O Sistema Industrial como Caminho da Paz
(Proposição
Prática, com base Científica)
O
Presidente Bush em sua estada na China em 20 de novembro de 2005, isto é,
ontem, alertou que a paz mundial só virá pela incrementação do Comércio
Internacional.
Mas
para que haja comércio há necessidade de ocorrer produção e a estabilidade
econômica onde habitam os proletários e os patronais das Indústrias, e que o
desemprego nestes locais sejam mínimos, para que não surjam excessos de
ladrões, corruptos, criminosos e assassinos. Haja Paz Social.
Mais
profundamente é bom lembrar que este crescimento Industrial seja definido, em
primeiro lugar pelo desenvolvimento das forças produtoras ou pelo emprego de
máquinas; mas sim pela substituição da Guerra pelo Trabalho Industrial (Bancos
– Comércio & Serviços – Fabril – Mineração – Agronomia & Pecuária) [O Trabalho Industrial Financeiro deve ser o meio, isto
é, o catalisador do sistema e não o principal objetivo do Sistema Global * ; mas ele é o
controlador; ele é o que orquestra o sistema; mas ele tem que ser fiscalizado
para não virar um demônio], sob uma
supervisão Doutrinária ou Religiosa que nos ensine a subordinar os egoísmos,
aos nossos Altruísmos humanos; pela formula sagrada positivista de “VIVER PARA
OUTREM”, desde que tenhamos uma Educação Fraternal ou Positiva.
* Lembrando, Usura é a
cobrança de um juro em operações que não devem dar lugar a juros. Usura e juro
não são sinônimos; nem Usura é lucro; a Usura intervém a onde não existe
produção ou transformação material de bens concretos, por exemplo: Bolsas de
Valores. Logo o que ocorre no mercado internacional financeiro é Usura e não
juro; camuflado com o nome de lucro. A espantosa polemica em torno da usura
constitui de certo modo, “o parto do capitalismo”, essa sombra monstruosa que
se debruça sobre os progressos da economia monetária.
Poderíamos analisar nas Escrituras
Sagradas, onde encontramos cinco textos, que abordam a usura, sendo que quatro pertencem ao Antigo Testamento, Mas para
não nos estendermos a este respeito, indico o meu artigo “Cassino
Internacional da Burguesia, a Bolha da Globalização”, mas não poderia deixar de
registrar a Sabedoria da Igreja
Católica, onde o III Concílio de Latrão (1179), que declara que muitos homens
abandonam o seu estado de profissão para se tornarem usurários. O Papa
Inocêncio IV e o grande canonista Hostiensis temem a deserção dos campos, pelo
fato dos camponeses se tornarem usurários ou serem privados do gado e dos
instrumentos de trabalho, pelos proprietários de terras, eles próprios atraídos
pelos lucros da usura. A atração da usura dá lugar a uma ameaça de redução da
ocupação dos solos e das agriculturas, trazendo consigo o espectro da miséria.
O Mundo de hoje não está longe deste mesmo panorama, principalmente nós aqui na
América Latina.
Tanto Aristóteles
como Santo Tomás, ao tratar a usura, se referiram exclusivamente, a aplicação
dos juros somente sobre um dos dois
elementos que constitui o Capital , de
acordo com a distinção fundamental
estabelecida por Augusto Comte
entre Provisões e Instrumentos.
Com o Empréstimo Sem Juros,
que Proudhon procurou, mas não achou o caminho, para a solução, dentro de uma
economia altruísta, evidentemente Social. Augusto Comte a delineou e seus
discípulos a definiram mais tarde, sem ter ainda a oportunidade de testar.
Durante a atividade
moderna, os juros deveriam reduzir-se, tanto pela maior abundância e
garantia dos Capitais, como pela
utilidade mais modesta, que seu emprego poderia produzir no trabalho pacífico.
No entanto, a especulação comercial dos valores, e o estabelecimento dos
monopólios industriais, cartéis etc, permitiram manter e incrementar a usura,
principalmente pela mentalidade burguesa hoje em dia predominante no setor
financeiro.
