda, a abandonar os veículos antigos e comprar novos lindos carros elétricos.


Mais e mais “governança” seria exercício de engenharia social, feito por tecnocratas que sabem o que é melhor. Esse específico exercício anda na direção oposta à uma medida anterior do governo, também de engenharia social, para fazer as pessoas comprarem mais carros movidos a diesel. Mas agora o governo mudou de ideia. Mais da metade de carros pessoais ainda usam diesel, embora a proporção tenha caído. Agora, os proprietários daqueles carros recebem ‘estímulos’ para comprar carros elétricos. Mas as pessoas que vivem já com o cinto apertadíssimo simplesmente não têm meios para trocar de carro.

Além disso, a política para a energia não faz sentido. Em teoria, a economia “verde” inclui fechar várias pequenas usinas nucleares que há na França. Sem elas, de onde viria a eletricidade que faria andar os carros elétricos? E energia nuclear é “limpa”, sem CO2. Assim sendo... o que está realmente sendo planejado? O povo pensa e não compreende.

As fontes alternativas de energia mais promissoras na França são as fortes marés do litoral norte. Mas em julho passado o projeto maremotriz** na costa da Normandia foi repentinamente suspenso, porque não era lucrativo, sem consumidores em número suficiente para que o projeto fosse rentável. Sintoma do que está errado no atual governo. Grandes projetos industriais inovadores praticamente nunca nascem rentáveis, razão pela qual precisam de apoio e subsídios do Estado para começar, com vistas no futuro. Projetos desse tipo foram apoiados no governo de de Gaulle e elevaram a França ao status de potência industrial, garantindo prosperidade sem precedentes à população como um todo. 

Mas o governo Macron não investe no futuro, nem está fazendo coisa alguma para preservar as indústrias que restam. Sob a presidência de Macron, a empresa francesa Alstom de energia, crucial para o desenvolvimento do país, foi vendida à General Electric. 

Na verdade, é pura hipocrisia chamar de “eco-taxa” a nova taxa sobre o gás francês, porque o retorno de qualquer genuína eco-taxa teria de ser investido para desenvolver energias limpas – como as usinas movidas pela força das marés. Em vez disso, o dinheiro que entre já está comprometido com o ‘equilíbrio’ do Orçamento, vale dizer, para pagar dívida do governo. A taxa macroniana sobre o gás é mais uma medida dita de “austeridade”, como os cortes de serviços públicos e “vender as joias da família”, quer dizer, vender empresas que sempre poderão fazer dinheiro, como a Alstom, além de portos e dos aeroportos de Paris. 

O Governo nada vê 


Respostas iniciais do governo mostraram que absolutamente não estavam ouvindo o povo. Foi mergulho na própria piscina de clichês, para denigrir algo que o governo Macron sequer se deu o trabalho de tentar compreender.

A primeira reação do presidente Macron foi culpar os manifestantes, invocando o mais poderoso argumentos dos globalistas quando querem impor medidas impopulares: o aquecimento global. Fossem quais fossem as pequenas queixas da população – Macron sugeriu – não se podem comparar à importância de salvar o planeta.

Mas não conseguiu impressionar o povo que, sim, já ouviu falar de mudança climática e preocupa-se, sim, como todos, com preservar o meio ambiente, mas que foi obrigado a responder: “Muito mais preocupado estou com o fim do mês, do que com o fim do mundo.”

Depois do segundo sábado dos Jalecos Amarelos, 25 de novembro, quando apareceram mais manifestantes e mais gás lacrimogênio, o ministro encarregado do orçamento, Gérard Darmanin, declarou que os Campos Elíseos haviam sido depredados pela “peste marrom” [fr. “la peste brune”referência às camisas marrons dos soldados da SS nazista (NTs)]. (Vale observar que Darmanin tem origens familiares na classe trabalhadora da Argélia.) A observação de Darmanin provocou uma onda de indignação, que ajudou a mostrar o quanto crescera a simpatia, na população francesa em geral, pelo movimento – mais de 70%, pelas pesquisas mais recentes, mesmo depois do vandalismo completamente fora de controle. O ministro do Interior do governo de Macron, Christophe Castaner, foi obrigado a declarar que a comunicação do governo fora mal gerida. Claro, é a desculpa de sempre, dos tecnocratas: nós nunca erramos; problema, só, é nossa “comunicação”; os fatos, a realidade, está tudo perfeito.

