Friday, April 27, 2018

Palestra Sobre Pericia Judicial

Ao

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  DGCOM - Diretoria-Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento
Assunto: Palestra do Dr. Pedro Schubert sobre Pericia Judicial

Atenção: Dr. José Carlos Tedesco
                                      Diretor
                  DGCOM - Diretoria-Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento


Prezado Senhor,

          Venho por meio desta encaminha aos Senhores, um assunto que provavelmente é do Vosso Interesse, pois como tenho recebido diversos Temas gerados em Vossa Diretoria – DGCOM, achei por bem, com o conhecimento de um dos Palestrantes,  Dr. Pedro Schubert, este convite emitido pelo CRA – Rio de Janeiro.                                https://www.cra-rj.adm.br/pericia-judicial-e-um-importante-campo-para-atuacao-do-profissional-de-administracao/

     Cabe aqui também alertar que existe uma parceria entre a Empresa sem fins Lucrativos – SCCBESME HUMANIDADE, com uma das Empresas do Palestrante – sobre o Tema  - Gestão Governamental e Empresarial - Visando também a redução da Corrupção - www.bmainformatica.com.br

Com relação ao Tema da Palestra segue um Site do Palestrante - www.periciajudicial.adm.br ,  para o Vosso conhecimento.

“”Quem desejar conhecer mais sobre o tema pode participar do workshop “O Profissional da Administração no campo da Perícia Judicial e Extrajudicial”, no dia 7 de maio, às 10h, na sede do CRA-RJ. Os responsáveis por compartilhar os conhecimentos da área são os Administradores Pedro Schubert e Murilo Pinto Pereira da Luz Júnior, especialistas na área.   As inscrições são gratuitas no site do Conselho. A sede do CRA-RJ fica na Rua Professor Gabizo, 197, Tijuca – RJ “”.

Sem mais para o momento, desejo-lhe

Saúde, Respeito e fraternidade,

  Paulo Augusto Lacaz
     Diretor Presidente
SCCBESME HUMANIDADE


Monday, April 23, 2018

A ERA VARGAS E AS ELEIÇÕES EM 2018


Estamos nos aproximando do centenário da Revolução de 1930 e a Era Vargas, que aquele movimento deu início, ainda é uma esperança e um desafio para o povo e os governantes.

Façamos brevíssimo apanhado político e econômico.

O Brasil república continuou a desdita do império: uma colônia de banqueiros ingleses. Assim se desenrolou a I República ou República Velha. Mas o modelo capitalista inglês, do capitalismo financeiro, sofrera sério abalo com a I Guerra Mundial. Emergia um novo modelo capitalista, o capitalismo industrial e, como é óbvio, os objetivos deles eram diferentes.

O capitalismo financeiro erige-se sobre a dívida; o industrial funda-se no consumo.

O Brasil passou todo Império e República Velha contraindo dívidas, seja para manter os gostos e luxos dos Imperadores e aristocratas nativos, seja para promover o mínimo e essencial controle do povo e do espaço nacional. Isso se comprova na abundância de guerras, revoluções e insurreições deste período, que fizeram das forças militares, efetivas forças de polícia, capitães do mato, repressores sociais.

Ao final da I República,  jovens militares (tenentes) inspirados no triunfante modelo estadunidense e desconfortados no papel policial passaram a contestar os governos dos anos 1920, desaguando na Revolução de 30.

Com a Revolução de 1930 surge a Era Vargas, o período em que a figura de Getúlio Vargas domina todo quadro político, econômico, social e intelectual brasileiro. Sem exagero afirmamos que Vargas funda um novo Brasil. Edifica o Estado Nacional Brasileiro.

Este Brasil se assenta no trabalho, não no trabalho escravo do Império, mas no trabalho assalariado, regulamentado, de direitos trabalhistas e de proteção social para os trabalhadores.