Para as atividades
econômicas de um país, o dinheiro ou moeda, pode ser um “anjo” ou um “demônio”.
Eis o grande combate dos Usurários entre
a riqueza e o paraíso; e o dinheiro e o inferno.
Muitas outras
citações poderiam ser colocadas para enriquecer este item, com base na Sábia e
profunda Teologia da Cristandade Católica Apostólica Romana, no entanto
retornemos o assunto, com base nos metafísicos e cientistas da atualidade, a
fim de fazê-los entender, a grande crise social que se aproxima, se ações de
re-planejamento não forem tomas, nestes primeiros 10 anos que se segue.
O
principal objetivo deve ser “o trabalho das Belas Artes e das Artes do Bem, o
trabalho filosófico-científico e tecnológico” e seus respectivos desenvolvimentos
industriais correlatos, com os traços marcantes da modernidade e do progresso,
que devem ser mais marcantes que as idéias de Estado, que as teorias do
Contrato Social ou do que se refere ao individualismo das teses liberais.
O
trabalho deve ser a atividade mais relevante e que interessa a maior parte dos
homens e que sobre tudo permita conquistar a riqueza, o prestígio e conseqüentemente
o Poder.
A
verdadeira Classe Dirigente, o EXECUTIVO PRESIDENCIALISTA – Sendo uma Pronunciadura
Republicana, que legisla certos tipos de lei, e que participa da
Câmara de Orçamento e Gerenciamento (COG) sendo composta de Patronais &
Proletários (Bancos – Comércio & Serviços – Fabril – Mineração –
Agronomia & Pecuária – Monopólios Estratégicos e Órgãos
Públicos eleitos societocraticamente pelos seus respectivos Órgãos de Classe
tendo como suporte Governamental os Representantes de Carreira dos Diversos
Ministérios, que elaboram os Planos Físicos e Financeiros e discutem e aprovam
o Orçamento da Nação; vide no anexo quadros explicativos com maiores detalhes.
Com a presença de três representantes das Forças Armadas (EMFA)* * Retorna a
Existir.
Tendo como
Órgão principalmente de Sugestão de Planos e Projetos, Fiscalizador e
Legislador de certos tipos de Leis, uma Assembléia Republicana Societocrática
Trabalhista / Capitalista, que é Soberana e legalizada por uma Constituição
Societocrática (A Assembléia será conhecida por Congresso Nacional, que possuirá uma Câmara, composta de aproximadamente 500
Congressistas, cujos componentes, são formados de 15% de Patronais; 15% de
Proletários; 10 % das Forças Armadas; 20% de Funcionários Públicos; 20% de
Intelectuais; 20 % de Políticos. Os Políticos são originários de três partidos,
por eleição democrática. Os demais componentes são levados ao Congresso
Nacional, por eleição Sociocrática, pelos órgãos de suas Classes – Federação,
Confederação, Sindicatos; Exército, Marinha e Aeronáutica. Renovação de 7 em 7
anos, de 40% do elenco)mas,
subordinada ao Judiciário no que tange aos conflitos com o Executivo, que por
sua vez é subordinado ao Conselho Nacional de Justiça, que tem a finalidade de
julgar o judiciário pelo enfoque MORAL dos Deveres Republicanos e não pelo
enfoque do Direito. Existem outras restrições já definidas para operacionalizar moralmente o
sistema; que aqui não é possível expor.
O
desenvolvimento industrial não é somente o resultado das forças produtivas ou
de emprego de máquinas, mas antes de mais nada devido ao papel assumido pelo
Trabalho, que deveria gradativamente estar
substituindo a Guerra de matança, que vem dando lugar a guerra da disputa
comercial, da violência urbana, da geração de miseráveis e de milionários como
atividade preponderante, e a progressiva mudança da vida política que deveria estar dando por “um secular
processo de transformação do organismo coletivo, de uma economia de tipo
militar , para uma economia de tipo preponderante industrial pacífica”.
