Prezados,
Não conheço o autor. É mais um artigo/manifesto/documento que recebo colocando em dúvida o patriotismo das Forças Armadas (FFAA).
Já tive respostas na disciplina, na obediência à Constituição - ainda que nem o Supremo Tribunal Federal (STF) a obedeça - e com outras explicações.
Acreditem-me que não quero acreditar na corrupção dos comando maiores nem dos comandos regionais, divisionais ou departamentais das FFAA.
Mas corrupção, todos sabemos, não se dá apenas pelo dinheiro.
Tive conhecimento, de quem não posso duvidar da palavra, que a "mala de dinheiro" recebida pelo General Kruel, então no Comando do II Exército, para aderir ao movimento de 31 de março, não foi dos "empresários paulistas".
Este
foram os "mulas" (transportadores de drogas). O dinheiro veio
dos Estados Unidos da América (EUA) e com ameaça.
Portanto sei que há sempre a possibilidade do mal maior.
Mas me pergunto e a todos: qual o mal maior que a extinção da Pátria?
Transformar
o Brasil numa Líbia ou num Iraque. Países que constam das relações
internacionais mas não mais existem, não tem FFAA nacionais, mas milícias,
polícias e grupos armados de representatividade local ou de economias
ilícitas.
É
isto que querem para o Brasil?
O tempo joga contra nós.
Adiar
a destituição desta corja que tomou o governo é urgente.
E nada mais simples do que dizer ao corrompido judiciário que deve antecipar as eleições para o meio do ano e nenhuma, rigorosamente nenhuma, pessoa que esteja respondendo, em qualquer instância ou juizado, por crime de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, corrupção passiva (recebedor) ou ativa (corruptor), associação criminosa, tráfico de droga, envio de recursos para o exterior por cambistas, os próprios cambistas, e os demais crimes contra a pessoa e a economia nacional poderão participar das eleições seja como candidatos seja como apoiadores ou financiadores.
Já será um belo passo, sem descumprir a democracia, pois se estará apenas, em grave crise, antecipando as eleições, como o fazem os países europeus, por exemplo.
Pedro
Augusto Pinho – pedroaugustopinho@hotmail.com
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9
de Março de 2018
Os países parceiros do Brasil assistem, perplexos,
o comportamento entreguista do governo Temer. Os vira-latas remanescentes do
governo de FHC, que encontraram terreno propício neste governo resultante de um
golpe, estão entregando, em apenas dois anos, para o capital estrangeiro, em
especial para os Estados Unidos, o que sobrou da privataria tucana.
E os traidores infiltrados nos três poderes estão
transferindo para as mãos do Tio Sam a Petrobrás fatiada, o pré-sal, a
Eletrobrás, a Embraer, a indústria de carne, a base espacial de Alcântara,
parte da Amazônia e o nosso espaço aéreo, entre outras coisas.
A dominação norte-americana, no entanto, é muito
mais ambiciosa, pois pretende, também, o controle de nossas Forças Armadas. Há
um antigo projeto do governo dos Estados Unidos de transformar as Forças
Armadas dos países da América Latina, especialmente do Brasil, em milícias,
deixando para o seu exército a defesa do território continental. O primeiro
grande passo para isso já foi dado, com a intervenção no Rio de Janeiro, que
transformou o nosso exército em policia.
Aparentemente a perseguição ao ex-presidente Lula
faz parte desse projeto de dominação norte-americana, pois foi durante o
governo petista que o Brasil se libertou das garras da águia, tornou-se independente,
pagou o que devia ao FMI, tornou-se credor daquele fundo e da grande nação do
Norte, conquistando o respeito e a admiração do resto do mundo. Passou a
ombrear-se com grandes potências como a Rússia e a China, integrando com elas e
mais a Índia e a África do Sul o BRICS, um bloco poderoso que causou profundas
preocupações ao governo dos Estados Unidos diante da aproximação, aos seus
adversários, do maior país da América do Sul.
A prisão de Lula, portanto, tramada pelos traidores
infiltrados sobretudo no Judiciário e na mídia, é de vital importância para os
objetivos de dominação norte-americana, porque visa a impedir o líder petista
de voltar ao Palácio do Planalto, o que poderia frustrar os planos do Tio
Sam.
O que surpreende, nisso tudo, porém, é a aparente
indiferença de nossas Forças Armadas, que parecem de acordo com esse
entreguismo explícito.
Na verdade, nunca se viu nenhuma manifestação de
militares das três armas sobre as privatizações de nossas estatais, nem mesmo
quando FHC vendeu, a preços de banana, a Vale do Rio Doce, o que significou
privatizar o subsolo brasileiro.
E ainda agora, com a farra entreguista do governo
Temer, sobretudo com a venda da Embraer, uma empresa de importância estratégica
para a soberania do Brasil, as Forças Armadas continuam em silêncio, o que pode
ser interpretado como uma aprovação tácita das ações entreguistas do presidente
golpista.
Não se ouve sequer um gemido nem mesmo diante da
iminente entrega da base de Alcântara, no Maranhão, ao governo norte-americano.
As negociações para isso, iniciadas no governo de FHC e interrompidas no
governo Lula, foram retomadas pelo então chanceler José Serra, nas mesmas bases
do contrato original, que foi barrado na Câmara pelo deputado Waldir Pires, do
PT, porque transformava a área da base em território norte-americano, onde
nenhum brasileiro poderia entrar.
Se a entrega se confirmar os americanos terão em
Alcântara uma segunda Guantânamo e de lá nunca mais sairão.
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde a
questão foi analisada, aprovou, em outubro de 2001, o relatório do deputado
Waldir Pires, que excluiu todas as cláusulas lesivas aos interesses nacionais,
entre elas o controle total das áreas de Alcântara pelo governo americano, o
direito dos técnicos daquele país de inspecionarem qualquer área sem aviso
prévio ao governo brasileiro, a proibição para a Alfândega brasileira
inspecionar o material norte-americano que ingressasse em território nacional e
também, a proibição para que o Brasil recolhesse e estudasse os escombros
decorrentes das falhas de lançamento de foguetes.
E mais: o Brasil só poderia aplicar os recursos
decorrentes do contrato de arrendamento onde os americanos indicassem. É como
se o dono de um imóvel só pudesse empregar o valor dos aluguéis onde o
inquilino mandasse. Um absurdo! E o governo entreguista de Fernando Henrique
concordou com essas imposições dos norte-americanos.
O único deputado que votou contra o relatório de
Waldir Pires, que eliminou essas excrescências do contrato, foi Jair Bolsonaro,
o que significa que ele é favorável à entrega de Alcântara aos americanos
conforme os seus interesses e exigências.
O fato é que a base espacial de Alcântara faz parte
do pacote a ser entregue aos Estados Unidos por sua participação no golpe que
destituiu a presidenta Dilma Rousseff e colocou Michel Temer no poder.
Segundo o jornalista Brian Mier, em artigo
publicado em "BasilWire", Temer vem fazendo a sua parte entregando
aos estrangeiros o controle de diversas áreas do Brasil como, por exemplo, na
informática, hoje nas mãos da Microsoft.
O presidente golpista assinou decreto isentando de
impostos, no montante de cerca de FR$ 1 trilhão, além da Microsoft, também a
Monsanto, a Boeing, a Chevron e a Shell, todas beneficiadas com o golpe.
"O que elas tem em comum?", pergunta Mier e ele mesmo responde:
"São todas membros corporativos da Américas Society/Council of the
Americas (AS/COA) que apoia políticas de austeridade e governos de direita na
América Latina desde sua fundação por David Rockefeller, nos anos
1960".
Ele informa ainda que a revista "Américas
Quartelys", da AS/COA, de circulação mundial, publicou sete reportagens
sobre o Brasil, uma delas apresentando o pessoal da Lava-Jato como super-heróis
e o juiz Sergio Moro como um dos caça-fantasmas.
E revela as estreitas ligações de Rodrigo Janot e
Sergio Moro com a AS/COA, que os convida regularmente para palestras em Nova
York, onde foram homenageados no último dia 2. Nos EUA os dois estão em casa.
RIBAMAR
FONSECA
Jornalista e escritor
INTERVENÇÃO JÁ - http://societocratic-political-regime.blogspot.com.br/2017/09/intervencao-ja-set-2017-com-comentarios.html
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