Além da sempre mencionada Legislação Trabalhista temos como exemplo a criação dos Ministérios do Trabalho, da Indústria e Comércio, da Educação e Saúde e, com inspiração na Lei de 1923 (que criou Caixas de Aposentadorias e Pensões para poucos profissionais), expandem os Institutos de Aposentadoria e Pensão (os IAPs), atingindo cada vez maiores populações trabalhadoras até, em 1938, ser criado o Instituto dos Servidores Públicos (IPASE).

Paralelamente, com a Escola Nova, imprime-se nova orientação e abrangência para instrução, garantindo capacitação para as necessidades que a incipiente industrialização exigiria.

Com esta base e de muitas outras iniciativas, a Era Vargas funda um Estado Industrial, onde o consumo de massa estaria garantido pelos próprios trabalhadores.

Veja o caro leitor que grande transformação: de um estado escravista produzindo para exportação e com a distribuição do ganho limitada a uma elite aristocrática, o Brasil de Vargas inicia um estado industrial, com trabalhadores assalariados e protegidos pela legislação e institutos, surgindo uma classe de consumidores que produzirão lucros aos empreendedores e impostos mantenedores e incentivadores do progresso nacional.

As classes fora do poder se juntam na Revolução de 1932, em São Paulo, esperando a adesão dos latifundiários nordestinos e apoio de outros ruralistas, e talvez de saudosos monarquistas brasileiros.

A habilidade política e o uso das Forças Armadas por Getúlio derrotam este movimento retrógrado. Mas deixará, pelos desvirtuamentos de compreensão da nossa história, tristes sementes dificultando o desenvolvimento nacional.

O projeto Vargas não era do capitalismo estatista, mas, como ocorreu em todo mundo capitalista, o Estado foi fundamental para o surgimento e consolidação do parque industrial, ora com empréstimos, concessões e vantagens diversas, ora participando como sócio nos empreendimentos.

As quatro áreas definidas para o projeto industrial de Vargas foram: energia elétrica, mineração, siderurgia e petróleo. Para a primeira cria, em 1939, o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, de onde surge a Companhia Hidrelétrica de São Francisco (CHESF), para mineração a Companhia Vale do Rio Doce e, em 1940, cria a Comissão Executiva do Plano Siderúrgico.

Vê-se, portanto, que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não foi um projeto surgido no troca-troca do apoio aos Estados Unidos da América (EUA) na II Grande Guerra, mas a consequência de um projeto de industrialização em execução.

Na área cultural, importante para o projeto nacional de Vargas, a identidade buscada na Semana de 1922 foi expandida com a fundação de vários órgãos: Instituto Nacional do Livro, Museus da Inconfidência e Nacional de Belas Artes e o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Importante lembrar figuras como Heitor Villa-Lobos, Anísio Teixeira, Cândido Portinari, poetas Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade entre muitos outros que se uniram na formação cultural de uma pátria soberana.

Podemos distinguir três fases do Governo Vargas: o Governo Provisório, o Estado Novo e o retorno de 1950. Em todos estes momentos houve a oposição de parcelas das classes médias e altas que não desejavam, como ainda hoje não desejam, o estabelecimento de um País Soberano e Justo, livre da dominação colonial.

O período autoritário de 1937 a 1945 foi fértil em iniciativas e criações de instituições indispensáveis para a organização e administração do Estado. Relembro o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), fortalecendo uma burocracia estatal e profissional e os diversos Conselhos para elaboração de políticas de desenvolvimento.

Ao fim da II Guerra, os EUA vitoriosos, passaram a criar o mercado que manteria ativas e crescentes suas indústrias. O Plano Marshall foi, fundamentalmente, um financiamento às exportações estadunidenses. O Brasil industrial criava não um mercado mais um concorrente. Daí o golpe que afastou Getúlio do Poder e colocou um Presidente que freou a industrialização, gastou todas as reservas constituídas por Vargas para importar objetos de consumo desdenhável.

O povo entendeu esta radical transformação e recolocou Vargas no Poder nas eleições de 1950, com quase 50% dos votos. Novamente Getúlio empreende o Estado industrial sendo marcante a criação da Petrobrás, para a prioritária área do petróleo. 