Talvez tenha perdido alguma coisa, mas das muitas entrevistas às quais assisti e que ouvi, jamais se pronunciou uma palavra, sequer, que fizesse pensar em “extrema direita”, menos ainda em “fascismo” – nem, mesmo, que sugerisse qualquer preferência por algum partido político, entre os manifestantes. Aquelas pessoas metidas em Jalecos Amarelos estão integralmente absorvidas em questões práticas. Nada, nem vestígio, de ideologia – o que chega a ser espantoso, em Paris!

Ignorantes da história francesa e ansiosos para exibir sentimentos de purismo esquerdista sugeriram que os Jalecos Amarelos seriam perigosamente nacionalistas, porque ocasionalmente erguem bandeiras da França e cantam La Marseillaise. Significa apenas que são franceses. A esquerda francesa é historicamente patriota, especialmente quando em revolta contra os aristocratas e os ricos, ou durante a Ocupação Nazista. (Exceção foi o levante de estudantes em maio de 1968, que não foi revolta da população pobre, mas revolta em tempos de prosperidade, a favor de maior liberdade pessoal: “É proibido proibir”. A geração de maio de 68 converteu-se na geração mais anti-França em toda a história, por razões que não cabem aqui. Em certa medida, os Jalecos Amarelos marcam um retorno do povo às ruas, depois de meio século de povo desprezado pela intelligentsialiberal.)

É um modo de dizer Somos o povo, nós fazemos o trabalho pesado, e vocês têm de ouvir nossas reclamações e nossas dificuldades. 

O “nacionalismo”, para fazer mal, só quando é agressivo em relação a outras nações. Esse movimento dos Jalecos Amarelos não ataca ninguém. Pode-se dizer que, apenas, estritamente falando, não saem da própria casa.

A Fraqueza de Macron

Os Jalecos Amarelos deixaram perfeitamente claro para todo mundo, que Emmanuel Macron não passa de produto artificial vendido ao eleitorado por uma extraordinária campanha de mídia.

Macron foi o coelho tirado magicamente de uma cartola, patrocinado pelo que se deve chamar de oligarquia francesa.

Depois de chamar a atenção de um conhecido e afamado fazedor de reis, Jacques Attali, o jovem Macron ganhou uma chance no Banco Rothschild, onde rapidamente ganhou uma pequena fortuna, com o que ficou assegurada sua lealdade eterna aos patrocinadores. Propaganda de saturação pela mídia, e campanha de medo do que seria governo da “fascista” Marine LePen (a qual, para piorar de vez a própria situação saiu-se muito mal no debate definitivo entre os dois candidatos) pôs Macron na presidência da França. O homem que conheceu a esposa quando ela lhe dava aulas de teatro, afinal conseguia o papel de presidente.


A missão que os patrocinadores deram a Macron foi clara. Teria de fazer avançar mais vigorosamente as “reformas” (medidas de arrocho, chamadas “de austeridade”) já iniciadas por governos anteriores, os quais contudo não haviam conseguido acelerar fortemente o declínio do Estado social. 

Mais que isso, Macron recebeu a missão de “salvar a Europa” – o que significava salvar a União Europeia do atoleiro em que está.

Por isso sua obsessão é cortar despesas e equilibrar o orçamento: porque para isso foi escolhido pela oligarquia que patrocinou sua candidatura. Foi escalado pela oligarquia financeira, primeiro, para salvar a União Europeia da ameaça de desintegrar-se, causada pelo euro. Os tratados que estabelecem a União Europeia e, sobretudo, a moeda comum, o euro, criaram um desequilíbrio insustentável entre os estados-membros. 