Estamos vivendo uma fase transitória, mas
altamente caótica, onde o poder Imperialista Industrial e a Classe Política conseguiram
criar uma forma de organização de Estado, para destruir o poder Militar das Nações,
fazendo dele seu escravo como mercenários; usando-os para o seu próprio
interesse partidário, e não para o bem Republicano de sua Nação.
É bom
lembrar que o movimento industrial desenvolveu-se graças a um “estímulo coesivo
do espírito militar”, que pioneiramente fixou as condições da divisão do
trabalho, e que constituiu a “principal base necessária do grande movimento de
recomposição elementar que até aqui caracterizou a sociedade moderna”.
A guerra
do comércio tem trazido a guerra dos mercenários, não é de milícia – A Recente
Guerra do Iraque, é um exemplo mais recente, onde os soldados dos USA que lá
estão são mercenários.
Segundo
Augusto Comte a contraposição entre a civilização militar e a civilização do
trabalho, entre o espírito de conquista e o espírito industrial é uma herança
da história. Inicialmente o trabalho estava subordinado à guerra; o escravo e o
servo estavam subordinados ao guerreiro.
Com o
passar do tempo a Guerra foi se submetendo ao Trabalho e a Indústria; esta no
início se desenvolveu espontaneamente, sobretudo graças a ocasionais
coincidências e a afortunadas casualidades entre os diversos antigos poderes.
Com o tempo foi valorizada enquanto “meio indispensável da supremacia militar”
e enfim foi alcançada a “meta permanente da política Européia que, por isso,
pois a Guerra ao seu serviço direto”. Mutatis Mutandis, o mesmo se passa agora
com os USA.
A fase da Indústria a serviço da Guerra e a
fase da Guerra a serviço da Indústria, as atuais fases em que ainda existem resquícios
nesta nossa fase contemporânea em que estamos vivendo, podemos dizer que são fases
“transitórias” e não como sustenta a teoria marxista do imperialismo, uma fase
constante e inevitável, pelo menos enquanto o capitalismo não for destruído
para criar-se a sociedade comunista. Devíamos ter a visão que o próprio Augusto
Comte tem da Indústria e da forma de raciocinar da inteligência Industrial.
Augusto Comte de fato não atribui ao termo Indústria o sentido geralmente
utilizado de atividade trabalhista alternativa à agricultura e ao comércio. A
Indústria é algo mais amplo, vem do latim, industria, ae, atividade operacional, que
engloba além dos meios de produção, das unidades fabris e das unidades de prestações
de serviços, considera também a agropecuária e o comércio, e sobre tudo o
crédito bancário. O que a define é sobre tudo o trabalho “regular e livre”.
A
solidariedade Industrial está “necessariamente fundada na emancipação
universal” e produz a possibilidade de cada um dedicar-se a uma atividade
trabalhista, segundo as suas disposições e suas inclinações ou pendor, e
comporta a supressão dos regimes das classes e o desaparecimento da transação
hereditária das profissões.
Já
deslumbramos que a aberração da Guerra já não é compatível, com “o instinto
característico da sociabilidade moderna, e segundo Augusto Comte: ao atingirmos
“a verdadeira reorganização industrial” seja ainda possível desencadear novas
“guerras gerais inteiramente incompatíveis com as mais tenazes disposições de
todas as populações civilizadas”.
Esta posição de Augusto Comte de
considerar possível no futuro a repetição desse fenômeno, que caracteriza as
épocas precedentes, é visto à luz de duas idéias que caracterizam, de qualquer
modo, sua visão de História: primeiro que a oposição radical entre o espírito
militar e o espírito industrial; e em segundo lugar em que a persuasão de que
os fenômenos contrários ao espírito geral da época positiva estão destinados a
desaparecer. Augusto Comte não admite e não considera lógico, o caso de uma
sociedade que possa loucamente pensar em auto destruir-se (passamos próximo - Período
da Guerra Fria; mas a previsão de A. Comte se confirmou); não aceita a hipótese
de recorrer a um fenômeno de conseqüências extremas como a Guerra, quando ficar
mostrado em um futuro não muito longínquo para a Humanidade, que já estará mais
altruísta, devido a uma educação dos sentimentos de cunho positivo, que estas
ações guerreiras perderam todas suas utilidades.