Não cabe discutir aqui a importância do petróleo numa civilização desenvolvida sobre motores a combustão. Mas foi principalmente a criação da Petrobrás que uniu o interesse econômico e geopolítico estadunidense aos venais e entreguistas brasileiros.

E o comunismo passa a ser usado como um fantasma, cercado de mitos e lendas, para aterrorizar pessoas e destituir governos nacionalistas. 

Os capitais industriais dos EUA usarão amplamente este recurso até sua derrocada pelo capital financeiro.

Do efetivo assassinato de Getúlio Vargas até hoje tivemos governantes que, de algum modo, com ressalvas de várias ordens, prosseguiram os objetivos da Era Vargas e os que agiram contra aqueles objetivos, com ênfases e capacitações  igualmente diferentes.

Entre os continuadores da Era Vargas incluo Juscelino Kubitschek, João Goulart (o que mais próximo esteve do Projeto Vargas), os militares de Costa e Silva a Ernesto Geisel (em especial este último) e Lula e Dilma Rousseff. Os mais incisivos opositores, que procuraram desmontar as conquistas de Getúlio, foram seu sucessor Café Filho, Castello Branco, Figueiredo, Fernando Collor, Fernando Cardoso e, agora, estes golpistas de 2016.

Estamos em mundo bem diferente do vivido por Vargas. Mas seu projeto de construção de um Brasil industrializado, com a classe trabalhadora consumindo e mantendo a economia pujante, tecnologicamente independente, sem dívidas nem imposições estrangeiras ainda não foi conseguido.

Ao contrário, com o golpe de 2016 o País retrocede à República Velha, ao domínio do capitalismo financeiro, ao empobrecimento da classe trabalhadora.

Agravando a situação hodierna temos a ditadura da mídia, a ausência de grande imprensa televisiva, radiofônica que defenda os interesses nacionais, que não reproduza as falsas e distorcidas notícias para manter o brasileiro ignorante e até incapaz de exigir o atendimento de suas necessidades básicas.

Reagirá o País, como em 1950, colocando com 50% dos votos os candidatos  nacionalistas e democráticos no Poder? Ou sucumbirá às manobras do judiciário corrompido pelo sistema financeiro internacional, agindo casuisticamente para impedir a manifestação da maioria?
 Estará o brasileiro medroso ou desinteressado no próprio futuro e de seus filhos e netos?

Estamos diante de um momento histórico.

 Das tecnologias mais importantes – nuclear, aeroespacial, das energias e informática - as da informação e do transporte, pela mudança da energia consumida, estão próximas de radical mudança.

 Se não nos  prepararmos perderemos mais uma vez o passo do crescimento.

No passado tínhamos governantes interessados no Brasil e sofreram golpes dos interesses alienígenas para evitar nosso desenvolvimento:

 Getúlio, Jango e Geisel. Agora o golpe já foi dado e o Brasil está entregue a agentes estrangeiros e a corruptos.

É um momento que exigirá, para o constantemente desejado e ainda não atingido Estado Nacional Brasileiro Soberano, muita firmeza, intensa participação, coragem e criatividade. 

Não podemos continuar a imitar e fazer tristes cópias de modelos coloniais.

Vemos países que estão se libertando, buscando seus valores culturais, valorizando as tradições de seus povos e fundando novos modelos institucionais que, melhor e mais adequadamente,  acolham o sentido, o rumo de seu desenvolvimento.  

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado  pedroaugustopinho@hotmail.com

Thursday, April 19, 2018

AS PERMANENTES CRÔNICAS DAS MORTES ANUNCIADAS

  Há menos de 15 dias escrevi sobre a possibilidade do Presidente Lula ser assassinado na prisão http://societocratic-political-regime.blogspot.com.br/2018/04/o-assassinato-do-lula.html   - Dentre os comentários recebidos, um tocou-me pelo  aspecto realmente complexo: por que são assassinadas as lideranças que propõem ou executam mudanças no perfil da sociedade?