Ironia é que governos franceses anteriores, a começar por Mitterrand, são amplamente responsáveis por esse estado de coisas. Em esforço desesperado e tecnicamente mal avaliado para impedir que a Alemanha então recém unificada viesse a ser a potência europeia dominante, a França insistiu em ligar Alemanha e França por uma moeda comum. Os alemães aceitaram o euro, com relutância – e sob a condição de que fosse criado nos termos que a Alemanha propunha. Resultado disso é que a Alemanha tornou-se credora involuntária de estados-membros que tampouco queriam integrar-se à União Europeia – Itália, Espanha, Portugal e, claro, a Grécia, hoje arruinada. A cratera financeira que separa a Alemanha e seus vizinhos do sul só faz aumentar, o que provoca ira e má vontade de todos os lados.

A Alemanha não quer partilhar poder econômico com Estados que o país considera gastadores irresponsáveis. Assim, a missão de Macron é mostrar à Alemanha que a França, apesar da economia arruinada é “país responsável”; para isso, arrocha a população, para pagar juros da dívida. A ideia de Macron é que os políticos em Berlim e os banqueiros em Frankfurt ficarão tão impressionados que olharão e volta e dirão ‘belo trabalho, Emmanuel, estamos dispostos a meter nossa riqueza num cofrinho comum, para beneficiar todos os 27 Estados-membros. Essa é a razão pela qual Macron não se deixará conter por nada e ninguém na tarefa de pagar juros da dívida aos banqueiros credores: para que os alemães o amem.

Até aqui, a mágica não teve qualquer efeito sobre os alemães e está levando o próprio povo de Macron a ocupar as ruas.

Mas... será mesmo povo de Macron? Macron realmente dá qualquer importância ao ataque que comanda contra os franceses que trabalham para comer? O consenso é que não, não dá importância alguma. 


Macron está perdendo o apoio do povo nas ruas e também dos oligarcas que o patrocinaram. Não está entregando o serviço que foi pago para fazer.

Macron, coelho tirado da cartola, e sua ascensão meteórica, deixam o presidente eleito com bem pouca legitimidade, tão rapidamente quanto sua imagem vai-se apagando das capas coloridas das revistas pra ricos. Com ajuda de amigos interessados, Macron inventou seu próprio partido La République en Marche, que significa praticamente coisa alguma, mas sugeriu ação. Encheu o partido com indivíduos da “sociedade civil”, quase sempre empreendedores medianos, sem experiência política, mais uns poucos que abandonaram seja o Partido Socialista seja o Partido Republicano, em troca dos principais postos do governo. 

O único recruta conhecido da “sociedade civil” foi um ativista popular ambientalista, Nicolas Hulot, que ganhou o posto de Ministro do Meio Ambiente, mas que renunciou repentinamente, num comunicado pelo rádio em agosto passado, falando de frustração.

O mais forte apoiador político de Macron foi Gérard Collomb, prefeito socialista de Lyons, que ganhou o principal cargo do gabinete, de ministro do Interior, encarregado da polícia nacional. Mas pouco depois da saída de Hulot, Collomb também anunciou que deixaria o governo para retornar a Lyons. Macron tentou fazê-lo ficar, mas Collomb renunciou, com uma declaração forte, em que falou dos “imensos problemas” que seu sucessor enfrentaria. Nos “subúrbios difíceis” das grandes cidades, disse Collomb, a situação está “gravemente degradada”: reina ali a lei da selva, traficantes de drogas e islamistas radicais assumiram o lugar da República.” Aqueles subúrbios teriam de ser “reconquistados”.

Depois dessa antevisão do trabalho por fazer, Macron ficou sem nome para o Ministério do Interior. Vasculhou em volta e afinal apareceu com um amigo pessoal que já escolhera para presidir seu partido, o ex-socialista Christophe Castaner. Com graduação em Criminologia, a principal experiência de Castaner que o qualificava para dirigir a Polícia nacional vinha de uma ligação de juventude, muito próxima, desde os anos 1970s, com um Mafioso de Marselha, ao que se sabe surgida de uma queda, de Castaner, por jogar pôquer e beber whisky em locais de jogo clandestino. 

