Artigo de: Fábio St Rios - 09/09/2018 -
EXÉRCITO CONTRA O POVO: Villas Bôas prova que boca aberta fica cheia de mosca.
Embora as declarações do General Villas Boas, comandante do exército, sejam envernizadas com alguma suavidade, principalmente no início de suas falas, tendo conclusões absolutamente destrutivas e autoritárias, não escondem o quão as Forças Armadas pouco, ou nada aprenderam com a destruição da própria imagem quando se tornaram o único poder do estado no golpe de 1964. Hoje, ao Estadão, um General que era tido como moderado, perdeu a oportunidade de ficar calado, provando que “boca aberta fica cheia de mosca”.
Como em todos os momentos da história recente do pós-golpe, Villas Boas surge como chefe de um quarto ou quinto poder do estado, uma espécie de novo Poder Moderador, no estilo século XIX, quando o imperador exercia essa função, avalizando ou não a ação de qualquer poder. Esse comportamento arrogante, insuflado por meia dúzia de idiotas e o próprio governo Temer, quando entregou o Rio de Janeiro aos militares, trouxe essas anomias em um estado fundamento, não pela legalidade mas, pelos compadrios e rapapés.
“O pior cenário é termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira. A Lei da Ficha Limpa se aplica a todos.” Disse o General.
No estado de comadres, se valoriza pouco a compreensão de que alguém pode ser alvo de uma injustiça. Aliás, se alguém é eleito sub judice, é sinal de uma justiça mais preocupada em não cometer danos irreversíveis por uma “possível” injustiça, que qual sinal de ilegalidade. Por esse ponto de vista, a visão de Villas Boas é uma afronta a constitucionalidade, já que o ordenamento jurídico prevê que uma pessoa permanece inocente até que seu processo seja considerado transitado em julgado, menos Lula. Mais ainda, o tal “sub judice” significa a manutenção do estado democrático de direito, fato que o exército não compreende em sua lógica de “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
O judiciário não é militar, ao menos, ainda.
O judiciário não é militar, ao menos, ainda.
Relativo ao caso do ataque a Bolsonaro, suas declarações sobre o fato de que o país deu um passo perigoso para atitudes pessoais que afrontam a conformidade e a harmonia entre os cidadãos, abordando que o exército já viesse prevendo, observando e se comportando como uma espécie de “oráculo” da matrix brasileira, traz mais preocupações ainda. Afinal, seria uma atribuição do exército efetuar análises sociológicas ou antropológicas para possíveis ações pró-ativas no estado brasileiro?
Cabe ao exército algo além do constituído pelo povo, o de ser “pau mandado” da democracia? São essas as perguntas fundamentais que devem ser feitas nesse momento.
Cabe ao exército algo além do constituído pelo povo, o de ser “pau mandado” da democracia? São essas as perguntas fundamentais que devem ser feitas nesse momento.
Quanto à compreensão pessoal do cidadão militar Villas Boas, ele tem o direito de pensar o que quiser, falar o que quiser, desde que não seja na condição de General e comandante o exército.
É aqui que se retoma a lógica do primeiro parágrafo. Quando há um defunto podre, incluindo a carcaça da democracia, a boca aberta se enche de mosca e a boca fechada, ao menos, evita que o cheiro dos mortos, torturados e desaparecidos saiam pelos jornais igualmente mortos.
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PARA SUBSTANCIALIZAR O CONTEÚDO
DESTE ARTIGO, EU PAULO AUGUSTO LACAZ, POSITIVISTA DO SÉCULO XXI, ANEXO UMA
SÉRIE DE OUTROS ARTIGOS PARA MOSTRAR A REALIDADE ATUAL DO EXÉRCITO E DOS DEUS GENERAIS, COM RARAS EXCEÇÕES; COMO POR EXEMPLO O PATRIOTA E NACIONALISTA GEN.
ANDRADE NERY - andradenery@uol.com.br BEM COMO OUTROS ASSUNTOS CORRELATOS.
CONHEÇA SEU EXÉRCITO
NO AGUARDO DE NOTÍCIAS, DESEJO-LHES,
SAÚDE, COM RESPEITO E FRATRENIDADE,
PAULO AUGUSTO LACAZ
PRESIDENTE
SCCBESME HUMANIDADE
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