 A tal ponto isto é constante que em homilia de Missa celebrada, durante a 56ª Assembléia Geral da CNBB, o Bispo celebrante mencionou as inúmeras mortes de líderes camponeses.

Primeiro devemos distinguir estas lideranças reformistas ou transformadoras daquelas verdadeiramente revolucionárias. Estas últimas eliminam, no processo da transformação social, quer pela morte quer pela exclusão do País, os inimigos da radical alteração.

 As forças cujo interesse, o poder, o dinheiro advinham da estrutura até então existente, do status quo, da imobilidade social, daquele vigente e excludente sistema são destruídas.

E sempre se pergunta, por que não pode haver diálogo, por que não deixar Lula, que permitiu o lucro dos bancos, dos rentistas, manteve a não tributação dos dividendos, como concedera FHC, e tantos outros privilégios para os 1%, continuar governando?

Porque esta oligarquia, este poder das direitas, estes ganhos se fundam na fraude, no engodo, na manutenção da ignorância e na ausência de crítica. Lembre o caro leitor com que fúria se dirigiu este poder da minoria contra a melhoria do ensino, taxada de escola ideológica, logo transformada, por sua ação, na escola do partido único, na escola bolsonara.

Vamos tomar um caso bem atual do desmonte do Estado Brasileiro promovido pelos golpistas de 2016, pelo governo Temer, pelo corrupto congresso (exceções nos dedos da mão), pelo judiciário velhaco e retrógrado, quiçá corrompido na origem – as privatizações.
As privatizações, para melhor gerenciamento do Estado, seriam de gargalhar se não fosse o doloroso sofrimento que se segue a elas.

Vejamos onde reside a tão decantada eficiência privada. Ora, na apropriação, legal ou legalizada a posteriori, dos recursos públicos. O caro leitor ainda não associou esta eficiência aos perdões de dívidas, às isenções tributárias, aos créditos tributários, aos arrochos salariais, aos empréstimos a juros negativos, que só existem para as empresas privadas?

É uma mentira que vem de séculos: Estado ineficiente, empresa privada capaz. Esta fraude que começa no jamais cumprido “ideal” do século XVIII, de um liberalismo político e econômico. Nem um nem outro se tornaram realidade. As vitoriosas empresas estadunidenses, os grandes empreendedores, surgiram dos planos e recursos governamentais, entregues para o lucro de poucos. Assim fizeram suas fortunas e colocaram seus nomes na história dos Estados Unidos da América (EUA).

O mesmo se pode apontar por toda Europa. As rentistas fortunas dos nobres ingleses surgiram de empréstimos aos monarcas, e vem sendo mantidas com as dívidas, públicas e privadas, até hoje. E é neste modelo da apropriação dos recursos públicos, realizado por uma só classe, que está o cerne da corrupção, divulgado como “eficiência privada”.

Abrir esta caixa de segredos de polichinelo é a tormenta dos que excluem, dos poderosos de qualquer época, dos eternos inimigos de socialização dos Estados que os impediria de cometer estes permanentes assaltos aos mais pobres, aos desvalidos.

Aqui no Brasil se desfigura nossa história. Foram os empréstimos de bancos ingleses que mantiveram a corte dos Pedro e toda sua aristocracia. E quem pagou esta dívida? O povo, os que tinham sua vida onerada por impostos que nunca chegavam aos mais ricos, pois estes eram beneficiados de isenções, estímulos para produzir (seu ócio, evidentemente), recuperações tributárias e todo arsenal de lícitas apropriações imorais, aéticas, corruptas.

A efetiva corrupção, que coloca apenas petistas atrás das grades, sempre foi a “eficiência” dos empresários, a “sabedoria” do mercado, os “ganhos da ociosidade rentista”, dos “latifundiários escravistas”, em todos os tempos.

Levantar pela capacitação crítica, pelo fim da ignorância – tão ardentemente mantida pelos poderes – pela disponibilidade dos dados corretos – sempre distorcidos e fraudados – a verdadeira realidade, é que provoca exigência de  golpes.