No sábado, 17 de novembro, os manifestante mostraram-se pacíficos, mas sentiram os pesados ataques com gás lacrimogênio. No sábado seguinte, 25 de novembro, as coisas ficaram mais sérias, e no sábado 1º de dezembro, o mundo veio abaixo. Sem liderança e sem ‘segurança própria’ (militantes designados para proteger os manifestantes contra ataques, provocações e infiltrados), era inevitável que casseurs (lit. “quebradores”; mídia-empresa no Brasil já decidiu que são “vândalos”) entrassem na manifestação e se pusessem a quebrar vitrines, saquear lojas e incendiar latas de lixo, carros e até prédios. Não só em Paris, mas por toda a França: de Marselha a Brest, de Toulouse a Strasbourg. Na remota vila de Puy en Velay, conhecida por sua capela escavada numa rocha e pela tradicional manufatura de renda de bilros (fr. dentelles aux fuseax), o prédio da Prefeitura (na França, autoridade do governo nacional) foi incendiado. Foram canceladas as visitas de turistas à cidade, os restaurantes tradicionais estão vazios, e as lojas de departamentos já temem por suas vitrinas ornamentadas para o Natal. Os danos econômicos são enormes.

E o apoio aos Jalecos Amarelos permanece alto, provavelmente porque as pessoas sabem distinguir entre os cidadão realmente ofendidos e humilhados, e os vândalos que amam destruir sem ver o quê, para saquear.

Na 2ª-feira, houve novos tumultos nos subúrbios sobre os quais Collomb alertara ao se recolher de volta a Lyons. Ali passou a haver um novo alvo para a polícia nacional, cujos representantes deixaram transparecer que a coisa estava crescendo demais para seus recursos. Decretar estado de emergência absolutamente não resolverá coisa alguma.

Macron é uma bolha que estourou. A legitimidade de sua autoridade está fortemente questionada. Mas foi eleito em 2017, para mandato de cinco anos, e seu partido tem ampla maioria no Parlamento, o que torna praticamente impossível que seja destituído. 

Assim sendo, o que acontecerá? Apesar de superados nas urnas por Macron em 2017, políticos de todas as cores e bandeiras tentam recuperar as ruas – mas discretamente, porque os Jalecos Amarelos deixaram já bem evidente que não confiam nos políticos. O movimento em curso na França não visa a tomar o poder. Visa, simplesmente, a tornar possível a vida diária para grande número de franceses. O governo deveria ter ouvido a rua, aceitado discutir lealmente e fazer concessões. Quanto mais passa o tempo, mas difícil será, mas nada é impossível.

Já há duzentos, trezentos anos, gente que se conhecia como “esquerda” esperava que movimentos populares liderassem as mudanças para melhor. Hoje, muita gente na esquerda sente-se em pânico ante movimentos populares para mudar, convencidos de que “populismo” leva fatalmente ao “fascismo”. É atitude, dentre muitos outros fatos, que indica que as mudança futuras não serão comandadas pela esquerda que hoje existe. Quem tema mudanças não aparecerá para ajudar a fazer acontecer as mudanças. Mas mudar é inevitável e não significa que tenha de ser para o pior.*******



* Diana Johnstone é autora de Fools’ Crusade: Yugoslavia, NATO, and Western DelusionsSeu novo livro é Queen of Chaos: the Misadventures of Hillary ClintonO livro de memórias do pai de Diana Johnstone, Paul H. Johnstone, From MAD to Madness, foi publicado pela editora Clarity Press, com comentário da filha. Recebe e-mails em diana.johnstone@wanadoo.fr.
** Sobre energia maremotriz no Brasil ver COPPE, UFRJ, 2006 
É o caso de procurar saber que destino teve esse projeto, no quadro do desmonte da pesquisa e das universidades públicas no Brasil, no governo Temer-Bolsonaro [NTs].