A hipótese que a paz se tornará permanente,
segundo Augusto Comte, não tem alternativa; e uma Nova Arte Política, a Sã
Política de base Moral Positiva, que deverá ter como meta a busca da Paz. O
período científico e a violência não podem conviver, excluem-se mutuamente;
assim como o sistema Industrial não se concilia com a Guerra, com os conflitos;
e embora tendo como meta estender-se a todo o Planeta e agora ao Cosmos, deverá
para impor-se utilizar meios diversos, daqueles utilizados pelo Colonialismo ou
pelo Imperialismo.
Mas
segundo A. Comte é possível considerar, mesmo que haja oposição entre o
Espírito Militar e o Espírito Industrial e a incompatibilidade entre a Guerra e
a Indústria, que devemos julgar necessário não dissipar aqueles valores representados
pelas “antigas virtudes militar”., que devem continuar fazendo parte da Nova
Solidariedade.
O
Senso do DEVER, da Disciplina, da hierarquia, da camaradagem, da coragem, do
espírito de sacrifício, da dedicação a uma causa comum, são aspectos positivos
da “ALMA MILITAR”, e estes devem ser utilizados no Sistema Pacífico, com o
objetivo de contrastar a tendência ao individualismo que expressam os egoísmos
humanos, pelos sentimentos egoístas das Classes dos Patronais Industriais e
Comerciantes; principalmente pelo Orgulho, pela Vaidade e pela Competição
Destrutiva.
Estas são algumas das
razões de levarmos os Militares para participarem ativamente na Câmara de
Orçamento e Gerenciamento e no Congresso Nacional, para melhorar a evolução do
desenvolvimento de Nossa Nação, nos dias de hoje. No entanto a forma do sistema de promoção da atividade militar continua
a mesma. Mas a forma do Comando autorizar seus representantes para participarem
no Congresso, será de forma Sociocrática. Detalhes serão sugeridos aos
eminentes Oficiais e Sargentos de Nossa Pátria. O que não pode ocorrer é o
Comando ser escolhido por uma lista tríplice pelo Presidente da República, e
este mesmo Comando Indicar por sua livre vontade os participantes do Congresso.
Os Militares participantes, no Congresso têm voto secreto, e liberdade moral
para defender primordialmente os assuntos Morais, Intelectuais e Materiais, da
Pátria Brasileira, depois os da Corporação e finalmente os do interesse do
Presidente da República e suas metas; pois ainda estamos vivendo em uma fase
conturbada da Humanidade.
Essa
nova solidariedade, esperado para o Estado Normal da Humanidade, que ainda está
longe de ser atingida, quando no futuro não deverá derivar da necessidade de
defender-se, de proteger-se da agressão de outros povos, da “pressão externa”,
nem mesmo o identificar-se com uma raça, uma Nação, uma Religião; mas, antes,
da adesão à idéia positiva de um Mundo Comum, a TERRA, e do sentimento de pertinência
em um “povo único”; a participação positiva e pacífica da evolução da
Humanidade. Este modo em que predomina o Altruísmo ao egoísmo, não é quimérico é
utópico; e seria altamente revolucionário neste momento pensar que podemos pôr
em prática esta forma de dosar a intensidade de sentir. Mas temos que, criar meios de Instrução para
começar a Educar o Ser Humano, em subordinar o egoísmo ao Altruísmo. Caso
negativo iremos pelo capitalismo democrático, de Homo-sapiens à Homo-economicus
e por um sopro a Animalis-homo (Bárbaros); vamos retroceder.
