Saturday, March 24, 2018

BRAZILIAN TRAGEDY

      Todas pessoas que tenham alguma informação e mediana capacidade de entendimento já concluíram que o mundo ocidental, neste século XXI, tem um poder que está acima de todos os demais. É o poder do sistema financeiro, que alguns denominam Nova Ordem Mundial, mas que prefiro apelidá-lo lembrando sua origem: a banca.
O golpe que atingiu o Brasil em 2016 teve origem e recursos na banca que controla a maioria das instituições estadunidenses, e onde se planejaram, treinaram e orientaram sua execução.

Os agentes brasileiros do golpe estavam em todos os denominados poderes da República. Vou me ater a um: o judiciário, o único poder sem voto.

A formação do judiciário como poder nacional e provido sem participação popular foi uma das inteligentes conquistas desta elite capaz e cruel, como a entendia o grande pensador Darcy Ribeiro.

No País onde, até meados do século XX, a maioria absoluta da população era analfabeta e, com os neogolpistas, hoje uma das atividades mais atingida vem sendo a educação, nada de estranhar que o poder construído para defender o interesse desta rentista, escravagista e entreguista classe fosse usado para concretizar o golpe e manter seus objetivos.
Entre estes está o de impedir que as forças nacionalistas e populares voltem a ter poder no Brasil.

Usando e abusando da enorme ignorância popular, mesmo na letrada minoria, o judiciário torce e distorce a constituição, as leis e regulamentos para protelar julgamentos ou antecipá-los, conforme o objetivo e a necessidade de proteger o golpe e os golpistas. E, como sempre vem ocorrendo desde os governos militares, tem a imprensa oligopolista para sua doutrinação, publicidade e distorção dos fatos.

De início, a imprensa e a justiça colocaram um agente da banca para demolir a economia brasileira e gerar enorme crise política e administrativa como um herói nacional, dentro do judiciário.

Cabe um breve interregno. Esta função golpista no Brasil e em toda a América Latina sempre coube aos militares. Mas alguns insucessos como o nacionalismo do Governo Geisel, no Brasil, de Alvarado, no Peru, dos militares equatorianos de 1976 a 1979, e de Hugo Chaves, na Venezuela, levaram as forças imperialistas, hoje dominadas pela banca, a eleger o judiciário como seu novo agente golpista.

O judiciário passa a atuar, não só na defesa dos interesses da “elite” brasileira, como em seu histórico de mínimas exceções, como na proteção do golpe e dos golpistas. Isto fica evidente na recusa de colocar em pauta a inconstitucionalidade do impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

Mas o julgamento do habeas corpus impetrado preventivamente em favor do Presidente Lula descortinou o “véu diáfano da fantasia” deixando a descoberto a “nudez forte da verdade”. Tudo precedido de um espetáculo que envergonharia os mais descabidos “barracos” que jamais assisti, envolvendo os ministros Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
Fiquemos, no entanto, nesta seção de 22 de março de 2018.

Como é do conhecimento até do mundo mineral, como escreve o jornalista Mino Carta, o sistema de empresas da herança de Roberto Marinho, Globo, vem desassombradamente pedindo a cabeça do Lula, como em outros tempos o fez com Leonel Brizola. O motivo é sempre o mesmo e absurdamente vulgar: obrigá-la a cumprir as leis que regem seus negócios e o pagamento dos impostos devidos. Lembremos sempre que a televisão é uma concessão do Estado.

Atualmente dos 11 ministros daquela “suprema corte” podemos identificar quatro como os que adotam para seus julgamentos, como prioridade, os interesses da Globo. Foram os únicos quatro votos contrários ao recebimento do “habeas corpus”.

Nenhum dos sete restantes tinha, como de fato não tem, qualquer interesse em manter o Lula livre de uma condenação que me afigura, até hoje, descabida. E não o digo como petista nem lulista que não o sou. Afirmo pela razão da condenação: a propriedade por meio ilícito do apartamento triplex no Guarujá. Tanto assim que o imóvel está em leilão favorecendo seu proprietário, conforme a documentação formal e legal: a empresa OAS Empreendimentos S.A.

Mas por que então estes sete ministros acabaram favorecendo Lula?