 Impossível conviverem a corrupção do poder com a democracia, que possibilita o conhecimento desta farsa. E este poder hoje, desde os anos 1980, é aquele do sistema financeiro internacional, da banca, como o chamo.

É a banca que, também pela fraude sobre a moeda brasileira, colocou seu candidato no governo, também pela fraude o manteve por tempo superior ao previsto na constituição, que vem alterando esta constituição para seu único benefício e para tirar direitos humanos, mais do que os sociais, de todo povo, como a prestação dos serviços de saúde, da água, para manter a vida, da eletricidade para trazer um mínimo de contemporaneidade à existência.

É esta banca que lhe doutrina pelos seus meios de comunicação monopolistas que o Estado é ruim e as privatizações são a solução.

Veja suas contas de água, de energia, de telefone, compare-as com as do tempo que o Estado lhe prestava estes serviços. E não vá me dizer que os apagões elétricos que se sucedem desde FHC, que os apagões hídricos que atingem a mais rica capital brasileira, que as constantes falhas e cortes nas comunicações são devidas ao Estado. Estes serviços estão privatizados há mais de 20 anos.

E busque no exterior. Encontrará a mesma realidade.

 É fruto do capitalismo em sua fase mais acirrada e cruel: a financeira.

 Sociedades mais informadas, com maior senso crítico, acordam e revogam privatizações, como o fez recentemente Berlim com os serviços de saneamento público, do fornecimento de água à população que voltou ao domínio Estatal.

E é este capitalismo que mata, que assassina lideranças populares, que destrói povos e etnias, que, em nosso País, é o permanente executor das crônicas de mortes anunciadas.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 

O Assassinato do Lula


O assassinato do Lula
por Pedro Augusto Pinho
Talvez o prezado leitor imagine que adotei a ficção, ao invés das reflexões sobre a realidade nacional, como maneira de prosseguir escrevendo. Faria sentido se não estivéssemos mergulhados numa feroz ditadura: do capital financeiro internacional, da banca, como o designo. 
Pediria sua tolerância para percorrermos curta jornada.
A primeira eleição do Lula deu-se neste novo período colonial, onde não mais os Estados Nacionais e o capitalismo industrial buscam impor suas vontades e interesses. A banca só tem dois objetivos, como os sabem todos:
1 – apropriar-se de todos os ganhos de todas as atividades econômicas, ou seja, não há sentido em falar de lucro industrial, lucro da logística, lucro dos serviços, tudo se resume em um único ganho: lucro do capital financeiro. Seja pelo controle indireto das atividades – já demonstrei algumas vezes que os acionistas das grandes empresas são fundos ou gestores de fundos financeiros, cuja origem está, quase integralmente, em paraísos fiscais – seja pelas dívidas privadas ou públicas, administradas pela banca.
2 – promover a permanente e intensa concentração de renda. Trata-se de um objetivo suicida, mas que se pode observar quer na quantidade de empresas de qualquer setor, quer nos ganhos de uma minoria, cada vez menos numerosa e mais rica, de instituições e famílias.
Lula procurou em documento –carta compromisso aos brasileiros – garantir que não tocaria nos privilégios. E, efetivamente, o cumpriu. Tudo que fez, nos oito anos de governo, foi distribuir, de modo menos cruel e desigual, os recursos nacionais. Repito: ninguém deixou de ganhar, os que jamais receberam qualquer coisa passaram a ter, como brasileiros e seres humanos, alguma assistência do Estado.
Foi o suficiente para que este poder internacional – como já experimentara em Honduras, sedimentara no Paraguai, testara na Argentina, para se assegurar na França, o golpe midiático-eleitoral e, agora, amplia "urbe et orbi" no Equador, na África do Sul, na Coreia do Sul – corrompesse a "justiça" para seus propósitos.
A prisão do Lula começou com a farsa do Mensalão. A diferença deste para os Mensalões Tucanos e Demistas foi a inexistência da apropriação de recursos públicos e a velocidade com que se deu o julgamento. A comunicação de massa audiovisual, como é óbvio e vai acontecer durante todo Governo Lula e Dilma,  irá criar/inventar fatos, forjar depoimentos e provas, ou simplesmente caluniar, difamar, mentir em nome da "liberdade de imprensa", apenas prejudicando e acusando os petistas e Lula.
Conclui-se, assim, com a condenação de Lula pelo agente Moro, seguido por todos os aparelhados pelo Departamento de Estado daquela "nação amiga, defensora da democracia e das liberdades", uma passo que poderia ser definitivo.
Mas ocorre o inverso, um povo pouco dado a movimentos de rebeldia, começa a se manifestar de forma surpreendente: milhares de cartas são enviadas ao Presidente preso. Lula continua a ser o mais popular e querido político brasileiro, só tendo similar Getúlio Vargas, igualmente vilipendiado pelas forças da geopolítica estadunidense, herdada pela banca, e assassinado pela mídia.
Tem-se que ir para medida extrema, que, diga-se de passagem, é o cotidiano dos golpistas nacionais e estrangeiros: o assassinato.
Enorme seria este artigo se, apenas do Brasil, elencasse os assassinatos políticos, nas ditaduras e nas "democracias".
Vamos verificar as concretas fases para o assassinato de Lula. Primeiramente a mídia passa a divulgar, na forma ardilosa dos boatos e dos "acho que", para o que as redes virtuais se prestam magnificamente, que Lula está deprimido, que Lula teve uma diarreia, que Lula está sem sono e muitas outras fantasias que o repertório de golpista é fértil.
Impede-se, como já o faz o agente Moro, que ele seja visitado. Espaçam-se as permissões e encurtam-se os tempos de visita. Alega que não saiu para o banho de sol porque não se sentiu bem ou que não quis, como se o querer do Lula valesse alguma coisa para seus algozes.
Finalmente, preparando a clima, a rede Globo, em articulação com emissoras de rádio e televisão, transmitem durante horas e horas, jogos e comentários sobre a Copa do Mundo de futebol, na Rússia.
O Brasil inteiro passa a viver a Copa. Como o interesse da banca extrapola as fronteiras nacionais e sendo o Brasil um país chave para as revoluções da informática e da energia, que transformarão a vida ainda neste século, posso perfeitamente supor que os jogos sejam "orientados" para a sensacional final do Brasil com quem quer que seja. Dinheiro para isso a banca tem de sobra.
E pronto. A nação do samba e do futebol, entorpecida, nem saberá do assassinato do Lula. E quando souber, já tarde, só poderá chorar, para o que será conduzida, entusiasmada ou sonolenta, pelas mídias comerciais e com as palavras bonitas que os assassinos de Marielle Franco a agrediram após a morte nas transmissões da Globo, Band et caterva.
Mantenhamo-nos acordados. Não é um título de futebol que nos dará o futuro soberano, cidadão, digno e justo.
Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 


Wednesday, April 11, 2018

The Law Is Coming, President Trump

To
Mr. Donald J. Trump
PRESIDENT of the United States of America
The White House
1600 – Pennsylvania Ave. NW.
Washington, DC 20.500
Subject: 
III  World War - Syria, Russia, Iran, China, European Union, England, and the USA.
DEAR MR. PRESIDENT,
From what may happen to your power as the US Ruler, due to the probable negatives of your political campaign, it would be a good idea not to start a Third World War in Syria. The Democrats will incriminate you for this crime against humanity. And by losing your Ruler function, you will suffer a political persecution that can harm your personal business, inside and outside the U.S. I suggest you wait for the events on these investigations, covered in this NYT Opinion - The Law Is Coming, President Trump
.
Sincerely, I wish you,
Health, with respect and fraternity,
Paulo Augusto Lacaz
President
SCCBESME HUMANITY

The Law Is Coming, President Trump



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President Trump at the White House this week.CreditEvan Vucci/Associated Press
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President Trump has no legal authority to broaden the war in Syria. That is Congress’ responsibility.     
Trump Warns Russia about Missiles in Syria