Outro
fenômeno relevante de ordem social, os das massas proletárias devido ao afluxo
aos centros urbanos dos homens e das Mulheres, e estas últimas, que criaram
agora recentemente outro caos social, devido aos maus tratos recebidos pelos
homens. Quanto as massas proletárias devido a este aumento contínuo da
população, não encontrado mais trabalhos nos campos, e sem uma reforma agrária
descente (vide meu artigo – O Dia da Pátria e a Reforma Agrária – www.geocities.com/doutrinapositivista
); e devido à sua concentração em vilas
fabris e nos subúrbios; e a falta de emprego devido as incertezas das políticas
monetaristas; o desemprego, também pela Globalização, vem causando um caos
desesperador. Isto provocou no passado um “antagonismo”, de uma operação aberta
ou latente entre as classes trabalhadoras e as classes empreendedoras,
destinado a representar no futuro, um dos pontos cruciais da vida política e
social de hoje; mas com certeza, segundo Augusto Comte, ao contrário, esse
aspecto destina-se a assumir um papel secundário, é devido realmente à atual má
organização da sociedade Industrial, isto é, à ” falta de um impulso que seja bastante geral para tudo coordenar , sem
nada perturbar [...]. A real solução será sempre possível, somente quando instituir-se
a coesão cívica” e o Proletariado tiver encontrado o seu papel social e
político bem definido; isto é, a “incorporação social” do proletariado na
Sociedade.
Assim
o novo papel do Proletariado, segundo Augusto Comte, que o crescente
desenvolvimento industrial e o ingresso das massas proletárias no cenário
político, devem levar a uma reflexão sobre as novas formas de poder e de
propriedade.
O
problema formulado pela política positiva não é o de questionar os titulares do
poder, mas o de rediscutir “o que concerne ao seu objetivo e ao seu exercício”.
Este processo de “regeneração social” é fortemente temido, sejam pelas “classes
intermediárias”, sejam pelas “classes superiores” em buscar meios para
prolongar o máximo possível os seus limites, sob novas formas mesmo
republicanas ”o regimén retrógrado ainda agora existente. Sistema este
vergonhoso, que comporta, de um lado “a respeitosa sujeição das massas”;
enquanto do outro, não se prescreve em relação aos chefes, “nenhum dever
rigoroso” .
Sabemos
nós que estudamos a doutrina positivista, pela lógica científica que somente
pelo advento futuro do positivismo, teremos aquele impulso regenerador que dará
aos proletários a possibilidade de assumirem um papel primordial, o de
“elementos auxiliares decisivos dos Novos Filósofos”. Como disse Augusto Comte,
cada proletário constitui, de fato, “um filósofo espontâneo”; enquanto cada
filósofo ”representa, sob aspectos diversos, um proletário sistemático”.
Encontramos a tal espontaneidade filosófica
dos proletários, na sua postura natural de AMOR e de respeito pela Família e
pela Pátria; dois pilares do sistema positivo, mas também na “homogeneidade
natural de sua existência social”, que vai além das diversidades nacionais e os
impele à idéia de Humanidade.Aquilo que para o marxismo é o internacionalismo do
proletariado; para Augusto Comte representa uma predisposição natural ao Universo
Espiritual, da Religião da Humanidade, portanto unida a uma correspondente
inclinação, em regular a MORALIDADE, seja ela Pública, seja ela privada.
Se
pesquisarmos, é possível encontrar nos Proletários a conexão necessária entre ”disciplina
e consagração”, dificilmente encontrada em outras Classes Sociais, que liga a
felicidade ao progresso social.
Augusto
Comte julga os proletários muito mais capazes que seus respectivos Patronais,
tanto Religiosamente quanto Temporalmente, de desenvolver aquela forma, que
define como “simpática”, que lhes permite, com a indispensável contribuição da
presença feminina, em reconhecer as “vantagens da submissão e de uma digna
irresponsabilidade, únicas garantias do pleno desenvolvimento doméstico”, e
portanto aceitar e mesmo secundar as Leis da Concentração do Comando e da
riqueza, em nome de sua eficácia social. “O homem comanda e a Mulher Aconselha”.
