A Questão é a Nação

Caros amigos

É preciso coragem, despir-se de preconceitos,  e se perguntar: 

qual o maior problema que temos agora no Brasil? 

Agora e não há dois ou três anos atrás.

 Agora que está em nossas mãos solucionar.

Chorar o leite derramado, o mal que foi feito e não se reverte, apenas demonstra incapacidade de resolver o problema que temos em mão.

O grande problema é o esfacelamento, a destruição do Estado Nacional Brasileiro.

Fico muito à vontade para dizer que não começou com os governos petistas, pois nunca foram minhas opções eleitorais. 

Sempre votei nos candidatos que tinham a Questão Nacional como suas prioridades.

Independente de serem de esquerda - como Brizola - ou de direita - como Enéas. Votei em ambos, acada vez que foram candidatos.

Depois ficou muito difícil.

 Nenhum candidato tinha a questão nacional como prioridade e o resultado foi o desmantelamento progressivo do Estado Nacional pela falta de quem tivesse sua organização como projeto.

Falar em corrupção, da inversão de valores do judiciário, em qualquer mazela atual é, simplesmente, a consequência inexorável de deixar o Estado Nacional ser desfigurado e manietado pelo sistema financeiro internacional - a banca - que hoje é governo e oposição (pela cúpula de seu maior partido, o PT).

O neoliberalismo prega o fim dos controles, das regulações, do Estado.

 Será tão difícil associar esta ideologia ao vergonhoso judiciário, às fraudes processuais, à corrupção? 

O Estado Nacional começou a ser demolido ainda no Governo Figueiredo. 

Escrevi, em três artigos - Geisel e o Golpe da Banca - sobre como se deu esta tragédia.

O Governo Bolsonaro  - não sei se por conivência, ignorância ou adesão ao neoliberalismo - aprofunda o  desmonte do Estado, com o apoio do PT. 

E fica caçando fantasmas do passado - diversionismo ou incapacidade?

E, em breve, de nada servirão FFAA para um não País (veja a Líbia). Só um Estado Nacional precisa de FFAA. 

Colônias, sejam de Impérios Coloniais (EUA) ou de ideologias (neoliberal), não precisam de FFAA, só de forças policiais ou milicianas de repressão aos movimentos nativistas.

Ainda quero ter esperança.

Pedro Augusto Pinho pedroaugustopinho@hotmail.com