Um deles foi o primeiro a abrir o jogo, negando a liminar que manterá Lula fora da prisão até que se conclua o julgamento do mérito do habeas corpus, isto é, de que há razão para se temer um injusto cerceamento da liberdade. Creio que seu desejo ao acolher o habeas corpus reside na imensa lista de tucanos e golpistas que enfrentam a justiça por comprovada corrupção, a começar pelo próprio presidente que o conduziu a esta quase vitalícia e rentável função pública.

Os demais, de certo modo, também patrocinam interesses de futuros réus de duas condenações em duas instâncias de julgamento. Miravam o futuro, não a questão presente. Para não ser injusto, posso acreditar em um ou dois, três no máximo, que se envergonhariam de estar violando tão nitidamente e seguidamente a Constituição em vigor.
Mas estes serão acossados pela Globo, pelos rentistas e escravistas, pelos corruptos fora da política, pelos que usufruem da enorme desigualdade de séculos neste País.

Portanto, este julgamento, como qualquer outro nesta instância ou em qualquer outra, enquanto o Brasil viver sob a dominação da banca, não será guiado pelo direito e muito menos pela justiça, mas pela razão daquele poder maior.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado pedroaugustopinho@hotmail.com

The Gun Control Debate: What Debate?

Sanders Institute

Aloha Paulo Augusto,

On March 24th, the survivors and families of the Parkland, Florida school shooting will lead supporters in a march on the streets of Washington DC, with others gathering in Hawai‘i and communities across the country.

They will call on Congress to make their lives a priority by taking action to pass gun safety legislation that can help prevent mass shootings in America's schools. They want to be heard, and they want action. And we at the Sanders Institute are proud to stand with these courageous young people today and every day.

Enough is enough. The issue of guns in America has turned into a highly partisan one, being used by political parties to stoke divisiveness, rather than actually solve the problem. It's time to put the rhetoric aside and put the safety of our kids, families, and communities first.


The vast majority of Americans, those who own guns and those who don't, agree with the actions these students are calling for—banning military-style assault weapons, increasing the minimum age to buy guns, universal background checks, and closing gun show loopholes. These are common sense efforts that can and should be enacted now.

Please join my colleagues and me at the Sanders Institute in doing everything possible to support the March for Our Lives efforts and urging leaders in Congress to take action now to prevent more lives from being lost.

Mahalo,

Rep. Tulsi Gabbard - Congresswoman from Hawai‘i
Founding Fellow of The Sanders Institute
PAID FOR BY THE SANDERS INSTITUTE
131 CHURCH STREET
BURLINGTON, VT 05401

The Sanders Institute is a tax-exempt 501(c)(3) organization.
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Friday, March 23, 2018

Stop the War in Yemen

de:Our Revolution info@ourrevolution.com
responder a:info@ourrevolution.com
para:Paulo Augusto Lacaz <sccbesme.humanidade@gmail.com>
data:19 de março de 2018 17:42
assunto:Stop the War in Yemen
enviado por:bounce.bluestatedigital.com
assinado por:ourrevolution.com

Our Revolution

Paulo Augusto,

There is an appalling humanitarian crisis happening in Yemen. Thousands of Yemeni children are dying due to the Saudi-led air war, which has been carried out with U.S. military participation -- even though Congress never authorized a war.

We must stop our government from backing conflicts in the Middle East. The U.S. should not help the corrupt and authoritarian Saudi regime wage an unjust war on the people of Yemen. We can’t let the Trump administration get away with massive military interventions without Congressional approval.

Call 1-833-STOP-WAR now to demand Congress stop funding Saudi Arabia’s bombing campaign in Yemen.
This is an urgent moment. There is a big, bipartisan push in Congress to end U.S. support for the Saudi-led air war, but we need your help. Our partners at Avaaz, MoveOn, and Win Without War have been leading the fight, along with Senator Bernie Sanders, Senators Mike Lee (R-UT), and Chris Murphy (D-CT), and progressive Rep. Ro Khanna.

Call 1-833-STOP-WAR now to demand Congress stop funding Saudi Arabia’s bombing campaign in Yemen.
This is our chance to end the reckless and inhumane wars in the Middle East. 

Our constitution requires Congressional authorization to wage a war, but Trump never got authorization for the war in Yemen.
It’s time for Congress to act as a check against the Trump administration’s irresponsible militarism.

Thanks for everything you do!

In solidarity,

The Team at Our Revolution
PAID FOR BY OUR REVOLUTION
PO Box 66208
WASHINGTON, DC, 20035

Not authorized by any candidate or candidate committee. Our Revolution is a 501(c)(4) organization. Donations to Our Revolution are not deductible as charitable contributions for Federal income tax purposes. All donations are made to support Our Revolution’s general mission and are not designated for any specific activity.
PO Box 66208, Washington, DC 20035

Thursday, March 22, 2018

"President Trump meets with the Crown Prince

   
      President Trump has virtually stabilized the Middle East in less than a year. Fantastic!!!! His four predecessors were sleazy politics. 

The American people were cheated by dishonest professional politicians. 

They were not patriots. 
They were pockets with high titles. Enough corruption!!!!

WE WILL MAKE BIG AMERICA AGAIN! God Bless Trump and the USA!

Unfortunately this time we are with BRAZIL LAST –

IS IT POSSIBLE TO CHANGE?
YES!
WITH THE REPUBLICAN SOCIETOCRATIC REGIME, WE WILL ARRIVE AT BRAZIL FIRST.

" President Trump meets with the Crown Prince 
As the United States continues to face threats from Iran and other sponsors of terror in the Middle East, Saudi Arabia remains one of America’s staunchest allies. This week, President Trump and Vice President Mike Pence met with Saudi Crown Prince Mohammed bin Salman in Washington.
President Trump and the Crown Prince discussed joint efforts to finalize new commercial deals that would support more than 120,000 American jobs. The Crown Prince also thanked the President for American leadership in defeating ISIS and countering Iran’s destructive actions across the Middle East.
The Administration is committed to a strong relationship with Saudi Arabia for years to come. President Trump said he looks forward to the visit of Saudi King Salman bin Abdulaziz Al Saud to the United States later this year."         https://www.youtube.com/watch?v=ykJXkcepiIQ
Let's go to strengthen the rich get richer at the expense of everyone else and increase a Middle Class, to strengthen the STATE and the Worker welfare, with $ 15 / hr. Now, the bad newshttp://societocratic-political-regime.blogspot.com.br/2018/03/say-you-support-constitutional.html

                         


SAY YOU SUPPORT A CONSTITUTIONAL AMENDMENT OVERTURNING CITIZENS UNITED - SEE "Now, the bad news"

de:Bernie Sanders info@berniesanders.com
responder a:info@berniesanders.com
para:Paulo Augusto Lacaz <sccbesme.humanidade@gmail.com>
data:22 de março de 2018 13:03
assunto:Say you support a constitutional amendment overturning Citizens United
enviado por:bounce.bluestatedigital.com
assinado por:berniesanders.com

Bernie Sanders

Paulo Augusto -

First, the good news. On Tuesday, with your help, the progressive community won major victories in the Illinois Democratic primaries.

 As the Washington Post reported, "voters resoundingly rejected Chicago-style machine politics." Chuy Garcia, a strong progressive who worked with me during our presidential campaign, took on the Chicago Democratic machine and won a landslide victory in his primary election. He will, almost certainly, be the next congressman from the third district of Illinois.

Chuy also helped elect a number of younger progressive who we supported. 

Alma Anaya, 28, won her primary election for the Cook County Board of Supervisors. Beatriz Frausto-Sandoval, an immigration attorney, won her race for Cook County Circuit Court judge and Aaron Ortiz, a 26-year-old school counselor, won his race for the Illinois State House. Progressives also won a major victory when Joe Berrios, the chairman of the Cook County Democratic Party and current County Assessor, and one of the most powerful political figures in the state, lost his reelection bid to progressive candidate Fritz Kaegi.
Thank you all for bringing the political revolution to Illinois.

Now, the bad news. Late last month, the Koch Brothers and their network committed to spending up to $400 million on the 2018 election as a thank you for the Republican Party's tax cuts for the rich, and "to change the trajectory of this country."

Given this news, I thought it was an appropriate time to ask the question that the media and most politicians won't ask: Who are the Koch brothers, what do they want and what are some actions we can take to stop them?

As you may know, the Koch brothers are the extreme right-wing "libertarian" family. They are the third wealthiest family in the country - worth some $120 billion. They also, unbelievably, have more political power than either the Republican Party or the Democratic Party. As this country slides into oligarchy and, as a result of Citizens United, we see one family not only making huge campaign contributions but establishing think tanks, appointing university chairs and creating a number of organizations in almost every sphere of American political life. 

Their goal: make the very rich richer at the expense of everyone else.

Not only did they help pass the Republican tax bill - which will provide them with about a billion dollars a year in tax breaks - they are also working aggressively to move toward the privatization of the Department of Veterans Affairs, Social Security, Medicare and public education. In fact, they want to repeal virtually every piece of major legislation passed since the 1930s designed to protect the elderly, the children, the sick, the poor and the environment.

Now, it's hard for me to understand how you could have almost $100 billion and feel the desperate need to lower your taxes, or to take from those who are struggling, so you can have even more.

 I would think that with that much money you just might be able to get by. But given the news of their projected campaign spending, it doesn't appear that they are satisfied. Their greed demands more, more and more. They never stop.

What the Koch brothers and their friends want is to spread their unique vision of "freedom" in America. They want to dismember government so as to give Americans the "freedom" to live in poverty working for $3 or $4 an hour without health care, without childcare, without a pension, without the ability to afford to send their kids to college and without any hope that their children will have a higher standard of living than they do.

They also want to end - not cut - but an end, Social Security, Medicare, and Medicaid. One of the Koch brothers even once ran for president on a platform of "the eventual repeal of all taxation."

Now, this isn't personal for me. I don't know the Koch brothers, but I do know this: the Koch brothers and billionaires like them have bought up the private sector and are now well on their way to buying up the government.

 And I can assure you, sisters and brothers, they aren't spending that money with the interests of working families, women and seniors in mind - they are doing it to elect candidates who will make the rich richer and everyone else poorer.

Let's be clear: Money dominates everything that goes on in Congress. Wall Street, the pharmaceutical industry, the coal and oil companies, agribusiness and the rest of corporate America spend billions every year not just on campaign contributions, but also on lobbying. That is why we have a government that represents the 1 percent and ignores the needs of almost everyone else.

Do you want to know why we pay the highest prices in the world for prescription drugs, and why there are no regulations preventing the drug companies from selling their products for any price they want? 

It might have something to do with the fact that the pharmaceutical industry is one of the most politically powerful industries in the country and spends endless amounts of money on lobbying and campaign contributions.

In Washington, you get what you pay for, and the result is that the desires of the rich and powerful are well-attended to. The pain of working families is ignored.
This is the rigged economy held in place by a corrupt system of campaign finance that we talked about on our campaign. And it is just as important to take it on today as it was in 2015 and 2016.

If we are serious about creating jobs, gun safety, about climate change and the needs of our children and the elderly, we must be deadly serious about campaign finance reform. And Congress must know you are committed to this fight:


The Koch brothers understand the importance of politics. Meanwhile, people who work for low wages, have no health insurance and live in inadequate housing don't see a connection between the reality of their lives and what government does or does not do.

Showing people that connection is a very big part of what a truly progressive movement has to do because it is impossible to bring about real social change in this country if people are not involved in the political process.

Our vision for American democracy should be a nation in which all people, regardless of their income, can participate in the political process, can run for office without begging for contributions from the wealthy and the powerful.
Our job is not to think small in this pivotal moment in American history.

We must pass a constitutional amendment to overturn Citizens United. We need legislation that requires wealthy individuals and corporations who make large campaign contributions to disclose where their money is going.
 And more importantly, we need to move towards the public funding of elections.

The need for real campaign finance reform is not a progressive issue. It is not a conservative issue. It is an American issue. It is an issue that should concern all Americans - regardless of their political point of view - who wish to preserve the essence of the longest-standing democracy in the world, a government that is supposed to represent all of the people and not just a handful of powerful special interests.

And that starts with overturning the disastrous Citizens United decision:

What we showed in our presidential campaign - in a way that can change politics in America forever - is that you can run a competitive national grassroots campaign without begging millionaires and billionaires for campaign contributions.

That is what we must demand of our elected leaders: a complete rejection of their influence on campaigns. And that starts with making your voice heard.

In solidarity,

Bernie Sanders


Paid for by Friends of Bernie Sanders
(not the billionaires)
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Saturday, March 10, 2018

PARECER SOBRE A PODRIDÃO EM PARTE DO JUDICIÁRIO


Militares silenciam diante do empreguismo do governo Temer



Prezados,

Não conheço o autor. É mais um artigo/manifesto/documento que recebo colocando em dúvida o patriotismo das Forças Armadas (FFAA).

Já tive respostas na disciplina, na obediência à Constituição - ainda que nem o Supremo Tribunal Federal (STF) a obedeça - e com outras explicações.

Acreditem-me que não quero acreditar na corrupção dos comando maiores nem dos comandos regionais, divisionais ou departamentais das FFAA.

Mas corrupção, todos sabemos, não se dá apenas pelo dinheiro.

Tive conhecimento, de quem não posso duvidar da palavra, que a "mala de dinheiro" recebida pelo General Kruel, então no Comando do II Exército, para aderir ao movimento de 31 de março, não foi dos "empresários paulistas".

Este foram os "mulas" (transportadores de drogas). O dinheiro veio dos Estados Unidos da América (EUA) e com ameaça.

Portanto sei que há sempre a possibilidade do mal maior.

Mas me pergunto e a todos: qual o mal maior que a extinção da Pátria?
Transformar o Brasil numa Líbia ou num Iraque. Países que constam das relações internacionais mas não mais existem, não tem FFAA nacionais, mas milícias, polícias e grupos armados de representatividade local ou de economias ilícitas.

É isto que querem para o Brasil?

O tempo joga contra nós.
Adiar a destituição desta corja que tomou o governo é urgente.

E nada mais simples do que dizer ao corrompido judiciário que deve antecipar as eleições para o meio do ano e nenhuma, rigorosamente nenhuma, pessoa que esteja respondendo, em qualquer instância ou juizado, por crime de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, corrupção passiva (recebedor) ou ativa (corruptor), associação criminosa, tráfico de droga, envio de recursos para o exterior por cambistas, os próprios cambistas, e os demais crimes contra a pessoa e a economia nacional poderão participar das eleições seja como candidatos seja como apoiadores ou financiadores.
Já será um belo passo, sem descumprir a democracia, pois se estará apenas, em grave crise, antecipando as eleições, como o fazem os países europeus, por exemplo.
Pedro Augusto Pinho – pedroaugustopinho@hotmail.com

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9 de Março de 2018 

Os países parceiros do Brasil assistem, perplexos, o comportamento entreguista do governo Temer. Os vira-latas remanescentes do governo de FHC, que encontraram terreno propício neste governo resultante de um golpe, estão entregando, em apenas dois anos, para o capital estrangeiro, em especial para os Estados Unidos, o que sobrou da privataria tucana.

E os traidores infiltrados nos três poderes estão transferindo para as mãos do Tio Sam a Petrobrás fatiada, o pré-sal, a Eletrobrás, a Embraer, a indústria de carne, a base espacial de Alcântara, parte da Amazônia e o nosso espaço aéreo, entre outras coisas.

A dominação norte-americana, no entanto, é muito mais ambiciosa, pois pretende, também, o controle de nossas Forças Armadas. Há um antigo projeto do governo dos Estados Unidos de transformar as Forças Armadas dos países da América Latina, especialmente do Brasil, em milícias, deixando para o seu exército a defesa do território continental. O primeiro grande passo para isso já foi dado, com a intervenção no Rio de Janeiro, que transformou o nosso exército em policia.

Aparentemente a perseguição ao ex-presidente Lula faz parte desse projeto de dominação norte-americana, pois foi durante o governo petista que o Brasil se libertou das garras da águia, tornou-se independente, pagou o que devia ao FMI, tornou-se credor daquele fundo e da grande nação do Norte, conquistando o respeito e a admiração do resto do mundo. Passou a ombrear-se com grandes potências como a Rússia e a China, integrando com elas e mais a Índia e a África do Sul o BRICS, um bloco poderoso que causou profundas preocupações ao governo dos Estados Unidos diante da aproximação, aos seus adversários, do maior país da América do Sul. 
A prisão de Lula, portanto, tramada pelos traidores infiltrados sobretudo no Judiciário e na mídia, é de vital importância para os objetivos de dominação norte-americana, porque visa a impedir o líder petista de voltar ao Palácio do Planalto, o que poderia frustrar os planos do Tio Sam. 

O que surpreende, nisso tudo, porém, é a aparente indiferença de nossas Forças Armadas, que parecem de acordo com esse entreguismo explícito.

Na verdade, nunca se viu nenhuma manifestação de militares das três armas sobre as privatizações de nossas estatais, nem mesmo quando FHC vendeu, a preços de banana, a Vale do Rio Doce, o que significou privatizar o subsolo brasileiro. 

E ainda agora, com a farra entreguista do governo Temer, sobretudo com a venda da Embraer, uma empresa de importância estratégica para a soberania do Brasil, as Forças Armadas continuam em silêncio, o que pode ser interpretado como uma aprovação tácita das ações entreguistas do presidente golpista.

Não se ouve sequer um gemido nem mesmo diante da iminente entrega da base de Alcântara, no Maranhão, ao governo norte-americano. As negociações para isso, iniciadas no governo de FHC e interrompidas no governo Lula, foram retomadas pelo então chanceler José Serra, nas mesmas bases do contrato original, que foi barrado na Câmara pelo deputado Waldir Pires, do PT, porque transformava a área da base em território norte-americano, onde nenhum brasileiro poderia entrar.

Se a entrega se confirmar os americanos terão em Alcântara uma segunda Guantânamo e de lá nunca mais sairão.

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde a questão foi analisada, aprovou, em outubro de 2001, o relatório do deputado Waldir Pires, que excluiu todas as cláusulas lesivas aos interesses nacionais, entre elas o controle total das áreas de Alcântara pelo governo americano, o direito dos técnicos daquele país de inspecionarem qualquer área sem aviso prévio ao governo brasileiro, a proibição para a Alfândega brasileira inspecionar o material norte-americano que ingressasse em território nacional e também, a proibição para que o Brasil recolhesse e estudasse os escombros decorrentes das falhas de lançamento de foguetes. 

E mais: o Brasil só poderia aplicar os recursos decorrentes do contrato de arrendamento onde os americanos indicassem. É como se o dono de um imóvel só pudesse empregar o valor dos aluguéis onde o inquilino mandasse. Um absurdo! E o governo entreguista de Fernando Henrique concordou com essas imposições dos norte-americanos. 

O único deputado que votou contra o relatório de Waldir Pires, que eliminou essas excrescências do contrato, foi Jair Bolsonaro, o que significa que ele é favorável à entrega de Alcântara aos americanos conforme os seus interesses e exigências.

O fato é que a base espacial de Alcântara faz parte do pacote a ser entregue aos Estados Unidos por sua participação no golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e colocou Michel Temer no poder. 
Segundo o jornalista Brian Mier, em artigo publicado em "BasilWire", Temer vem fazendo a sua parte entregando aos estrangeiros o controle de diversas áreas do Brasil como, por exemplo, na informática, hoje nas mãos da Microsoft. 

O presidente golpista assinou decreto isentando de impostos, no montante de cerca de FR$ 1 trilhão, além da Microsoft, também a Monsanto, a Boeing, a Chevron e a Shell, todas beneficiadas com o golpe. "O que elas tem em comum?", pergunta Mier e ele mesmo responde: "São todas membros corporativos da Américas Society/Council of the Americas (AS/COA) que apoia políticas de austeridade e governos de direita na América Latina desde sua fundação por David Rockefeller, nos anos 1960". 

Ele informa ainda que a revista "Américas Quartelys", da AS/COA, de circulação mundial, publicou sete reportagens sobre o Brasil, uma delas apresentando o pessoal da Lava-Jato como super-heróis e o juiz Sergio Moro como um dos caça-fantasmas.

E revela as estreitas ligações de Rodrigo Janot e Sergio Moro com a AS/COA, que os convida regularmente para palestras em Nova York, onde foram homenageados no último dia 2. Nos EUA os dois estão em casa.

RIBAMAR FONSECA  
Jornalista e escritor



Monday, March 5, 2018

A PRECEDÊNCIA DA SOBERANIA E DA CIDADANIA

   
     Meus caros leitores talvez não gostem desta minha confissão. 

   Primeiro devo afirmar que não há como contestar o emérito sociólogo e analista político Emir Sader quando trata da polaridade: esquerda/direita.

  Em toda parte, em todas as eras, sempre houve os que eram a favor do poder existente, contra as mudanças, em especial se modificassem o poder e sua composição – a direita.

 Do outro lado, os incomodados com a orientação e composição excludente do poder, o combatia e propunha inovadoras soluções – a esquerda. 

Mas não considero a principal opção, a ser feita por nós, hoje, a escolha entre os sistemas capitalista ou socialista.

Entendo que a primeira questão que temos é sobre a conquista da soberania nacional e, simultaneamente, como construir a cidadania.

Permitam-me discorrer e explicitar estes objetivos, mostrando sua importância no mundo atual, o mundo dominado pelas finanças, pela banca.

O que é soberania?

Poderia responder simplesmente que é a capacidade de decidir sem restrições ou condicionamentos. Mas há um pouco mais de complexidade. Principalmente no mundo de múltiplas influências.

De início, uma questão: a dívida permite soberania?

Consideremos o ambiente internacional. 

Ninguém questiona o poder militar e econômico dos Estados Unidos da América (EUA). Mas o Presidente Donald Trump está recebendo uma série de reações de parceiros, aliados, até de suas colônias, por ter adotado a taxação para importação de aço e de alumínio.

E, observe, caro leitor, ele cumpre o prometido em sua campanha eleitoral, independentemente de seus polêmicos pronunciamentos, que a mídia submissa ao sistema financeiro (banca) busca fraudar, mas está obtendo êxito.

Ele quer tornar os EUA uma potência industrial, gerar emprego no País, no que diríamos, recuperar o país dos anos 1950. A oposição da República Popular da China (China), da Federação Russa pode ser esperada e natural, estão competindo, mas da Comissão Europeia, dos governos alemão e francês, nem tanto. São parceiros e aliados. 

O que se dirá do subserviente governo golpista brasileiro.

A soberania é condição a ser construída e não é fácil. Os avanços que o Brasil já obteve – diria desde os governos militares após Castello Branco – foram desfeitos a partir do momento em que a banca passou a dirigir o País.

Questão crucial para soberania é o desenvolvimento e o controle tecnológico. 

Em especial nas tecnologias do empoderamento nacional no século XXI: 

nuclear, informática, aeroespacial e energética.

 Fomos muito mais longe do que estamos hoje. 

Reconquistar e avançar nestes conhecimentos vai além da área acadêmica, embora indispensável. Precisa unir esforços nas funções estatais e criar o parque industrial que permita, sem controles e restrições estrangeiras, decidir e crescer.

Darei um exemplo, ocorrido nos anos 1980. A Petrobrás tinha seu centro de processamento de dados (CPD) específico para área de exploração de petróleo. Este centro trabalhava com computador alugado a empresa estadunidense. A evolução da sísmica, com levantamento de dados tridimensionais, exigiu um computador com novos e maiores recursos. Foi negociado com o fabricante e, como é óbvio, a empresa que vivia da locação de seus equipamentos teve todo interesse em manter o cliente com receita ainda maior. No momento de celebrar o contrato veio o veto dos EUA. Apenas firmando um protocolo e franqueando o CPD a emissários do governo estudunidense o contrato seria firmado. 

Ninguém me tira da cabeça que foi aí que começou toda a espionagem eletrônica na Petrobrás que municiou, na área administrativa, o agente Moro na criação da Lava Jato e destruição da engenharia brasileira.

Como vemos, a soberania é mais do que um discurso e desfile de tropas.

 Também não se obtém apenas estatizando todos os recursos hídricos e minerais do País.

 Exige um preparo nacional – técnico, político, econômico, de amplo conhecimento de todos – e, como é absolutamente claro, o controle dos recursos naturais brasileiros e a existência do parque industrial que dê autonomia ao País em todas as áreas: das forças armadas, da saúde, da alimentação, da produção e distribuição de energia, do transporte, dos bens estratégicos.

 Considero um absurdo que nenhum equipamento de informática (como já tivemos com os minicomputadores) seja fabricado no Brasil, com tecnologia e mão de obra nacionais.

Também a soberania, no mundo onde o mais importante império é o da banca, do sistema financeiro, não é um subornável Banco Central nem o domínio privado das finanças nacionais que permitirá sua consolidação nem efetivação. 

O sistema financeiro privado nacional, nunca com permissão para o estrangeiro, terá parcela mínima para definidas operações e sempre sob a forma de concessão, revogável.

Retomando o recente caso Trump, quando o porta-voz de uma empresa de bens de consumo sueca é capaz de fazer ameaças – “estamos congelando nossos investimentos (nos EUA)” – vê-se quantas vertentes devem ser administradas para manter a soberania.

A soberania é de tal relevância que deveríamos ter uma vice presidência dedicada unicamente a sua coordenação, integração.

 Também, pela relevância de recursos e necessidade de articular as ações, a Amazônia mereceria um Ministério, no mínimo uma Secretaria Nacional, dentro do rol de órgãos gestores da soberania.

Incluo na soberania as relações exteriores. 

Os exemplos dos EUA e da China, de manterem um país fechado para se desenvolver, ficam cada vez mais difíceis, talvez impossíveis.

 A soberania estaria exatamente na participação nos foros internacionais, nos organismos plurinacionais e não ficar atrelado a uma ideologia ou a um patrão.

 O secretário de Estado de Dwight D. Eisenhower, John Foster Dulles, disse “um país não tem amigos ou inimigos, tem interesses”.

 Só a suprema ignorância coloca o Brasil como agressor a vizinhos sulamericanos ou qualquer outro país por questão de opção política. Mesmos questões humanitárias são complexas pois não se invadem países, reconhecidamente agressores no Oriente Médio, quando estes interessam aos Impérios e à banca.

Passemos à construção da cidadania.

Primeiramente devo esclarecer que a sociedade evolui, há um processo civilizatório, como bem descreveram Nobert Elias, Darcy Ribeiro e outros sociólogos, antropólogos, estudiosos da sociedade humana. Portanto, as condições de cidadania também vão ganhando contornos diferentes, em especial quando problemas gravíssimos, a fome em especial, ficam superados.

O modelo que adoto é uma adaptação de trabalhos da filósofa estadunidense Nancy Fraser (há em português, o artigo “Reconhecimento sem ética?, na coletânea organizada por Jessé Souza e Patrícia Matos, “Teoria Crítica no Século XXI, Annablume, SP, 2007).

Construir a cidadania, como se infere da expressão, é um trabalho permanente que vai sendo alterado, não apenas pelo atendimento de algumas metas, mas pela própria evolução das demandas civilizatórias. Distingo três blocos de ação no projeto. Não há, entre eles hierarquia nem precedências; são todos importantes e devem ser desenvolvidos concomitantemente.

Um bloco denomino: existência.

 É o conjunto de ações que garantem a vida digna de todos os habitantes nacionais.

 Os escravagistas adoram menosprezar o “bolsa família”, mas se calam com os penduricalhos dos membros do judiciário, extremamente onerosos e indignos num país de R$ 954,00 de salário mínimo. Na existência, além dos recursos monetários para alimentação e vestuário, estão a saúde, com a prevenção às doenças – onde estão os projetos de saneamento básico – e o tratamento das enfermidades, a habitação – um aprofundamento dos programas habitacionais criados nos governos Lula e Dilma – o transporte urbano e o laser.

Outro bloco, a consciência, inclui os letramentos de todas as ordens, do conhecimento da língua, das ciências, dos esportes, das culturas e o importantíssimo letramento social, que fará do cidadão um ser consciente de si e do outro.

A consciência também avança na qualificação ou capacitação técnica para que o cidadão possa ser realizar profissionalmente – não apenas industrial, político e administrativo, mas artístico e criador.

O terceiro bloco é a vocalização. 

Este bloco não só exige os instrumentais pertinentes, que o desenvolvimento da informática soberana permitirão, como radical mudança na comunicação de massa brasileira.

 Hoje prevalece o modelo comercial, privado, o que leva à desinformação e à campanhas nitidamente antinacionais.

Apenas como sugestão a debate, todo país seria coberto por três sistemas de gestão para as comunicações de massa, nas transmissões radiofônicas e televisivas: 

o oficial, dos órgão executivos e legislativos, os únicos que tem o respaldo da representatividade popular; 

o público, no modelo das redes públicas e comunitárias de comunicação, na forma de fundações sem fins lucrativos, e minoritariamente, não podendo dispor de mais do que um quinto da audiência, o comercial privado.

Um país soberano e cidadão teria condição de escolher seu sistema político, seu sistema de governo, suas instituições. 

E, como acentuei, com a dinâmica própria de uma civilização que se sofistica, sempre no sentido da  inclusão e da fraternidade.

 Uma civilização pela paz, onde a violência só ocorre por exceção.

Utopia? 

Não, consciência. Mas o mundo se transforma com administradas utopias.

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado