Thursday, May 18, 2017

NEM RIMA NEM SOLUÇÃO PARA ESTE VASTO MUNDO


Artigo de Pedro Augusto Pinho
pedroaugustopinho@hotmail.com

Prezados Amigos


 Com a distância que a idade e as dívidas me permitem ter do nosso cotidiano, fico deliciado com o barata tonta que a classe média, burguesa e desinformada, recebe a notícia que seu herói Gilmar Mendes tirou o perigosíssimo José Dirceu da cadeia Lava Jato.
 Sim porque tirar da prisão o médico assassino, que na sequência seria fugitivo, ou o banqueiro, que provocou e ainda provoca danos financeiros ao Brasil, ou segurar por 17 meses um processo de cunho moralizador para as eleições, além de absolver sem julgar qualquer tucano de alta plumagem que lhe caia pelo sorteio (!) de um processo, nada disso se lhe afigurava grave.

 Mas José Dirceu, condenado explicitamente sem provas, na palavra da colega de Gilmar, isto é imperdoável.

E, assim, batendo panelas para destruir o País que os viu nascer, e onde provavelmente viverão seus filhos e netos, esta burguesia já não sabe como lidar com um Presidente denunciado pelo emissor do cheque que o corrompera, com a maioria de seus ministros acusados de corrupção e entregando as riquezas e produções nacionais para estrangeiros num saldão que arruinaria qualquer casa comercial.

Não existe apenas a má fé de quem só olha o umbigo. Há a ignorância, pela instrução que não teve, o preconceito de tudo, em especial de todos, que não esteja em seu círculo, e pela desinformação que acompanha suas poucas leituras ou seus programas de televisão.

Vou provocar com a citação de um livro de memórias, perfeito para o que está nos acontecendo. Seu autor é um herói nacional. Infligiu, com memoráveis combates, a primeira grande derrota que os Estados Unidos da América (EUA) tiveram após a II Guerra Mundial. Os vietcongs de Ho Chi Minh foram responsáveis pela segunda grande derrota, para ficarmos no continente asiático.

 “Quando o destino do país estava em risco, sucessivos governantes feudais, impotentes e corruptos e que habitualmente professavam o servilismo às grandes potências, estavam completamente envolvidos em pugnas sectárias as quais passavam a controlá-los”. “Quem poderia defender e cuidar do país quando até a guarda dos palácios se confiava aos exércitos estrangeiros?”

Kim Il Sung, avô do atual governante da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), a Coreia do Norte, escreveu pouco antes de falecer estas memórias, agora com tradução para o português: No Transcurso do Século: Memórias volume 1, Instituto de Amizade Brasil  Coreia, São Paulo, 2012.

A História da Península Coreana nos ensina que nos séculos que a Dinastia Ri governou o país sua política e seu ócio o arruinaram irrefreavelmente. Ao fim do século XIX, o Japão inicia sua ocupação da Península, com o beneplácito dos EUA. Em 1905 é firmado, por ministros do Imperador Kojong, o Tratado de Ulsa ou Eulsa, pelo qual o Japão assume efetivamente o controle de toda península. Em 29 de agosto de 1910, o Japão anexa a Coreia. Bravos coreanos, desde 1866, lutavam pela expulsão dos estrangeiros, especialmente os japoneses. Mas só após a II Grande Guerra, com a derrota do Japão, e da Guerra da Coreia (1950-1953) os países ficaram livres da ocupação japonesa. Foi mais de meio século de opressão, assassinatos, extorsões, apropriação de produções agrícolas e minerais, uso de mão de obra escrava que o Japão deixou na Coreia.  
  
Estamos para viver esta situação.

Os que se informam fora das mídias coloniais já perceberam o aparelhamento para a Primavera Latina (expressão do jornalista francês Thierry Meyssan).

 As tropas dos EUA, que o golpista governo permitiu que se estabelecessem na Amazônia Brasileira, fato inédito em nossa história, serão o agente provocador, com as tropas de dois governos da banca – Colômbia e Peru.

 Elas invadirão a Venezuela, em nome da democracia (!). Dando então inicio ao conflito que levará à destruição de Estados Nacionais Latinoamericanos. Analistas identificam que esta primavera, tal qual as árabes, eliminará lideranças nacionais, promoverá lideranças locais ou regionais, com estreitos objetivos de poder. Líbia e Iraque terão suas versões nas Américas Central e do Sul.

E o que farão as Forças Armadas do Brasil? 

Assistirão passivamente a destruição do Brasil? 

Continuarão acreditando no saci pererê da corrupção petista? Pois as tucanas e do PMDB não provocam mais do que murmúrios. 

E não verão o inimigo agredindo o País?

Este é mais um artigo que procuro chamar a atenção de meus prezados leitores para o passo que a banca dará, aqui no Brasil, na América Latina e em outras partes do mundo, para eliminar os Estados, criar a terra de ninguém, como no norte da África, e passar para a etapa seguinte: reduzir a 500 milhões a população mundial.

Mas se isto não é o petebismo pelego ou o sindicalismo comunista ou o petismo corrupto, então não faz mal. 

As pessoas morrem mesmo, não é?

Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado 
pedroaugustopinho@hotmail.com

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