Nós
os “verdadeiros filósofos” temos que convencer por persuasão e conhecimento
científico, estes “DIGNOS PROLETÁRIOS” de quanto é importante renunciar o uso
da violência na busca de melhoramentos de caráter material, pois a violência é
apenas o instrumento de “ambições viciosas” cada tentativa de recorrer a força, contraria
a concepção pacífica do Regimén Societocrático /sociocrático. Mas com o abuso
cabe uma cirurgia social, para extirpar o “câncer social” existente no
organismo social.
Isto
não significa que se deva renunciar aos protestos civis ou às greves, desde que
não degenerem numa prova de força.
Mas somente a
“moderação popular, uma vez alcançado o estado normal” que só poderá ser
alcançada com a calma política”. Estamos
longe, mas é o objetivo.
Os
Societocratas sonham em contar com a útil colaboração e apoio dos Proletários,
dos Patronais Democratas Capitalistas (Conservadores) e das Forças Armas
Brasileiras, com o aval moral dos nossos parceiros Internacionais, para
podermos melhorar e dar em 20 anos de árduo trabalho sob a égide do Regimén
Societocrático, que corresponderão a 150 anos de progresso social a esta nossa
Pátria, que servirá de exemplo ao Mundo. É árduo, contrariaremos provavelmente
muitos interesses, mas com prudência esperamos chegar lá, com o apoio da
Sociedade Brasileira que tenha Mérito (capacidade e competência científica,
altruísmo e nível de situação social definida) e de nossos Parceiros Internacionais.
Sem
nunca perder o profundo espírito patriótico e nem por um assoberbado
nacionalismo, neste momento que já está demonstrado a necessidade de apoio dos
Proletários e das Forças Armadas, solicito o apoio complementar dos Poderes
Secretos do Mundo, usando de suas poderosas atribuições, que demonstrem aos
Patronais Capitalistas que operam no Brasil, referentes a empresas brasileiras
e transnacionais, da necessidade de considerarem em suas análises a proposição
do Regimén Republicano Societocrático Federativo Trabalhista / Capitalista;
para tirarem as suas conclusões, e se favorável somarem nesta grande
empreitada, para o bem de todos.
Estou
às Ordens para quaisquer esclarecimentos complementares.
Há
necessidade de um ano para elaborarmos o restante dos planos, caso venha ter
apoio dos por min indicados acima; pleiteio a formação de equipe de
consultoria, financiado por algum Grupo ou Instituições, sob a minha
coordenação. Tenho a onde buscar os colaboradores ou consultores.
No
que se refere às atividades Financeiras e Econômicas, o plano vai sugerir
alternativas, mas não tem necessidade no momento de alterar profundamente o que
se processa hoje em dia. Mesmo descordando de muita coisa. O primordial é neste
momento alterar a estrutura de Estado e aprimorar outras atividades
Intelectuais e Morais, para que possamos deslanchar o nosso desenvolvimento
material, como ocorreu em outros paises, como o Japão, como a China, a Coréia
do Sul, e etc.
Sem
mais para o momento, desejo a todos,
Saúde,
com respeito e fraternidade.
Paulo
Augusto Lacaz.
PS: Devido aos meus outros compromissos vou reeditar
este trabalho mais à frente, enxertando outros trechos, de importância
complementar que darão mais subsídios à consolidação destas novas idéias de
cunho científico.
Bibliografias Consultadas.
Sistema
de Política Positiva – 4 Volumes - Augusto Comte.
“A Sociologia
de Augusto Comte” de Jean Lacroix – Editado pela Vila do Príncipe; 2003 -
Tradução do Positivista Ortodoxo, Arthur de Visconde de Lacerda Neto –
Curitiba-Brasil. Onde encontramos uma vasta informação bibliográfica.
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