“Desde 20 de Janeiro de 2017, a chegada à Casa Branca de um partidário do capitalismo produtivo altera a ordem internacional em detrimento dos partidários do capitalismo financeiro. O imperialismo, que era até aqui cegamente defendido pelos Presidentes dos Estados Unidos da América (EUA), a tal ponto que o colávamos à política exterior dos EUA, apoia-se agora sobre burocracias, na primeira fila das quais figuram as administrações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE).
Donald Trump, ao agir como tinha anunciado durante a sua campanha eleitoral, é um eleito muito previsível. No entanto a sua capacidade para mudar o sistema é imprevisível. De momento ele nem foi assassinado como John Kennedy, nem forçado à demissão como Richard Nixon, e prossegue a sua rota, dando dois passos à frente e um atrás” (Thierry Meyssan,Trump e a burocracia da OTAN, Rede Voltaire,17 de Julho de 2018)
Encontramos o mundo de hoje repartido em quatro grupos, sendo três com interesses hegemônicos de dominação, colonizadores. São estes: o sistema financeiro internacional, a banca; o sistema econômico e cultural dos EUA de Trump; e o neomercantilismo da República Popular da China (China).
Como se observa, e a líder direitista francesa Marine Le Pen assim se pronunciou em 19 de março de 2018, em Paris,“não se pode olhar para a política pelo velho espectro da esquerda e direita”.
O quarto membro deste conjunto poderoso é a Federação Russa (Rússia). O Brasil, tivesse prosseguido nas políticas desenvolvimentistas e nacionalistas de Vargas e Geisel, poderia figurar, também, neste grupo de potências. E para tal só lhe faltou a elite patriótica que, não por slogan mas por apresentar seu projeto de Estado, colocasse o “Brasil acima de tudo”, ao invés da submissão política, econômica e ideológica a outros países e sistemas.
O colonialismo de um sistema
A novidade, que nos trouxeram as mudanças econômico-financeiras e políticas do século XX, foi o sistema financeiro como colonizador e hegemônico.
O sistema financeiro conduziu, no século XIX, o Império Britânico à hegemonia colonial, “onde o sol nunca se punha”.
Mas o sistema financeiro internacional, construído no século passado, ganhou novas formas e atores. Foi o sistema que melhor entendeu e absorveu as teorias de sistemas gerais e da informação, desenvolvidas a partir das guerras do início do século.
Muitos viram a teoria da informação aplicada à industrialização, com as máquinas operárias e controladoras. Mas o sistema financeiro viu a globalização das finanças, o sol nunca se poria nas transações financeiras, nas bolsas de títulos, mercadorias e moedas, ao redor do mundo, tudo e todas convertidos em commodities.
O que entendo ser, no entanto, a maior arma do sistema financeiro foi seu absoluto desprezo pela verdade e a farsa que divulgou, a partir de seu domínio das comunicações de massa.
A banca havia criado a defesa da ecologia, das “condições de vida” no planeta, para dificultar e encarecer o industrialismo, seja capitalista seja socialista. Reflita, caro leitor, se a vida das baleias ou a exploração mineral reuniria adeptos tão ricos capazes de comprar navios, colocar anúncios de página inteira nos mais renomados jornais do mundo e ser capa de revistas internacionais.
A banca procurou e conseguiu destruir o poder do capitalismo industrial nos EUA e do socialismo industrial na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e difundir a ideologia neoliberal, o fim da história.
Marco 1990 como o início do domínio da banca nas relações internacionais. Ela trabalha com dois objetivos: transformar todos os ganhos (industriais, fundiários, comerciais, salariais) em ganhos financeiros e promover a permanente concentração de renda. Para seu sucesso empresarial ela busca eliminar os Estados Nacionais (fonte de problemas fiscais, jurídicos e burocráticos) e reduzir a população humana (evitando a oposição da pressão demográfica no modelo concentrador de renda).
A banca se apossou de quase toda estrutura de poder dos EUA (não conseguiu envolver parte das Forças Armadas e políticos de extrema direita) e do Reino Unido (UK) e da União Europeia. Também se apossou das instituições internacionais de economia e finanças, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (WB), Banco Central Europeu (BCE), e nacionais, como os bancos centrais privados (Banco da Inglaterra e o Federal Reserve System (FED) estadunidense) e “independentes”, como o Banco Central do Japão.
A banca está passando por uma transformação. As quarenta famílias que detinham o poder decisório estão sendo substituídas por uma tecnoburocracia de empresas financeiras, como BlackRock, State Street Global Advisors, Allianz Global Investors, Vanguard Group, Fidelity Investments, J.P. Morgan Asset Management, PIMCO, BNY Mellon Asset Management International, Amundi Group e Pramerica Investment Management. Estas constituem fundos trilionários, que administravam, em 2010, US$ 17,4 trilhões, montante 20% superior ao Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA (o maior do mundo).
Estes fundos são proprietários de grande número de empresas transnacionais, nas mais diversas áreas de atuação - industrial, serviços, comércio - e estão interferindo na gestão dos Estados Nacionais, do porte da Alemanha, França e Japão.
O mundo da banca é um mundo sem fronteiras para o capital. As fronteiras apenas conterão as migrações humanas. Sem governos nacionais, apenas gestores do interesse financeiro. E com guerras, pestes e fome que contenha o crescimento demográfico e, ainda mais, reduza a população mundial.
Ao escrever sobre as fraudes e mentiras da banca, posso dar um exemplo que certamente todos conhecem: a luta feminina pelo direito do aborto. É óbvio o interesse da banca neste projeto, mas ele financia a oposição religiosa e política contra o aborto criando uma verdadeira guerra híbrida, que tem sido sua mais marcante atuação nos últimos 15 anos.
A banca financiou as primaveras árabes, do leste europeu, da Ásia Central tendo obtido vitórias e derrotas. Narrarei suas derrotas e vitórias quando tratar da Rússia. A banca não tem partido político, religião, nem mesmo podemos atribuir a um País sua residência. É realmente uma novidade geopolítica, um sistema dominador.
O neoimperialismo estadunidense
Os EUA de Donald Trump, como se viu na citação de Meyssen que abre estas reflexões, não é mais o da banca de Obama e antecessores, democratas e republicanos. Nunca esquecer que foi o republicano Ronald Reagan que abriu as portas dos EUA para a banca.
Trump conseguiu e ainda mantém o apoio popular, malgrado a enorme campanha oposicionista que lhe move a banca nos EUA e no mundo, graças ao aumento dos empregos e da renda interna no seu País.
Ele deseja o retorno ao passado de potência industrial, colonizadora e impositiva dos interesses estadunidenses pelo mundo. O fiscal do mundo. Isto poderia ainda ocorrer, não tivesse a banca no poder, desde a década de 1980, e usasse os recursos dos EUA de espionagem, infiltração nos governos e movimentos políticos, construções de grupos e partidos para promover mudanças e insurreições demolidoras dos Estados Nacionais (vide objetivos e ações da banca) em proveito do capital financeiro.
Não há novidade. É o velho colonialismo econômico (empresas estadunidenses controlando as economias nacionais) e cultural (Coca-Cola, Hollywood, consumismo, por exemplo). Este modelo tenta revigorar a guerra fria, mas nem existe a URSS nem a China exporta revoluções, o que dificulta o convencimento.
A guerra de Trump, apesar das declarações pouco razoáveis e contraditórias, é comercial, como se viu no recente caso das sanções a 12 empresas russas que constroem, parcialmente, o jato para passageiros Irkut MC-21 – o primeiro no mundo, com capacidade para mais de 130 passageiros, a ter asas construídas de materiais compósitos (O que significam as sanções contra Rússia e China, por Pepe Escobar, no Asia Times, 18/10/18, na magnífica tradução do Vila Mandinga).
O neomercantilismo chinês
Outra novidade é a entrada da China com um tipo diferente de colonização.
Meus caros leitores devem recordar que, durante a Idade Média Europeia, a China se tornou uma potência naval e comercial. Mas, diferentemente dos países europeus, não buscou colonizar mas ganhar clientes, consumidores de seus produtos.
Sinólogos e conhecidos meus, que se dedicam ao estudo da China, afiançam que este interesse comercial ainda é a marca da colonização chinesa. Também Thierry Meyssan, Arkady Savitsky, Paul Craig Roberts, Pepe Escobar e outros articulistas de questões internacionais compartilham deste pensamento.
Julian Assange, em vídeo gravado para o World Ethical Data Forum, em Barcelona, afirmou: “Podem-se produzir inteligências artificiais muito robustas que podem ser acopladas a Estados. Você pode ver isso nos Estados Unidos e na China … essas duas forças vão conquistar todo o mercado. E a rápida concorrência entre eles, com o apoio dos estados que estão por trás deles, a exacerbação da competição comercial, através da competição geopolítica, levará a um desejo incontrolável de crescimento da capacidade de inteligência artificial, levando a um conflito muito grave ou estultificação” (Assange revela a maior ameaça à humanidade na mais recente gravação, Dinâmica Global, 10/10/18).
Na verdade, a competição pelo domínio das tecnologias da informação e da comunicação não acarretam, nelas mesmas, a principal disputa.
Este recurso é instrumental para a espionagem, construção de “fakes” de toda natureza e propósito, propaganda (verdadeira ou não), satélites, drones, muitos mais usos (inclusive em questões de saúde e sanitárias), mais não constituem, por si só, objeto de conflito.
Se há semelhança com outro momento histórico, voltaria ao Império Britânico, um manancial de práticas colonizadoras.
A China tem feito investimentos na África, na América Latina e, por óbvio, na Ásia. Eles me lembram os investimentos ingleses. Majoritariamente são voltados para o transporte; para facilitar o escoamento de produtos para a Matriz, o Centro Colonizador e transformador, e para a distribuição de produtos e serviços aos colonizados. Veja as ferrovias e portos na África e na Índia e, também, as ferrovias brasileiras, sempre no sentido leste-oeste, no País cuja integração relevante é norte-sul, mas o sentido da economia exportadora prevaleceu sobre aquele do desenvolvimento nacional.
No entanto não é fácil entender a China. Quando Mao Tse Tung, coerente com a formação de um país de trabalhadores (Marx-Lenin), vendo a burocracia soviética distanciar-se dos proletários e acomodar-se na política burguesa, impulsionou a Grande Revolução Cultural Proletária (1966), foi solapado pelas mesmas forças que dominavam a URSS. Dez anos depois morria e encerrava este renascimento político-ideológico.
O Presidente Xi Jin Ping (primeiro-ministro é Li Ke Qiang) lidera os nove homens que compõem o Comitê Permanente do Partido Comunista Chinês (PCC), que, por sua vez, controla o Comitê Militar, o Congresso Nacional do Povo (o Parlamento) e o Conselho de Estado (o braço administrativo do governo). Tendo obtido, no Congresso, em março de 2018, a reforma constitucional que permite ao presidente continuar no poder indefinidamente, podemos entender que o esforço de Mao se esvaiu e uma nova classe dirige a China. E com aprovação de 2.958 dos 2.963 parlamentares.
Por um lado, devemos ter a continuidade da política externa, ou seja, do neomercantilismo.
Mas podemos também nos inquietar com a necessidade de ser criado um mercado interno chinês, como resposta à recessão mundial que a crise provocada pela banca deverá detonar nos próximos anos.
A China hoje pacífica e comercial manterá esta condição face à agressão dos EUA de Trump, a concorrência com o poder financeiro da banca e com o avanço russo na Ásia? São questões difíceis, mas que impulsionam a necessidade de fortalecimento da soberania brasileira, de um novo projeto de País.
O nacionalismo russo
A Rússia dos czares era europeia, voltada para as cortes francesas, austro-húngaras, inglesas, mas acolhia as lideranças asiáticas, dando-lhes títulos de nobreza e mantendo assim sua imensidão territorial.
Na URSS, a política das nacionalidades de Lenin, incorporou as lideranças e dirigentes asiáticos no Parlamento e na administração. E desenvolveu, na matriz industrial, as regiões ocupadas por cazaques, quirguizes, turcomens, uirgues e outros povos. Disto resultou um desenvolvimento diferenciado pelas culturas e prioridades regionais.
Ao fim da URSS, diversas repúblicas preferiram formar a Federação Russa. O período neoliberal de Boris Yeltsin, fez ressurgir e fortalecer o nacionalismo que levou e mantém no poder Vladimir Putin.
A banca atacou a Rússia, pois como já mostramos, os Estados Nacionais são seus inimigos. Com a Agência Central de Inteligência estadunidense (CIA) e órgãos dos EUA e do UK de sabotagem e incitamento às mudanças de governo e insurreições obtiveram algumas vitórias, com o auxílio de neonazistas na Ucrânia, e sofreram derrotas como a tentativa de invasão do Quirguistão.
Fortaleceu o sentimento nacionalista e o redirecionamento político para a Ásia.
A Federação Russa desenvolveu tecnologias bélicas que obrigaram o recuo anglo-estadunidense na Síria e novas estratégias da banca e do neoimperialismo de Trump do Oriente Médio.
Putin teve a sabedoria de desenvolver seu modelo industrial com as tecnologias de ponta e as compartilhando com as Repúblicas da Federação Russa, bem como a fabricação e responsabilidade pelos componentes e partes. Até agora, mesmo com as sanções da banca e do império estadunidense, consegue a aprovação popular, como demonstram as eleições na Rússia e nas demais repúblicas.
Thierry Meyssan analisa outra vertente (As reivindicações ocidentais sobre a Síria, Rede Voltaire, 18 de Setembro de 2018): “Os Estados Unidos querem manter o seu estatuto de potência indispensável, enquanto o Reino Unido e a França pretendem prosseguir o seu projeto colonial” e “As potências coloniais mantêm no Próximo-Oriente o seu poder por trás da aparência das democracias. Elas conseguem sempre constituir governos não-representativos dos povos. Desde 1926, no Líbano, e depois de 2005, no Iraque, as instituições foram concebidas sobretudo para impedir que esses países se tornem novamente Estados Nacionais. O Líbano está dividido em comunidades religiosas e o Iraque em regiões distintas com predominância de uma comunidade religiosa”.
Artigo publicado no site Dinâmica Global, em 19 de outubro de 2018 (Sauditas reivindicam a participação da Rússia no mercado mundial de petróleo), mostra que a Arábia Saudita, pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, ainda pretende manter sua ação mais próxima da banca que do governo Trump.
É significativa sua declaração que “Riad está à espera de um aumento sério na demanda de petróleo no futuro previsível. A economia mundial aumentará a demanda por “ouro negro” até 2030, a uma taxa de cerca de 1-1,5% ao ano. Salman acredita que a hegemonia do petróleo no mundo não impedirá nem mesmo a crescente demanda por fontes alternativas de energia, como energia elétrica e carros elétricos. O desaparecimento de um número de jogadores do mercado mundial de petróleo será devido ao fato de que eles não serão capazes de fornecer os volumes anteriores de suprimentos, acredita o príncipe saudita.
Riyadh acredita que a China reduzirá drasticamente a produção ou desaparecerá do mercado em cinco anos. E outros países também perderão o status de produtores de petróleo. Depois de 19 anos, a Rússia, que produz 11 milhões de barris por dia, talvez desapareça completamente do mercado mundial”.
Esta futurologia saudita apenas demonstra que a banca venceu Trump na Península Arábica.
A Rússia não é modelo, como não o é qualquer nação ou sistema ou ideologia estrangeira, em especial as que pretendem, como o neoliberalismo, o fim da humanidade, mas é um bom exemplo de como uma Nação pode viver à margem da banca e dos Impérios. Em primeiro lugar detendo as tecnologias de ponta, como buscou o Presidente Geisel.
O caminho para o Brasil
A banca aparelhou os EUA desde os anos 1980, e o Brasil a partir do Governo Sarney. Não é uma ação instantânea. Este aparelhamento sofreu, tanto lá quanto aqui, altos (Clinton, Obama, Collor, Fernando Henrique Cardoso- FHC) e baixos (Trump, Itamar). O resultado é que nos defrontamos agora com a luta pela nacionalização, como também ocorre com Donald Trump. Mas há uma grande diferença que nos impede uma aliança. Os EUA de Trump tem um projeto colonizador, repetir o passado recente do domínio capitalista industrial.
Neste aspecto o país mais próximo do Brasil é a Federação Russa, cuja orientação atual é asiática, onde cedo ou tarde encontrará a China. A nossa expansão se daria pela América do Sul e África, nossos mais próximos e fortes laços.
O primeiro passo para Independência será cortar as amarras que nos impuseram a banca e seus prepostos no Brasil. Denunciar e romper com o Tratado sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares, firmado por FHC, para termos condição de total desenvolvimento da energia nuclear. Depois eliminar as oportunidades de terceiros onde temos total capacitação de manter no Brasil os ganhos de nossas riquezas. Como exemplo cito a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que revogou a Lei nº 2004, de 1953.
Mas, além da eliminação dessas restrições, precisamos reformar o Estado, dificultando, se não impedindo, seu aparelhamento por interesses estranhos ao Brasil. Escrevi, com o doutor em economia Gustavo Galvão, as “Reflexões para Discutir a Reforma do Estado”, publicadas em 25, 26, 27 e 28 de setembro de 2018, pelo jornal Monitor Mercantil. Não é a única solução, mas a que nos parece melhor e mais capaz de atender a Pátria nas condições atuais.
Outras importantes ações contra o domínio da banca são a estatização do Banco Central, hoje um instrumento do sistema financeiro contra o Brasil, e a volta aos Planos Nacionais de Desenvolvimento (PNDs).
Em algumas oportunidades lamentei a campanha de todos os candidatos nesta eleição. Pareciam candidaturas extraterrestres, onde a questão nacional nunca era tratada. Discutiram-se opções sexuais, religiões, ideologias ultrapassadas, questões pedagógicas, mas os verdadeiros problemas nacionais, sua libertação dos colonizadores que lhe oprimem, o modo de sua inserção no mundo não eram debatidos.
O caminho para o Brasil é o da continuidade dos projetos de Getúlio Vargas e de Ernesto Geisel: desenvolvimento das tecnologias de ponta, nacionalização das riquezas naturais e reestruturação do Estado. E será tarefa hercúlea.
Concluo chamando atenção para a importância das tecnologias da informação e da comunicação de massa. E, como alertava Camões (Os Lusíadas):
“Traziam-na os horríficos algozes
Ante o Rei, já movido a piedade;
Mas o povo, com falsas e ferozes
Razões, à morte crua o persuade”
e não será Inês de Castro, mas a Pátria Brasileira que estará sendo imolada.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado